sexta-feira, 31 de maio de 2013

Alguém Que Te Faz Sorrir


Projeto Bloínquês - 16ª Edição Solte o Verbo
Tema: Alguém Que Te Faz Sorrir.
Querem participar também? Cliquem AQUI!

Eu confesso que sou uma pessoa bem humorada, risonha, besta... Palhaça mesmo. Mas fiquei pensando em alguém que faz rir. Ultimamente estou um pouco azeda, não achando muita graça nas coisas e muito menos nas pessoas.

No dia a dia não tenho muito contato com gente, porque fico a maior parte do tempo em casa, trabalhando. E minha principal distração, além de meus cachorros, é a internet.

Quando sabemos usar é uma maravilha! Quanta gente de todo tipo, todo humor, todo tudo de variedade.

E tem o facebook. E resolvi usá-lo para diversão. E tem umas pessoas que me dão alegrias sempre. E ultimamente uma dessas pessoas que faz parte de minhas amizades é o Mário Terenzi.

Eu posso estar na maior TPM, no maior xororô que é entrar, dar uma rolagem no feed e pronto! Lá está ele com suas piadinhas. Pode ser cópia de outros posts, pode ser piada exclusiva, não importa. Tudo o que ele posta eu fico imaginando a cara dele e fico imaginando ele nos imaginando lendo as palhaçadas que ele escreve.

Não o conheço pessoalmente nem tenho contato de um bate-papo. Apenas ele escreve e eu morro de rir.

Parece que ele fica o tempo todo, o dia inteiro, pesquisando algo para transformar em piada.

"Ando muito carente.
Agora há pouco, chamei o elevador.
Quando ele chegou, eu disse:
- Você veio mesmo.
Choramos."


"Você está contando uma história e percebe que ninguém está prestando atenção.
Aí você olha para baixo e vai diminuindo a voz até parar.
Quem nunca?
"


"- ESPELHO, ESPELHO MEU...
- Véi, nem precisa terminar, existe sim, tá?
"


"Eu estava numa agência bancária quando um assaltantes entrou e gritou:
- TODO MUNDO NO CHÃO!
Como eu permaneci em pé, ele me perguntou:
- VOCÊ NÃO OUVIU? TODO MUNDO NO CHÃO!
Eu respondi, na lata:
- Eu não sou todo mundo.
Rimos muito.
Levei dois tiros
."

 
"Resolvi doar os órgãos da minha ex-namorada, mas a família dela não aceitou de jeito nenhum.
Disseram algo como "espera ela morrer primeiro" ou coisa parecida.
Egoístas..."


"Aquele momento em que um ônibus para do lado de outro ônibus e todos se olham..."

"Você não pode nem dizer "eu te amo" que a pessoa já vai logo achando que você está interessado nela.
Aff..."
 


"Fui a uma lanchonete e a moça que estava do meu lado não sabia o que pedir.
Sugeri que ela pedisse a paz mundial.
Nos abraçamos e choramos muito."
 
Sim, eu sei, nem são tão engraçadas assim. Foi o que eu disse: fora do mural dele perde um pouco a graça. A gente lê e olha para aquela cara... Eu morro de rir!

Sim, eu sou uma besta mesmo e rio de coisas que não tem nada a ver.

O que seria da vida se não existissem pessoas bem humoradas e que espalham alegria de uma forma ou de outra por onde passam? Mesmo sendo virtual?

Obrigada, Mário, por você me fazer rir principalmente quando tenho vontade de chorar.


 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Caminhando


Como você caminha? Digo caminhar e não ir para um determinado lugar. Caminhar por caminhar...

Muitas vezes caminhamos como se estivéssemos num deserto, sem olhar em nada e sem enxergar nada a nossa volta. Isso é bom, porque pensamos, solucionamos e até concluímos algum problema.

Eu tenho o hábito de caminhar rápido, quase uma maratona. Tenho pressa sempre. Desaprendi a passear, andar devagar, esperar os que estão à frente no seu ritmo. Sou afobada!

Mas estou aprendendo a ser mais calma, a ter mais paciência quando estou andando pelas ruas. Uma coisa que sempre fiz foi observar tudo. Então esse deserto da foto acima nunca fez parte de minha vida. Gosto de observar as pessoas, as casas... Cada detalhe que nem percebemos... Os pássaros que ficam no meio fio, nunca sozinhos e de vez em quando cantando. Um som que ninguém ouve. Há também os prédios,... Já ficaram olhando as últimas janelas dos prédios? Já viram alguém lá de cima olhando para baixo?

