Minha mãe conta que quando eu era pequenininha e tinha que sair e me levar, era um Deus nos acuda! Eu sempre dava um jeito de me soltar da mão dela e sair correndo. E ela chamava, chamava e eu continuava correndo.
Num desses dias, após virar a esquina de uma rua com uma descida enorme, larguei sua mão e saí em disparada! Ela correu atrás e não me alcançou. E logo mais adiante, tinha uma rua, que com certeza eu atravessaria correndo. Diz ela que ficou apavorada, mas parece que uma luz tocou-lhe: ela me chamou e gritou bem alto: - Tchau, vou embora! - e por um milagre, parei de correr, olhei para trás e a vi indo embora. Na mesma hora, voltei, chorando, desesperada por ficar sem minha mãe.
Foi um alívio para ela! Mas se enganou quando pensou que eu tinha aprendido a lição.
Sempre, sempre, ainda criança, bastava eu tomar banho e colocar uma saia azul marinho rodada, com bordados de fita na barra, que foi feita pela minha madrinha e que eu adorava, pronto! Lá ia eu fugir para a casa de minha avó que ficava no outro quarteirão. Quando mamãe se dava conta, já estava bem perto da casa.
E mesmo depois de mais crescidinha, eu sempre sumia do nada! Ia brincar na casa de uma tia, que ficava na mesma quadra, com minhas primas. Lá era uma paraíso para mim! Pés de frutas diversas como jabuticaba, jambo, banana, goiaba, tamarindo e uma outra, de casca dura e por dentro o fruto verde, que parecia um veludo... como é mesmo o nome, gente? Ah, me lembrei: jatobá. Sem falar nas coisas gostosas que minha tia fazia, coisas simples, como o "fingido", que nada mais era a massa de pastel frita, mas sem recheio, que tomávamos com café.
Mas isso é assunto para um outro post, porque que infância boa que eu tive!
Uma ótima semana para todos!!!
Minha irmã também "fugia", sempre...
ResponderExcluirE ela tem um jeito parecido com o seu, o mesmo tipo de pessoa, parece...gente que gosta de sair correndo...rs
Giu
Lindas recordações e tu eras danadinha,rsrs beijos,chica
ResponderExcluirOi flor!!!!
ResponderExcluirAdorei a sua história!
Eu fui uma criança medrosa. Nao saia sozinha nem no portão!
Beijos
Selma
Oi, Clara!!Bom Dia!!!
ResponderExcluirNossa, que conto LINDO!:)
Tô aqui emocionada!Como é bom relembrarmos os tempos felizes da nossa infância!
Essa menina fujona me lembrou uma passagem da minha infância de qdo eu fugia pra casa dos vizinhos!!!rsrsrs
Minha mãe tinha que me "amarrar" no pé da cadeira enquanto lavava roupa, senão, já viu, eu fugia!rsrsr
Pra vc também!Uma linda e abençoada semana!
Beijos!
Olá!!!
ExcluirProcurei um blog seu pra fazer uma visita. Não tem? Se tem, coloca o link aqui pra mim?
Beijos e ótima semana!
Oi, Clara!Boa Tarde, Amiga!
ExcluirEu não tenho um blog!:(
Infelizmente, não dispondo de muito tempo pra cuidar de um !Tá tudo corrido demais nesse momento!
Qdo eu criar um, te passo o link, sim!:)
E a semana voou!!:)Nosso Dia tá chegando!rsrsr
Beijão!
Muito divertido o conto / crônica Clara.
ResponderExcluirEu sou hiperativo até hoje, então penso que possa imaginar, talvez por este motivo eu tenha precisado de duas mães, porque uma só não ia dar conta. ahaha.
Obrigado por visitar o Lisérgicos e gostei de saber que não estou "sozinho" sobre não querer expor meus escritos a pessoas muito próximas. Creio que isto acabaria criando uma espécie de bloqueio (é inevitável não nos preocuparmos um pouco com o julgamento de pessoas do nosso convívio) e não me sentiria livre para escrever como me sinto agora.
É como você comentou, eles não sabem e nem precisam saber.
=> CLIQUE => Escritos Lisérgicos...
Eu era o contrário da Clara, quieta no meu mundo de faz de conta. Alheia a tudo ao meu redor, inventando histórias. E sempre na sombra da minha mãe... engraçado como as crianças logo mostram o seu caráter em coisas tão pequenas.
ResponderExcluirGostei muito do seu texto. E quem não gosta do colo da vovó?
Beijos, uma doce semana
Ruthia d'O Berço do Mundo
OI TUDO BEM !!
ResponderExcluirOI ADOREI SEU BLOG JÁ ESTOU SEGUINDO PODERIA POR GENTILEZA ME SEGUIR (PARTICIPAR DO SITE), E CLICAR NO G+ . MEU BLOG É :- http://brechodosul.blogspot.com.br , VAI DAR UMA OLHADINHA SERÁ UM PRAZER EM RECEBER
OBRIGADA AGUARDO SUA GENTILEZA
MARCIA REGINA - DESCULPE-ME A LETRA GRANDE MAS SOU DEFICIENTE ESPECIAL
Jambo!!! Que delícia quanto tempo não ouço falar dessa fruta!
ResponderExcluirAi fiquei nostálgica agora!!
Que ótima lembrança você me trouxe.
Bjo
Oi Clara!!!! Acho que também fui meio fujona. Minha mãe conta que eu passava por debaixo do portão (acredita?) e ia pra rua. Quando ela percebia eu já tinha aprontado muito.
ResponderExcluirClara,eu adorei seu relato da infancia!Posso levar pro Recanto?Eu tb tenho boas lembranças de um pé de jatobá que tinha na casa da minha avó!Vc me trouxe de volta aqueles momentos de brincadeira,subir em arvores,pisar no jatobá pra quebrar a casca e lambuzar ao comer....rss...bjs e meu carinho,
ResponderExcluirA lembrança da massa de pastel frita sem recheio também remete à minha infância!
ResponderExcluirOi Clara!
ResponderExcluirQue sapequinha heim? Belas recordações e que venham mais, adoro estas lembranças de infãncia.
Beijinhos e uma linda semana!
Oi Clarinha,
ResponderExcluiradorei o post da sua infância. Pena que você não esteve com a gente na BC Fases da Vida.
Nunca pensou experimentar atletismo? Quem sabe essa corrida de fujona não seria vontade de correr maratona!
Sua mãe se saiu muito bem com a frase: -Xau, a mãe vai embora.
Beijinhos de boa semana.
Obrigada por ter ido lá no meu espaço deixar carinho.
Rute
Clara
ResponderExcluirSou sempre a tartaruguinha que tarda mas chega. A minha filha quando era pequenina sempre se desprendia de minha mão e também saia correndo. Tinha muito medo porque na época noticiava-se muito na mídia que pessoas roubavam crianças.
Quanto a minha infância era no sítio e não tinha perigo nenhum. Você me fez lembrar das jabuticabeiras, jambeiros e jatobás. Delícias que nunca esqueci.
Beijos.
Bah!Clara!!rsrsr
ResponderExcluirQue danadinha!!!Coitada da sua mãe...rs
Seguro sempre bem firme as mãos dos meus filhos, crianças são imprevisíveis!!E a minha menina é bem capaz de sair correndo!!!rsrs
Beijos!