sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Um passado presente


Às vezes fico pensando qual o sentido da vida... Por que algumas coisas fazem sentido e outras não?

Me pego pensando por que algumas situações, alguns pensamentos e até algumas pessoas insistem em nos perseguir por toda a vida? Será que é mesmo pelo carma que carregamos de vidas passadas? Ou a má sorte de nascer no lugar errado, com a família errada e no tempo errado?

Dúvidas, dúvidas, dúvidas... muitas teorias, muitas respostas, muitas afirmações... mas tudo vindo de pessoas como eu, como você.

Ainda repito a mesma pergunta de sempre: qual o sentido de lutarmos tanto, de passarmos por barreiras que nos fazem tão mal, de sofrermos tanto, se um dia tudo isso vai acabar com a morte?

Qual o sentido de uma satisfação pessoal, de um trabalho bem feito, de momentos felizes, de compartilhar vivências, se do dia para a noite, alguém pode nos tirar a vida?

Tenho vontade de sumir, desaparecer.... e já tive vontade de morrer... mas tenho que lutar contra minhas vontades e defender tantas outras, que a cada dia se tornam tão difíceis, e aquela frase tão comum, tão fácil de dizer: "eu quero, eu posso, eu consigo", perde completamente o sentido, porque muitas vezes não somos sozinhos no mundo, apesar de sermos único. Às vezes vivemos em função de outras vidas, e às vezes vivemos tentando fugir de outras vidas....

Por mais que arrancamos forças bem lá no fundo, no lugar onde só nós sabemos que existem, mesmo assim,  ainda é difícil lutar, sem ter certeza de que vamos chegar a algum lugar.

O passado é bem mais presente do que o presente. O presente é todo dia, mas o passado é para sempre!

Coisas que ouvimos, que vivemos, que presenciamos, que sentimos... que não esquecemos.... ainda afetam nosso presente. Mesmo que o presente lhe estenda um tapete vermelho, lhe mostre arco-íris, lhe faça sentir o perfume das flores, ainda o passado escuro, dolorido, encharcado de lágrimas e com gritos de dor, está aí, batendo à nossa porta...

Que vida, meu Deus! Que vida!

Não tem jeito! Ainda continuo vivendo, lutando com esse passado que insiste em ficar no presente... e vou vivendo... assim como vivo.... segurando com unhas e dentes uma esperança de ter um presente bem mais forte do que um passado....



P.S. É apenas um texto escrito num momento de angústia.... já passou.



Um ótimo fim de semana para todos!!!



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Semana Internacional do Livro

Eu vi no facebook e gostei da ideia!

Você pega um livro, abre na página cinquenta e dois e copia o quinto parágrafo, sem mencionar o livro e o autor.


É um incentivo e uma brincadeira deliciosa.

Aliás, como é difícil incentivar filhos a lerem, né? Será que essa dificuldade foi só comigo? E olha que eles sempre me viram lendo alguma coisa, mas mesmo assim, odeiam ler. Preguiça mesmo.

Que pena... ultimamente eu tenho uma deficiência de leitura, onde eu começo a ler e divago em uma outra coisa e acabo não prestando atenção no que estou lendo. Aí tenho que voltar as páginas e começar de novo. Então eu leio duas páginas ou três por dia, mas bem concentrada mesmo.

Engraçado que aqui na internet eu leio sem problemas, desde que o texto não seja muito grande. Eita, mas é porque o texto não é grande, né, dona Clara!

Mas aos poucos eu vou voltando ao normal. Tantos livros que eu tenho aqui para ler, e fico nessa lerdeza...

Para entrar na brincadeira, um trecho de algum livro que tenho aqui, um clássico. Essa é uma ideia de Christian, do blog Escritos Lisérgicos. Quem quiser participar é só ir lá no blog e deixar um comentário. Super fácil, simples e escolhemos uma frase qualquer do livro.

"Ah! Que momento maldito aquele em que o orgulho e a paixão o tinham impelido a implorar que o retrato suportasse o peso de seus dias para que ele pudesse conservar o esplendor imaculado da eterna juventude! Todas as suas infelicidades daí provinham. Melhor seria se cada pecado cometido trouxesse consigo sua punição rápida e segura. Há uma purificação no castigo. A prece de um homem para um Deus de justiça não deveria ser "Perdoai nossos pecados", mas "Castigai-nos por nossas faltas".