E os carros? Prestam atenção? Não se estão correndo ou devagar demais, mas a cor, a sujeira, a placa... Quando vejo uma placa de uma outra cidade, fico pensando o que teria trazido a pessoa para cá, para minha cidade.

Coisas simples, bobas, mas que existem, estão ao nosso alcance da visão e que não percebemos por pura e simplesmente acharmos que vivemos num deserto, sem nada por perto, sem ninguém nos enxergar e se preocupar. Um pontinho vivo numa imensidão do Universo.

É estar só estando acompanhada.

Do mesmo modo que observo as pessoas também sou observada por alguém. Alguém ou muitos sabem que existo, que estou aqui e sabem que estou viva. E imaginam a mesma coisa que eu imagino das pessoas.

É interessante ver por esse modo. Talvez a pessoa que está ao seu lado se sente num deserto, mesmo estando com você. Talvez ela tenha tanto a lhe falar, a contar, a compartilhar, mas tudo é tão apressado que não dá para "perder" tempo com futilidades. Não, não são futilidades, é vida. E como é bom compartilhar a vida! Seja com marido, mulher, filhos, amigos, pais, enfim, com as pessoas que vivem a nossa volta e nem percebemos.

Paciência para ouvir, só ouvir. Tolerância para entender que cada um é de um jeito, cada um encara um problema de uma forma, suporta uma dor de acordo com sua sensibilidade. Uns sofrem menos, outros riem mais, não importa. Cada vida é única e não se deve comparar vida com vida. Se algo lhe aflige, se algo lhe sufoca, é a sua vida e merece consideração. Sem falar em futilidades, mas não concordo muito com o termo de quem só sofre quando tem alguma doença grave, que devemos olhar o sofrimento dos outros antes de reclamar alguma dor. Cada um tem que passar por situações e é claro que lamentamos uma enfermidade ou uma perda, mas o sofrimento é individual e não se compara com nada, porque o ser humano é único. Se tem que chorar, chore, se tem que sorrir, sorria, mas cada um com sua dor, com sua alegria, sem comparar com a dor ou alegria de outra pessoa.

Por outro lado também sofremos e nos alegramos com a dor e a alegria do outro. Compartilhamos esse sentimento.
 
Ninguém e nenhum objeto, apesar de toda a tecnologia, consegue dimensionar um sentimento. Porque ele é único em cada pessoa. Só Deus nos entende...

Sei que muitos não vão concordar. Sim, cada um tem sua opinião também e os comentários são todos bem-vindos.

domingo, 26 de maio de 2013

Uma Imagem, 140 Caracteres - 8ª Edição


Um lugar desse, uma praia dessa e eu com cólicas! Maldita Eva que pecou no paraíso!


Participando da Blogagem Coletiva do Blog Escritos Lisérgicos.

Ótimo domingo para todos!


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Poema Para Todas as Mulheres


Um pouco de Vinícius de Moraes...

Poema Para Todas as Mulheres

No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza, não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! Teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pelos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha, quero o colo de Nossa Senhora!

Antologia Poética - Vinícius de Moraes


Um ótimo fim de semana para todos!


Por gentileza, participem de uma pesquisa, do lado direito do blog? Obrigada!


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Liberdade

15ª Edição - Solte o Verbo - Tema: Liberdade

Participando do Projeto Bloínquês


Como muitos dizem por aí: liberdade é pensar o que quiser! Concordo, mas é um assunto tão amplo, tão complexo que acho que não conheço quem seja realmente livre.

De alguma forma estamos presos a alguma coisa, em algum momento, algum lugar, alguns objetos, não sei...

Não podemos fazer o que temos vontade porque o pensamento é livre, mas a vida tem suas restrições, seus bons modos e suas leis, então acabamos por só imaginar e sonhar. Às vezes os sonhos se realizam. Um pensamento livre e alcançamos o desejo, mas depois ficamos presos nesse sonho de alguma forma.

