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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Cabra Cega
Uma nova escritora no mundo... Sheila Ribeiro Mendonça ou simplesmente She, e seu Cabra Cega.
Fui contemplada num sorteio e terminei de lê-lo. E li rápido, sinal que o livro é bom, já que tenho, ultimamente, uma certa deficiência de ler livros. Eu divago e me perco, e tenho que voltar tudo para ler de novo e prestar mais atenção. Mas esse não, foi rápido e rasteiro. Em poucos dias eu li, acho que em 2 semanas. Um fato importantíssimo para mim Uma superação.
A história é de um casal jovem, ele médico, bem sucedido, e, psicopata. Gustavo. A moça, Clara, de boa família, meiga, que aos poucos vai caindo nas artimanhas do marido e se sujeita às agressões verbais e corporais, sempre que Gustavo se acha contrariado.
Ele, como muitos homens hoje em dia, que talvez agora damos o nome de psicopatas, pensam ser donos de pessoas e viram bicho quando não são obedecidos.
Talvez o medo de perderem, talvez por não saberem perder, talvez por maldade mesmo ou por doença.
É difícil julgar uma mulher que se sujeita à essa atitude. Isso vai acontecendo e o medo é inevitável. Medo de morrer, medo de apanhar, medo de fugir, medo de enfrentar, medo de mudar e reverter o jogo. Mas a vida não é um jogo, a vida é uma vida e não tem volta.
Quantas vezes, todos os dias, temos nos noticiários, homens ciumentos que matam as esposas, companheiras, namoradas? E temos o hábito de pensar que só acontece com o vizinho. Não! Às vezes o vizinho somos nós mesmos. Daí o medo, o terror, o pânico.
Geralmente são pessoas acima de qualquer suspeita, bem sociáveis, até dóceis com a sociedade, mas com quem mais tinha que ser amável, acaba matando, nem que seja aos poucos. Matar por amor? Ou viver por amor?
Acho que a mulher vive sabe-se lá quanto tempo assim, por amor à própria vida, ou dos filhos, ou por não ter como se sustentar.
No livro de Sheila, são pessoas bem sucedidas, famílias estruturadas, mas que Gustavo, por ser obsessivo por Clara não admite nem que ela respire sozinha. Chega ao ponto de trancá-la em casa, sem telefone, sem comunicação com ninguém, além de afastá-la de tudo e de todos, apenas ficando com um confortável lar. Lar? Isso sem falar na agonia da família, no desespero dos pais e amigos quando ficam sabendo o que Clara passa.
Hoje em dia, com a Lei Maria da Penha (11.340/06), e com o disque denúncia 180, parece que melhorou muito. Mas só melhorou, não corrigiu o problema.
Cabra Cega é para ser lido de uma vez só, de uma única tacada, de tão aflitos que ficamos em saber como vai terminar a história.
Ah, tá certo! Outra deficiência minha; eu tenho o péssimo hábito de ler o final e depois voltar para o começo. Acho que sou ansiosa e não aguento esperar. Mas o final é surpreendente, ou não!
Mas quem conta isso é a Sheila, e não eu!
Tem um link aqui no blog do lado direito, só clicar para saber como adquirir o livro.
Sheila, parabéns!
Muitos outros virão, com certeza!
Um lindo presente ganhaste! E a Sheila escreve muito bem e tenho ouvido ótimas críticas dese livro dela! beijos às duas,chica
ResponderExcluirAhhhhhhh! Minha querida! Ler essa sua resenha é a comprovação de que proporcionar essas emoções ao leitor não tem preço que pague. Pra quem AMA escrever saber que o trabalho "solitário" de criar uma história, lá no mundinho da gente entre a nossa cabeça e o computador, pode, depois de publicada, mudar algumas coisas, ou afagar, ou emocionar, ou até mesmo deixar o leitor numa agonia danada pra ler o livro todo logo, pra mim só faz confirmar que eu vim nessa vida pra isso. Até os leitores que não gostam do livro, ou que mudariam algumas coisas, ou que apontam algumas falhas me faz ver que é isso mesmo, aperfeiçoar para melhorar. E é por isso que eu te digo: sim, outros livros virão. Mas escrever definitivamente não é só sentar e escrever, sabe? É preciso pesquisar, estudar o assunto que já escolhemos, e junto com a criatividade ir moldando uma nova história até ela ficar pronta para ser publicada. Então, ano que vem o novo livro chega!
ResponderExcluirObrigada pelo carinho e fico muito feliz que Cabra Cega tenha sido uma leitura importante e que tenha te ajudado a ler um pouco mais rápido.
Tenho recebido tantos e-mails emocionantes com as pessoas contando os seus sentimentos ao lerem o meu livro, eu não fazia ideia de que iria aprender tanto. E aprendo diariamente com cada feedback que recebo, obrigada!
Beijo, beijoooo e carinhos!
She
Aproveito a oportunidade também para usar o seu espaço para agradecer o carinho da Chica aí em cima, beijo, beijo querida! ;)
ResponderExcluirSinceramente nunca ouvi falar , mas se voce disse que o livro é bom , deve ser mesmo .Se for ruim depois me aguenta , rsrsrsr....
ResponderExcluirBx.
Oi Clara querida,
ResponderExcluirÉ muito bom ganhar livro. Se o livro é interessante melhor ainda! Sobre suas reflexões, as mulheres já avançaram nos desfazimentos dos nós aprendidos e vividos desde sempre, mas há muito por caminhar até que os homens e mulheres sejam educados e aprendam desde criancinhas o respeito ao outro, seja de que sexo for.
Girassóis nos seus dias. Beijos.
Clara ainda não tive o prazer de ler o livro da Sheila, mais fiquei curiosa deve ser bom mesmo...Ja li o da Adriana vargas que ganhei no blog dela., O voo da estirpe, muito bom mesmo.Ótima semana cheia de coisas especiais e muitas energias positivas nos seus dias. Beijos grande!
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