Esse é fácil, fácil!


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Esse eu não mato!

Texto publicado em 18 de julho de 2011.

Esse eu não mato!


Sexta-feira, estávamos meus filhos e eu tranquilos em casa quando toca o interfone - na verdade é campainha, porque o fone do interfone não funciona:

- Diz pra sua mãe que entrou uma ratazana enooooooorme aí na garagem. - alguém do outro lado passou a informação.

Pronto! Pânico no ar.

Primeira coisa: fechar tudo quanto é buraco; agora ninguém entra, ninguém sai.

Passou o tempo, minha filha e meu filho saíram pra comprar sorvete, voltaram e viram a talzinha escondida atrás de um vaso, com o rabo pra fora.

- Mãe, corre aqui!!! - gritou minha filha.

Corri nada, continuei a fazer não sei o quê.

- Mãe, mãe, mãe, mãe.... - continuou, agora berrando, minha filha.

Filho tem essa mania, parece que quer decorar o nome "mãe" e fica repetindo sem parar. Fui lá e vi a grandona.

Eles entraram com os sorvetes e um picolé pra mim.
- Corre lá chamar o Wilson pra matar isso daí! - Pedi pra um deles chamar o vizinho.

Nisso meu filho já pegou uma vassoura e foi lá cutucar a bicha, e eu fiquei dentro de casa "esperando".

Geralmente não tenho medo de bicho, pois quando a gente mora sozinha durante muito tempo aprende a fazer de um tudo e bicho nunca me passou medo. Mas esse era grande mesmo, do tamanho de um chiuaua. Então fiquei dentro de casa coordenando tudo, aos berros.

Chega minha filha e a vizinha, mulher de Wilson, que não estava em casa; ela disse que também mata de um tudo.

De repente uns gritinhos e voz masculina: era o vizinho da frente que veio cutucar também.

- Nossa, que bicho é esse? Não é rato não!!! - indagou o vizinho com espanto.

Bem, ele matou, pra alegria da mulherada. E meu filho lá, todo todo: "nossa, que da hora!"... Adolescente.

E como eu estava dentro de casa... algo começou a me encarar sem dó: o picolé!

Bem, não tava fazendo nada, então enquanto coordenava tudo, fiquei chupando o picolé. Acabei de chupar, abri a porta e fui ver o assassinato. Nisso tinha um monte de vizinho olhando o bicho que parecia rato. Depois constataram que era rato mesmo. Enooooorme!!!!

O vizinho assassino, com uma sacolinha plástica na mão pegou o cadáver pelo rabo e colocou dentro. Pegou a moto e o levou lá embaixo (uma descida que dá pra um pequeno riacho, de onde provavelmente veio o rato).

E aí todo mundo ainda discutindo e contando causos.

Lavei a garagem, meus filhos ajudando e ainda comentando o assunto.

Pronto, encerrado.

- Mãe, cadê o picolé? - perguntou minha filha, quando foi conferir o que tinha trazido da sorveteria.

- Chupei, ué, não era meu? - respondi com a maior inocência.

E ela e meu filho só me deram uma olhada... sabe aquela olhada? Depois começaram a rir e soltaram:

- Folgada!!!!

Coisas de mamãe, só isso.


Era desse tamanho... só não era peluda.










sábado, 22 de setembro de 2012

Esmalte e festa das flores




Enfim, chegou a primavera!

Depois de uma secura do inverno, as chuvas voltaram para encherem os rios e molharem a terra, nos presenteando com flores lindas!


Hortênsias, uma de minhas preferidas... um buquê numa flor.


Margaridas, tão simples, mas sempre tão lindas...


Onze horas, que basta enfincar um raminho na terra que ela se espalha e floresce sempre!


Saladas com flore comestíveis. Alguém já provou? O que achou? É bom?


Rosas, como não gostar de rosas? Ainda mais quando ganhamos em datas especiais. São inesquecíveis, mesmo que seja um único botão, que o amado sempre vai nos surpreender.


E um banho com pétalas de flores para "abrir os caminhos".... deve ser bom, né?