Quando eu era solteira tinha o sonho de sair de casa, morar sozinha, me virar, mas não tinha a liberdade de me sustentar, ou tinha e não queria... Bem, ainda estava presa ao conceito de que os filhos saem de casa só depois de se casarem.

Depois me casei e fiquei presa a uma união onde não podia nem sonhar em fazer o que tinha vontade. Entrou aí a responsabilidade de um lar, de cuidar de filhos, pagar contas etc.

Veio a separação e foi um alívio! Como é difícil estar junto de uma pessoa que não queremos, que não deu certo, que foi bom por um tempo mas acabou. É como uma gaiola com um pássaro dentro onde alguém abre a porta e o pássaro não sabe para onde voar. Foi assim que me senti quando me separei. Foi difícil, muito difícil e complicado, mas um alívio medonho. Não tinha mais aquela obrigação que tinha todos os dias com marido, cozinha, roupa lavada, passada, casa limpa. Eu podia fazer tudo na hora em que eu quisesse. Isso eu sonhava mas... Descobri que sou muito metódica. Continuei fazendo tudo como antes para minha surpresa. Só que sem marido por perto. Me senti livre, leve e solta. Só que continuei presa, de certa forma, à casa, aos filhos, à vida que levava. Tudo continuou como antes, com minhas limitações e obrigações.

Hoje acho que a liberdade é você se expressar como quer, defender um pensamento, uma opinião, uma certeza... Poder mudar de ideia se assim lhe convier, viver de acordo com seus princípios e suas escolhas sem se deixar influenciar por terceiros, afinal cada um sabe o melhor para si.

Então é isso.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Eu Sei Quem Você É


      Artur, depois de um dia agitado com cuidados com Maria da Graça, se deitou e logo a mulher o abraçou. Sabia que esse era um gesto involuntário, talvez um costume de mais de cinquenta anos de uma união de amor, respeito e cuidados um com o outro.

      Um dia, conversando com a mulher, notou que ela estava estranha, que esquecia as coisas e que não conseguia achar o caminho da cozinha para o quarto, deixando-a agoniada. Levou-a ao médico e o diagnóstico foi preciso: Mal de Alzheimer. Naquele dia não tinha ideia do que seria e do que viria pela frente, mas prometeu, em pensamento, mais uma vez, cuidar da mulher até seus últimos dias.

      Com o passar do tempo, mesmo medicada, Maria da Graça foi piorando, se esquecendo, lembrando de outras coisas do passado e chegou o dia em que não se lembrou de Artur. Ficava se escondendo dele atrás das portas ou então dentro do banheiro. Sorte que ele, por precaução, tirou todas as chaves das portas, deixando apenas a porta da frente que dava para a rua, trancada e com a chave em seu bolso. Sempre.

      Seus quatro filhos, todos homens, ajudavam no que fosse preciso, mas tinham suas vidas e seus problemas. Artur já estava aposentado e tinha todo o tempo para cuidar e vigiar Maria da Graça.

      Mesmo ela não se lembrando de nada, tratava-a com todo o amor de sempre, com toda a paciência e carinho. E quando ela ficava sentada olhando para o nada, ele se sentava ao seu lado e contava histórias, de um passado que ela agora desconhecia, mas que ele fazia questão de se lembrar sempre.

      Como no dia em que chegou em casa e seu filho mais velho já havia nascido com a ajuda de uma parteira, amiga de uma vizinha. Se assustou quando entrou no quarto e viu a mulher com o bebê nos braços a lhe sorrir. "Olha, bem, é homem!", dizia, com um sorriso lindo e olhos brilhantes de poder presentear o marido com um menino homem. Rafael. Um bebê rechonchudo e chorão, faminto e inquieto. Artur se acabou em lágrimas ao ver a bravura da mulher que escondeu as dores durante o dia inteiro, só para não perturba-lo no trabalho. Ela que preparou tudo, desde as roupinhas que colocaria no filho, até a bacia, a tesoura, os lençóis branquíssimos para poder acolher o recém chegado à vida.

      Enquanto contava essa lembrança, Maria da Graça ficava olhando o céu, os pássaros e apontava para eles, sorrindo. Depois olhava para Artur e dizia para que ele saísse de perto dela, que não o conhecia e queria que chamasse sua mãe Albertina. Artur pegava sua mão enrugada, acariciava e dizia que Albertina já estava vindo, que enquanto isso ele faria companhia para ela. Maria da Graça continuava a olhar os pássaros e a falar coisas desconexas, confusas e a rir sozinha.

