segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Quando O Pra Sempre Acaba


Quando temos um amor que ficou no passado, mas que o consideramos o ideal, que não ficamos juntos por culpa do mundo, que cada um foi pro seu lado sem motivo nenhum...
Alguns já devem ter tido esse pensamento, de amor do passado que, provavelmente, teria dado certo se não fosse o "se"...
Há um ditado que diz que tudo que nos pertence junto de nós permanece. Não gosto muito de ditados não, e esse eu acho duvidoso.
Tem um outro ditado que diz que se não deu certo não era pra ser. Também discordo.
Quando queremos algo, claro que lutamos, claro que teremos, independente do "se".
Quando não dá certo, certamente uma das partes não queria, e a outra lamenta por anos a fio a perda da oportunidade de um amor pra sempre.
E se afastam...
Cada um segue sua vida, e, mesmo uma das partes não tendo se esforçado para que tudo acontecesse, ainda crê que aquele amor do passado sobrevive.
E um dia, talvez por conspiração, ou, eu acredito que seja, para resolver essa pendência e continuar seguindo em frente, há o reencontro.
Tudo volta à tona, todas as lembranças, sentimentos não vividos, mas imaginados, sonhados...
E a esperança de renovar aquele amor do passado se faz viva.
E morre logo a seguir.
São outras pessoas, outras vidas, outros assuntos, outros objetivos, outras paixões.
Talvez a maturidade não deu espaço aos sonhos joviais e eternos.
A maturidade é cruel às vezes. Nos priva de sonhar lá na frente, de imaginar a eternidade... A realidade toma conta de tudo e acabamos admitindo que não é bem assim agora.
Agora não dá mais...
E dói...
E dói menos que naquela época da separação por causa do "se". Maturidade ingrata! Por que não permite sonhar lá frente de novo?
Porque naquela época não era amor. Era paixão. E paixão cega todo mundo. E éramos cegos um pelo outro, química absurdamente incontrolável, faíscas nos olhares e borboletas no estômago. Quem nunca?
Tudo bem! A maturidade nos sacode e nos esfrega na cara que podemos ter e ser o que quisermos, mas nem tudo nos é favorável.
Uma palavra mal interpretada e tudo vai por água abaixo.
Será que eu nunca havia prestado atenção nesse detalhe, meu Deus do céu?
Não, naquele tempo havia apenas a jovialidade e fome de viver intensamente tudo que estava ao alcance. E o que não estava, usávamos escada pra alcançar. Simples.
E os pensamentos de uma união nessa fase borbulham e morrem na praia.
Não era pra ser porque nenhum dos dois queria. Não era forte suficiente pra sustentar o sentimento. Nem era sentimento, era juventude. O distante se torna incógnita na vida. E o "se" se fortalece até o reencontro.
Que bom!
Acho que todo mundo deveria resgatar aquela paixão da juventude e constatar que foi melhor assim, que ninguém queria nada, só paixão mesmo, por isso cada um seguiu seu caminho. E o melhor de tudo, está tudo bem como está.
Uma paixão morta. Lembranças boas, vida que segue.
Se assim foi escolhido, tudo bem!

2 comentários:

  1. Vim te agradecer o carinho por lá e dizer que faz bem ter amigos aqui! Lindo isso! bjs, tudo de bom,chica

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  2. Olá, querida amiga Clara!
    O 'se' é incondicional que nos faz perder tempo muitas vezes, bom mesmo é viver presente e deixar de lado o que poderia ser e não foi...
    Seja muito feliz e abençoada!
    Bjm de paz e bem
    https://espiritual-marazul.blogspot.com.br/

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