Eu adoraria colocar fotos de flores minhas, mas não tenho tantas.... e são só verdes....  e eu queria cor aqui no blog. Tenho flores de plástico, mas estão feinhas e também não quis colocar aqui.


Uns dizem que é brega, outros acham vintage, e em alguns lugares, flores tão perfeitas como as verdadeiras são vendidas por um preço acima do "comprável", mas a verdade é que as flores de plástico não morrem.

As unhas....



Esmalte Ludurana antialérgico Encanta. Um vermelho quase vinho, que amei!

Mais flores, mais unhas, tudo no blog da Fernanda Reali. E aí, vão clicar?


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Meu jeito


E agora que o final está próximo
Então eu encaro a cortina final
Meu amigo, vou dizer claramente
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Viajei por cada uma e por todas as estradas
E mais, muito mais do que isso
Eu fiz do meu jeito.
Arrependimentos, eu tive um pouco
Mas, novamente, muito
Poucos demais para mencionar
Fiz o que tinha de fazer
E fui até o fim, sem exceção
Planejei cada curso projetado
Cada passo cuidadoso do percurso
Oh, e mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito.


Sim, houve vezes, eu sei que você sabe
Que abocanhei mais do que podia mastigar
Mas apesar de tudo quando havia dúvida
Eu engoli e cuspia
Enfrentei tudo e me mantive no alto
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora as lágrimas cessaram
E acho tudo tão incrível
Pensar que fiz tudo isso
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh, não, eu não
Eu fiz do meu jeito.


O que é um homem, o que ele tem
Se não for a si mesmo, então ele não tem
Que dizer as palavras que sente
E não as palavras de alguém que se ajoelha
O registro mostra que eu suportei os golpes
E fiz do meu jeito
O registro mostra que tomei fôlego
E fiz do meu jeito



Essa música é linda demais, e diz tantas coisas.... que apesar de tudo, fizemos o que tinha que ser feito. Quantas vezes ficamos pensando "e se tivéssemos feito diferente?", mas ninguém sabe, o que tinha que ser feito, foi feito; exatamente do jeito que tinha que ser feito e na hora que tinha que ser.

Mas o mais importante é encarar tudo de frente, ir, fazer, sofrer, cair, chorar, adoecer.... mas fazer.

Cada um tem um modo de pensar, uma forma de encarar a vida e essa vida é a única que temos. Então, vá e faça! Sem medos, ou com todos os medos do mundo, mas faça! Do seu jeito. Ninguém vive a vida por você, ninguém sofre suas dores, ninguém sabe de seus pensamentos e suas vontades, a não ser você mesmo!

Vá e faça! É um caso para se pensar se vale mesmo a pena se sacrificar por outros. Talvez sim, talvez não... não cabe a ninguém decidir, somente você é senhor de suas atitudes e suas vontades. Não é egoísmo pensarmos em nós... isso é amor próprio e fidelidade a nós mesmos.

Vá e faça! E não carregue nos ombros o que lhe é imposto, sem que seja de sua vontade.

Difícil? Claro que é! Ninguém disse que viver seria fácil, mas viver sem ao menos ter tentado, é mais difícil ainda!

Vá e faça!


UM ÓTIMO FIM DE SEMANA PARA TODOS!!!






segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Não sei se quero


      Depois de três anos de namoro, entre idas e vindas, Ricardo e Penélope marcaram a data do casamento e o dia chegou. Maio, por ser o mês tradicional das noivas e isso ela fez questão. Igreja lotada, flores de laranjeira como arranjo, que exalavam aquele perfume fresco e não enjoativo. A noiva chegou uns quinze minutos antes da cerimônia e a primeira coisa que perguntou foi se seu noivo já havia chegado.

      - Ainda não, querida, aguarde um pouco dentro do carro que daqui a pouco ele chega. Ainda temos bastante tempo. - respondeu uma tia, que aguardava ansiosa a chegada do noivo.

      O casamento anterior ainda acontecia e um turbilhão de dúvidas fez Penélope ficar estática esperando dentro do carro.

      Deu medo nessa hora e a vontade dela era de ir embora e desistir de tudo. "Será que ficaria muito feio para mim acabar com o casamento assim, do nada?" - pensava aflita. Não sabia se queria realmente entrar por aquela porta e caminhar até o "sim". As mãos gelaram, coração disparou e um lágrima desceu de seus olhos muito bem maquiados. Pegou um lencinho que trazia escondido em seu colo e enxugou cuidadosamente aquela gota de cristal que teimou em escapar de seus olhos.