      Os filhos até sugeriram que Artur internasse Maria da Graça em uma clínica especializada, com enfermeiras em tempo integral e médicos todos os dias. Artur não aceitou, pois ele era o marido e seria ele quem cuidaria da mulher. Ela não o conhecia mais mas ele sabia quem era aquela mulher. E assim foi feito.

      Nesse dia em que se deitou e Maria da Graça o abraçou, dormindo, ele ficou olhando para aquela pessoa tão indefesa e se lembrou de todos os cuidados que ela sempre teve com ele. Nunca lhe faltara nada, nunca discutiu nem contrariou-o. Não porque o obedecia, mas porque se entendiam até com os olhos, com os pensamentos. O que um queria, o outro concordava prontamente, sem discussão.

      E assim seria até que chegasse a hora da partida. Até que Maria da Graça fosse conhecer uma outra vida, ao lado da mãe que tanto chamava, dona Albertina. E esse dia, com certeza, levaria o coração de Artur, que ainda ficaria por aqui, esperando sua vez de dar adeus e ir ao encontro da amada, numa outra vida, quem sabe...

      Fim.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Kevin

Kevin - Blog Simples e Clara

- Kevin.... Kevin.... Keeeevin!
- O quê?
- O que é isto?
- Cadê?
- Isto...
- Parede.
- Estes rabiscos na parede, o que é isto?
- O Bob...
- Que Bob, Kevin?
- O Bob Ponja (Bob Esponja).
- O que ele está fazendo aqui?
- Brincando com o Patick (Patrick)...
- Quem trouxe ele pra cá?
- ??????
- Como ele veio parar aqui na parede da sala?
- Uma gente...
- Uma gente? Que gente, Kevin?
- Uma gente que mora lááááá no outro país...
- Outro país? Que país?
- Pai, sabe, aquele país que tem a casa do Bob Ponja, do Patick e do Lula Moluco (Lula Molusco)...
- E onde fica esse país?
- Pai, sabe aquele bacaxi que é a casa do Bob Ponja... E aquele buracãããoo do Patick e aquela outra casa do Lula Moluco... lá! E ele falou que vem aqui brincar de veeeeez em quando... e hoje é de vez em quando... e ele veio!
- E quem deixou eles virem aqui brincar na parede da sala?
- ??????? Uma gente...
- Kevin, essa uma gente não pode entrar aqui e trazer o Bob Esponja... entendeu?
- Por que?
- Porque ele tem a casa dele e tem que ficar na casa dele, lá tem os brinquedos dele, os amigos dele, o cachorro dele...
- Hahahahaha... pai, sabe o cachorro do Bob Ponja... ele não tem pernas e tem uma pedra nas costas...
- Kevin, entendeu o que o papai falou?
- Pai, sabe este Patick aqui... ele fica correndo e pegando umas bolinhas que ficam voando, pai... aí ele fala assim - ô Bob Ponja, vamo brincá? Daí ele veio brincar aí...
- Kevin, olha aqui pro papai... Não pode riscar a parede! Entendeu? Não pode riscar a parede!
- Táááá, pai...
- O que que foi?
- Eu vou ir fazer xixi....
- Então corre lá, rápido!
- Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee..... Bob Ponja, Bob Ponja, Bob Ponja, Bob Ponja....

Repeteco - Postagem do dia 10 de agosto de 2011


Um ótimo fim de semana para todos!




quarta-feira, 15 de maio de 2013

Angelina

Notícia do Uol, clique AQUI!


Linda, famosa, rica, talentosa, casada, mãe... e sensata! Não tem outra palavra para definir a atitude de Angelina Jolie.

Assustamos quando lemos uma notícia dessa. Tirar os dois seios por prevenção...

A mãe dela morreu com câncer de mama, e as chances dela desenvolver o câncer eram enormes. E pela sensatez, se preveniu antes que acontecesse o pior. Talvez nem aconteceria, mas o cauteloso morreu de velho (não é bem assim o ditado, mas esqueci as palavras certas).

Numa época em que se idolatra o corpo, super esculpido a cirurgias, academias e anabolizantes, uma mulher linda e que é símbolo sexual, se "mutila" para não correr o risco de passar pelo que a mãe passou.

