O dia já clareando e o calor me fez levantar bem cedo da cama.
Caminhei até o terraço de minha cobertura no Leblon e ao longe vi o sol nascer, todo majestoso; a brisa ainda fresca, e o sol que daqui a pouco queima minha pele.
Fiquei olhando o horizonte, sentindo aquela brisa no rosto e o cheiro de café e pão, vindos das padarias lá de baixo, na avenida.
Como é lindo o Rio de Janeiro!
Caminhei até o terraço de minha cobertura no Leblon e ao longe vi o sol nascer, todo majestoso; a brisa ainda fresca, e o sol que daqui a pouco queima minha pele.
Fiquei olhando o horizonte, sentindo aquela brisa no rosto e o cheiro de café e pão, vindos das padarias lá de baixo, na avenida.
Como é lindo o Rio de Janeiro!
A brisa, ora forte, ora suave, balançava minha camisola branca de cetim, escondendo apenas as partes do tronco, e mostrando, às vezes, o fio dental de renda.
Nessa hora viajei, imaginando voar por sobre o mar azul, ainda calmo, com apenas alguns surfistas que se atreviam a enfrentá-lo tão cedo.
Nem reparei que você vinha ao meu encontro, sem fazer barulho, como um gato querendo sua presa, todo enrolado no lençol, com um sorriso nos lábios e aqueles olhos azuis que doem a alma de tão límpidos. É como ver o mar, como diz a canção; azuis que mudam de tom quando o tempo muda de cor. O corpo não muito musculoso, mas perfeito, as coxas um pouco grossas, moreno bronzeado e uma evidência que destacava com um branco da marca da sunga. Meu homem!
Foi se aproximando, abriu os braços e vi que estava nu, sedento por me tocar.
Me abraçou por trás de forma que também me cobriu com o lençol, me beijou o pescoço, a nuca, os ombros, me deixando toda arrepiada... me disse coisas carinhosas nos ouvidos: - linda, você é linda demais; te quero; te amo. Segurei o lençol que ainda nos cobria, de forma que suas mãos ficassem livres para percorrer o meu corpo quente.
Começou a tocar meus seios, minha barriga e enfiou sua mão dentro de minha calcinha. Não me contive, joguei a cabeça para trás e me entreguei. Respiração ofegante; gemidos; sussurros... Você apenas afastou minha calcinha, levantou minha perna, me abraçou forte e eu me entreguei... Como é bom isso!
Neste momento me esqueci da bela paisagem, daquele horizonte que acordava, do barulho dos carros, do perfume dos pães e do café na padaria. Apenas nós dois naquele terraço, isolados do mundo, e mesmo o sol que já me cutucava com seus raios não me fez sair do transe do prazer, da loucura do desejo, do amor...
Continuou me beijando a nuca, a orelha, a boca, até que não aguentamos mais; um gemido mais intenso e depois um relaxamento... ainda ficamos abraçados, nos beijando, nos declarando, nos decorando cada parte do rosto, cada detalhe, cada respiração ofegante que aos poucos voltava ao normal, o coração disparado, quase não cabendo dentro do peito... e nós dois ali, em pé, tendo como única testemunha aquela brisa suave, ainda fresca, de uma primavera quente, sedutora... avassaladora... como nosso prazer, como o nosso amor....
Lindíssimo teu conto.Adorei!beijos,chica
ResponderExcluirObrigada, Chica!
ExcluirBeijos
Olá.
ResponderExcluirAdorei seu blog e tudo que vi por aqui.Parabéns.
Até mais
Obrigada!
ExcluirVolte sempre então!
Beijos
Clarice.. como sempre seus contos são perfeitos..
ResponderExcluirQue nos levam a viajar em pensamentos..
Parabéns minha linda.. uma escritora maravilhosa..
Eu adoro ler o que escreve porque sempre coloca a alma nas palavras e isso é bom, porque nos prende de uma forma gostosa.. chegamos ao fim do texto com uma facilidade..
Adorei.
Um beijo carinhoso e um dia especial viu?
Obrigada, querida!
ExcluirFico muito feliz com suas palavras, afinal escrevemos pra vcs!
Beijos
Bom dia!
ResponderExcluirTerno, sensual e envolvente.
Ato que declama amor.
Amor que respira o Ato!
Abraços
Bom dia, Simone!
ExcluirObrigada pelo lindo comentário!
Beijos!
Muito bom conto ! Leitura deliciosa! Parabéns.
ResponderExcluirObrigada, Faruka!
ExcluirVolte sempre!
Abraços