      Penélope, perdida em seus pensamentos, se lembrou da última briga que tiveram e se separaram. Nesse dia, ela havia resolvido que nunca mais voltaria, que cuidaria de sua vida longe de Ricardo, apesar de amá-lo muito, mas não suportava mais brigas nem discussões. Foi uma decisão difícil naquele dia, mas algum tempo depois, ele voltou pedindo perdão e o amor falou mais alto. Logo já estavam trocando juras de amor eterno e marcaram a data. E como passou rápido o tempo!

      E agora? Como será quando discutirem? Não terão mais para onde fugir, já que morarão na mesma casa, dormirão e acordarão na mesma cama. Penélope fez Ricardo jurar que jamais iriam para cama sem antes fazerem as pazes e Ricardo aceitou prontamente. Penélope se lembrou dos conselhos de sua avó, de que é depois de casados que os dois vão se conhecer realmente, e que teriam que ter tolerância um com outro, pois mudariam de vida, teriam uma nova rotina e principalmente, cada um com seus defeitos e manias, e que seria de bom tom se respeitarem quanto a isso. Penélope, apesar de toda sua doçura, sabia que era teimosa e que teria que trabalhar esse seu gênio e não querer somente realizar suas vontades. Agora seriam dois, ou seja, teriam que entrar num acordo e serem flexíveis quanto as decisões que tomariam dali para frente.

      A noiva do casamento anterior acabara de sair e finalmente a cerimônia de Pê e Ric começaria em alguns minutos. Desceu o vidro do carro e perguntou para aquela tia ansiosa se o noivo já havia chegado:

      - Já sim, querida! Tudo certo! Se ajeita aí que já já é sua hora! - respondeu mais ansiosa ainda, a tia que tomava conta da entrada dos convidados e já colocava os padrinhos enfileirados para entrarem antes da noiva.

      Penélope entraria com seu pai, que estava tão ansioso quanto ela, pois era a primeira filha a se casar. A porta se abriu, entraram os padrinhos e um tempo depois tocou a marcha nupcial; Penélope apertou o braço do pai, olhou-o, deu um sorriso e começaram a entrar. O encanto daquela hora, tão esperada por muitos, tendo a noiva como peça principal, sendo olhada e admirada por todos, fez com que Penélope se esquecesse das dúvidas e caminhasse tranquilamente até o altar, onde Ricardo estava lhe esperando, vestindo um terno azul marinho com um cravo na lapela, que o deixavam mais lindo do que era, pois o azul destacava ainda mais sua pele clara e os olhos verdes. Penélope não teve mais dúvidas quando chegou perto de seu amor e este com um sorriso cativante lhe estendeu a mão, pegou-a com delicadeza, beijando-a e ajudando-a a chegar no lugar marcado. Sim, vai dar tudo certo! É isso mesmo que ela queria e faria de tudo para começarem uma família linda e feliz.

      - Sim, eu aceito!


sábado, 15 de setembro de 2012

Esmalte e economia doméstica


Esmalte e economia doméstica é a Blogagem Coletiva desta semana.

Eu digo que já passei por várias situações: com muito, com pouco e com quase nada. E sobrevivi e aprendi muito a dar valor e fazer render o que se tem na hora, à mão. Mas estou com tanta dificuldade para falar sobre o assunto, porque não sei mesmo o que escrever...

Vou dar algumas dicas então:

- Na hora de comprar algum produto, por exemplo, num pacote com 2 ou mais, verifique sempre o preço unitário, se tem mesmo o desconto e se vale mesmo a pena. É a compra com custo/benefício. Leve sempre uma calculadora e faça as contas, não custa!

- Compre somente o que vai usar, principalmente com produtos perecíveis. E faça a quantidade que dê para o número de pessoas de sua casa. Nem todos gostam de comer coisas da refeição anterior, e nem sempre e nem tudo dá pra aproveitar para um outro prato.

- Nem sempre o mais caro é o melhor, assim como nem sempre o mais barato é o que rende mais. Vale fazer um teste num mês e tirar suas conclusões.