Não sei se teria coragem, acho que não. Aqui no Brasil não se trata com prevenção e sim com doenças, e eu estou nesse grupo que só toma remédios quando a situação já está instalada. Um erro!

Um caso para se pensar, não só em câncer, mas em tudo, todas as doenças que provavelmente aparecem com a velhice, com o passar dos anos. Não custa nada levar um vida saudável, com bons hábitos alimentares, sem exageros, se cuidando, para garantir uma velhice sem sofrimentos, sem muitos remédios e sem fazer a família sofrer junto.

Parabéns, Angelina! Você sim é uma guerreira que dá valor ao que realmente merece valor.

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Bem, voltando para colocar esse link AQUI!. Então... como nada é por acaso e nada é de graça, tinha que haver algo de podre por trás de todo esse auê da Angelina. Famosa, rica... e quem diria, heim? Colaborando para amedrontar as mulheres da América. Leiam o texto que é muito interessante e cercado de informações que a gente nem imaginava. Em nossa humilde ignorância, não procuramos saber o que realmente há por trás de tudo isso. Leiam!

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Luma Rosa, na sua vasta sabedoria e cultura, deixou esse comentário aqui que foi de muita importância para completar o post.
Obrigada, Luma!

Oi, Clara!
Li o texto que ela publicou no New York Times e que foi repercutido aqui no Brasil. Acho que ela tomou uma atitude prática devida a alta porcentagem dela no futuro desenvolver o câncer de mama. Ela fez o exame de dna, que a maioria dos mortais não tem dinheiro para fazer. Ao constatar, retirou as mamas e já está com a mama reconstruída. Não vejo ato de bravura, já que muitas mulheres, mesmo sem ter câncer, faz procedimento quase igual. A diferença é o esvaziamento dos dutos mamários perto do mamilo. Corajosas são as mulheres que dependem do governo para atravessar essa doença quando ela é diagnosticada. Aqui no Brasil, como medida preventiva, os médicos indicam a mastectomia quando a mulher tem mais de 35 anos e tem histórico familiar de tumores na idade jovem.
A mídia alardeia porque ela é famosa. Se esse exame de dna fosse gratuito, aposto que todas nós iríamos entrar na fila para fazê-lo e ela não vai ficar mutilada, como escrevi acima, ela já está com a mama reconstruída e daqui 3 meses, sem cicatriz alguma.
Se eu soubesse que no futuro fosse desenvolver câncer de mama, lógico que iria retirar as mamas. Você não? 



Beijus,


segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Paz

Paz - Estado de calma ou tranquilidade. Ausência de perturbações e agitações.


Um momento que me dá profunda paz é quando vejo meus filhos dormirem. Não porque estão perto de mim, mas a tranquilidade do sono, a boquinha (já estão grandinhos) entreaberta, os olhos fechados mas mexendo a pupila para lá e para cá, é a paz que sinto através dos meus filhos.

Por que queremos tanto a paz? O que é a paz?

É fato que a paz está dentro de nós, mas o modo de vida que nos cerca, nem tudo escolhemos e certas coisas nos tiram a paz. Mesmo que não digerimos, não escutamos, deixamos para lá, é impossível ter uma paz absoluta.

Já imaginaram ter uma vida completa de paz, sem nada que atrapalhe ou perturbe? Seria bom? Acho que não. Os conflitos e os desafios nos fazem crescer, amadurecer e mudar o caminho. A paz também nos dá uma certa comodidade e isso não é bom. Se está tudo bem, por que mudar? E por que não mudar para ver se um outro caminho também nos proporcione paz, ou então um contentamento ou uma emoção?

Aquela velha frase "Em time que está ganhando, não se muda nada", não é tão confiável assim. Ninguém ganha o tempo todo e talvez por comodidade, o time espera morrer para depois pensar em mudança.

Eu digo que aqui na Terra não é lugar para se ter paz constante. Ninguém tem. Aqui é terra de conflitos, de aprendizagem, de lutas, de perdas e ganhos. E talvez na outra vida, para quem acredita nela depois da morte, também não acredito em paz. Sempre achei estranho a maioria dizer que quem morreu ganhou a paz. Como assim se ninguém sabe como é do lado de lá? Sim, é para confortar quem ficou e está sofrendo...