- Se você tem o hábito de comprar frango congelado, saiba que você compra o gelo junto com o frango. Prefira partes separadas, resfriado, e se for o caso, congele você em sua casa. Frango inteiro eu acho que desperdiça muito: muita pele, muito osso, além daquelas coisas todas que vêm dentro dele (miúdos, pés etc). Aqui na minha cidade, compensa muito mais comprar o frango assado, daquelas máquinas de padaria, do que ele congelado. O preço acaba saindo o mesmo.

- Cozinhe o feijão e depois separe em pequenas quantidades e congele. Se congelar tudo de uma vez, terá que fazer tudo de uma vez, e nem sempre fica bom ficar esquentando o feijão todos os dias. Eu congelo tudo em potes de margarina, que para nós aqui em casa, é a quantidade ideal para um ou no máximo dois dias.

- Carne moída é bom, dá para fazer vários pratos, e quando não se tem muito o que gastar e não quer perder esse pecado durante a refeição, uma pequena quantidade, com batatas, fica perfeito!

- Salsicha.... ah, nós adoramos aqui! É baratinha, rende muito, e dá pra usar como recheio de panquecas, no molho do macarrão, fritinhas, cortadas transversal para dar a impressão de uma salsicha maior... enfim, para quem tá na maior dureza sempre (eu), é uma boa pedida. Ok, não é muito saudável, mas pra quem não tem nada de nada, ter a salsicha como prato principal, é uma festa!

Acho que tá bom, não é?

O esmalte...


Ludurana antialérgico, Vermelho Tango.... a-do-rei!

Mais economia doméstica e mais unhas, no blog da Fernanda Reali. Estou super curiosa para ler os posts e aprender um pouco mais sobre economia.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Uma página do meu diário



      Finalmente chegou o dia! Ansiedade, vertigens, calafrios, mas hoje é o dia de poder olhar nos seus olhos pela primeira vez, tocar sua pele, beijar sua boca...

      Longo tempo se passou, e o amor só aumentou... 

      Me arrumei e segui rumo ao Hotel onde estaria hospedado, me esperando. Meu Deus! Será verdade? Até agora era tudo tão irreal e ao mesmo tempo tão presente....

      Na portaria do Hotel me informaram o quarto; segui ao elevador e quando ia apertar para chamá-lo, uma mão me tocou e me impediu de fazê-lo. Olhei assustada e dei um passo para trás, cambaleando... Era você.... o toque da sua mão na minha me deu calafrios, mesmo sem antes saber quem é que ousara, me impedindo de chamar o elevador....

      Fiquei sem reação, fitei meus olhos nos seus, abri um sorriso mas a voz não saía. Gelei. Você foi chegando, também com um largo sorriso, segurou meu rosto com as duas mãos, passando o polegar pelas minhas bochechas, acariciando, me olhando como se quisesse decorar cada pedaço do meu rosto, e ainda sorrindo disse:

      - Oi, amor....

      Não tive outra reação a não ser me aproximar mais ainda, encostando meu corpo no seu e me entregando a um caloroso abraço... abraço que eu tanto esperava... sentindo seu cheiro, seus braços me entrelaçando, sua boca percorrendo por todo meu rosto, com beijos suaves, até achar minha boca num envolvente, longo, apaixonado e terno beijo....Pronto! A certeza que eu tinha se confirmou: é o homem de minha vida, que mesmo de longe sempre esteve tão perto, tão presente, e que me fazia vibrar e me perder em suas palavras carinhosas... o homem ao qual eu tinha a certeza de já o conhecê-lo de outras vidas, devido a grande afinidade, os mesmo sonhos, os mesmos gostos, o mesmo objetivo de vida, os mesmos ideais e até os mesmos sofrimentos. Coincidências? Não creio! Já estava escrito.

      Estava agora em seus braços e me perderia em suas carícias a partir daquele momento, O futuro é nosso, começando tudo de novo, novos planos, nova vida, tudo novo, com esse amor que resiste há anos, há séculos e agora continua com novos personagens de almas antigas, que se reencontraram.

      Eu te amo, meu amor!

Blogagem Coletiva de Diário de Bordo, em que conto uma página de minha vida. Cliquem aí para conhecerem mais diários! 
Parabéns pelos 3 anos do blog e a Alê Lemos que compartilha com todos nós um dia de seu diário.