Acho que tudo o que acontece tem um propósito, querendo ou não e nem sempre escolhemos. As coisas acontecem como têm que acontecer, na hora determinada, no momento exato e geralmente quando menos esperamos. Para nos pegar de surpresa mesmo, para nos passar uma rasteira e rir da nossa cara e perguntar: "E aí, vai se virar como?" E acabamos nos virando de um jeito ou de outro.

Quando disse na primeira frase que sinto paz quando vejo meus filhos dormirem, é porque para quem é pai/mãe, é difícil sentir paz quando eles estão nesse mundo nem sempre justo e calmo..

Para quê queremos paz constante se é tão bom lutar e realizar algo que tanto sonhamos e queremos?

Esses dias eu repeti muito isso. Paz! Preciso de paz! Mas acho que não suportaria ficar em estado de paz por muito tempo. Sou muito agitada mentalmente. Minha mente trabalha ligada no 220 e paz é o que eu menos teria paciência. Eu mudaria essa frase para "preciso de paciência, muita paciência". Aí sim, seria mais meu jeito.

Ainda pensando, acho mais provável levarmos uma vida serena do que ter paz. A serenidade nos faz pensar e tomar a decisão mais sensata enquanto a paz nos faz ficar tranquilos demais para pensar.

Então, uma ótima semana para todos, com serenidade e muita paciência.




sexta-feira, 10 de maio de 2013

Ser Mãe


É nunca mais dormir um sono profundo, a noite toda...

É abrir mão de várias coisas e pegar outras tantas mãos para dar conta de tudo...

É chegar perto do pimpolho dormindo só para ver se ele está respirando...

É ter um sexto, um sétimo, um oitavo e todos os sentidos possíveis para poder entender o que diz uma coisinha fofa que só chora, mama, faz cocô e xixi e lhe faz derreter toda com um sorriso banguela...

É prever um possível tombo, uma dor, uma chuva, um frio, um calor, uma gripe, uma dor de barriga e mesmo assim não ser vidente...

É chorar quando sua cria dança quadrilha pela primeira vez na escola e a filmagem que teria que ficar perfeita, fica toda tremida...

É ter um beijo com poder de curar qualquer dor. E um sopro capaz de levar para bem longe o machucadinho sangrando...

É ter uma caixa repleta de bilhetinhos, cartinhas, papeizinhos de bala e chocolate, guardada como um tesouro intocável...

É se tornar um gravador e repetir tudo todos os dias, para aquela coisinha pequena e já tão dona de si...

É levar, buscar, levar de novo, buscar de novo, e tudo se repetir todos os dias...

É presenciar o primeiro beijo na boca, e ficar estática pensando como o tempo voou tão rápido...

É ver as asinhas do rebento crescerem, e começarem a esboçar um voo solo...

É chorar de alegria, de arrependimento, de dor, de preocupação, de saudade, de satisfação, de orgulho, de amor que transborda e não dá conta de caber dentro do peito...

É se sentir culpada por achar que talvez não tenha feito a coisa certa...

É sentir seu coração pulsar fora de seu peito...

É amar incondicionalmente, não importando se o parto foi normal, cesárea ou do coração...

Ser mãe é jamais deixar de sentir amor...


Feliz Dia das Mães!!!




quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Última Folha de Papel


Mais uma BC da Patrícia Gallis, do blog Café entre Amigos


Tema mais que interessante... Fiquei unsdias pensando, analisando e cheguei a uma conclusão. Sobre a vida.

"De tudo o que eu vivi, sorri, chorei, senti, o que realmente valeu a pena nessa vida foram os abraços apertados, os beijos carinhosos ou ardentes, as gargalhadas, o olho no olho e algumas palavras doces e verdadeiras, ditas e ouvidas.

O que também valeu a pena foram as horas olhando o por do sol, presenciar uma revoada de pássaros, uma caminhada pela praça, chupar manga se lambuzando toda, correr num campo aberto, descalça, atrás do filho, cantar bem alto, dançar, acreditar que existem mais pessoas do bem do que do mal, que existe caridade quando pedimos ajuda, que podemos mudar o mundo mudando o espaço em que vivemos, que gentileza e boa educação cabem em qualquer lugar e a qualquer hora, que o perdão é necessário e faz bem a quem perdoa, que a vida é um espelho e que nos mostra tudo aquilo que queremos refletir nele... E que o amor sempre vale a pena!

O resto... Ah, o resto é acidente, atropelo, desvio, curva... um tempero a mais na nossa existência."

Clara Lúcia






segunda-feira, 6 de maio de 2013

Amar o Próximo

Voluntários do Sertão

Um dia, um rapaz saiu do sertão da Bahia, lugar precário de tudo, e foi para o Sudeste. Se deu bem, prosperou em Ribeirão Preto e mesmo assim não ficou satisfeito. Queria agradecer de alguma forma por tudo o que conquistou, ajudando o povo de sua terra. Tudo começou com essa formiguinha chamada Doreedson Pereira, o Dorinho e hoje já é um projeto que deu certo, que atende milhares de pessoas carentes, em cidades sem nenhuma infraestrutura, gente humilde que aguarda ansiosa, uma vez ao ano, ser atendida por um mutirão de voluntários para cuidar de algo que não teria condições nem financeiras e nem de especialistas.


"Implantado em 2000 pelo empresário Doreedson Pereira, (Dorinho) o projeto iniciou distribuindo brinquedos e cestas básicas, em Condeúba e cidades vizinhas, no sertão da Bahia. Atualmente o programa realiza atendimento médico, odontológico, pequenas cirurgias, palestras, e distribui Kits de saúde e higiene pessoal.

Seu objetivo é promover assistência social, saúde, segurança alimentar, nutricional e promover o voluntariado com acompanhamento dos indicadores de transformação social. A ação é anual e a equipe de voluntários é composta por médicos de várias especialidades, dentistas, enfermeiros, psicólogos, pilotos, cozinheiros, motoristas, auxiliares administrativos e populares de boa vontade, liderados por especialistas das respectivas áreas.

A caravana é composta por caminhões, aviões, e vans que corta o país e realiza uma maratona de atendimento que dura uma semana e resulta na maior ação de saúde e cidadania do interior da Bahia."

Leia mais no link clicando AQUI

E mais esse link AQUI da EPTV de Ribeirão Preto, que é emocionante.

Um trabalho de formiguinha, um ajudando o outro a ajudar o próximo. Quem quer faz e não se discute. Vai atrás e, graças a Deus, gente boa e disposta é que não falta nesse mundo. As autoridades até tentam pegar uma rabeira na história, mas quem faz tudo é o povo caridoso que não mede esforços para ajudar quem precisa.

Vida longa aos Voluntários do Sertão!

 


sábado, 4 de maio de 2013

Esmalte e Saia Justa

Esmalte Ludurana Preto com Vermelho - Blog Simples e Clara

Tema da semana: Saia justa.

Quem nunca passou por uma saia justa e ficou constrangido com a situação? É muito chato, queremos sair dali o mais rápido possível, mas já está feito e então paciência.

No facebook, uma amiga postou uma foto lamentando que o amigo havia morrido assassinado. O rapaz era muito parecido com um famoso da TV, mas muito mesmo, parecendo irmão gêmeo. Era a cara do Rafinha Bastos, naquele tempo em que ele era engraçado, sabe? E foi naquela época em que ele começou a falar asneiras e grosserias ofendendo as pessoas. Eu pensei que essa minha amiga estava brincando, fazendo uma postagem assassinando o rapaz pelas besteiras que ele estava falando. E soltei uma gargalhada e fiz um comentário que não me lembro qual. E ela respondeu brava comigo, e com toda a razão. Depois que fui me dar conta de que o rapaz não era o Rafinha Bastos e sim o amigo querido dela!

Pedi mil desculpas, apaguei o comentário, expliquei o que me passou pela cabeça... Ela me perdoou, mas daí uns dias me excluiu. Até hoje tenho a consciência pesada por isso. Por mais cuidado que a gente tenha com comentários é impossível ser o tempo todo correta. É preferível ficar calada do que falar pelos cotovelos.

Esmalte Ludurana antialérgico preto com vermelho - Blog Simples e Clara

Esmalte Ludurana antialérgico Nina, e Argento Florença. Uma camada preto, e uma camada vermelho. Gostei do resultado!

Mais esmaltes e mais constrangimentos no blog da Fernanda Reali.