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O milagre da vida

E não é que estou me sentindo avó? Ai, Jesus!

Minha cachorrinha, Mia, deu à luz a cinco bebezinhos. Coisa mais linda do mundo!


Na foto eles saíram da toalha... deve ser por causa do calor enorme que tá aqui, mas eu sempre dou uma olhada e estão todos quentinhos.

Como é a natureza... Mia amanheceu carente, querendo se encostar em alguém e ficou rodeando minha filha Amanda. Ficou grudada nela a manhã inteira até que começaram as contrações. Fiquei apavorada! O que fazer agora? Minha filha, calmamente disse que já sabia que era ela que ajudaria Mia no parto. E fez tudo na maior tranquilidade, enquanto eu ficava de um lugar para outro, sem rumo, sem saber o que dizer, agoniada.

Nasceu o primeiro... tudo certo! Mas e aí? Cortar ou não o cordão umbilical? Amanda teve que cortar, porque estava demorando muito. Corre para o computador dar uma pesquisada... e seguir tudo o que alguns sites diziam. Nasceu o segundo. Não fiquei perto porque não tenho estômago para essas coisas e fiquei com medo de desmaiar de ver tudo aquilo. Mia, seguindo a natureza, fez tudo sozinha. Daí pra frente Amanda só acompanhou e ficou babando pelos bebezinhos.

Nasceu o quarto! Pronto! Acho que acabou porque a barriga dela estava murcha. Amanda foi contar a novidade para uma vizinha, eu fui cuidar da vida e.... quando fomos dar uma olhada.... nasceu o quinto!

Natureza perfeita!

Total da ninhada? Três machos e duas fêmeas.

Coisas mais lindas do mundo!!!!


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Minha primeira cobra coral

Um texto de Eliana Teixeira, uma mineira super talentosa e amiga virtual.

Não sei que idade eu tinha quando essa história se deu. Lembro-me que morávamos na casa velha, e eu era bem pequena. No meu quarto tinha duas camas: a de Leninha e a minha. Na parede em frente à minha cama havia esse quadro assustador onde duas crianças atravessavam uma pinguela muito perigosa, e protegendo-as, estava um enorme e lindo Anjo da Guarda, envolvendo as crianças com suas asas. Debaixo da ponte, ameaçador, parte demônio e parte dragão, estava o capeta tentando pegar as crianças. Eu rezava a oração do Anjo da Guarda com todo o fervor que minha alminha de criança podia amealhar, pra me proteger daquele capeta assustador. E ficava com medo de por os pés no chão porque nosso piso era de tábuas largas, com frestas, e havia uma espécie de porão debaixo da casa, esconderijo perfeito para aquele capeta dos infernos. Ah, era um alívio ver o dia clarear. Acho que esses perigos todos desaparecem com a luz do sol. Por isso as crianças gostam de luzes acesas. Essas criaturas do mal só gostam das trevas. Não resistem à luz do dia. O dia amanhecia e era a senha pra brincar lá fora, no terreiro. Gostava muito de brincar na areia, ou no que eu chamava de areia: uma terra vermelha misturada com uns restinhos de areia mas que eu prezava muito. Ali eu desenhava, construía castelos, cidadelas, laguinhos com barcos de pétalas de rosa cheios de formigas, uma cidade dos sonhos. 
A casa do meu avô era mais acima; era a casa grande. Hordas de netos iam e vinham e a casa estava sempre cheia de meninada. Numa dessas levas veio o meu primo Checo. Checo se transformou no meu melhor amigo da temporada. Descia para nossa cidade de formigas assim que o dia amanhecia e punha-se a cuidar do rebanho. Havia muitas vaquinhas feitas de manguinhas verdes. Estávamos ali, naquela areia vermelha a remexer, a criar estradas, a reabastecer o laguinho, que era uma latinha de sardinhas enterrada na areia, a buscar nova tripulação para os barquinhos de pétalas de rosas quando, de repente, veio, serpenteando pela areia, a cobra mais linda que já vi em toda a minha vida. Checo e eu ficamos paralisados, olhando a cobra listrada de um vermelho alaranjado, listras brancas fininhas, depois listras pretas. Era mesmo linda! Ficamos os três parados, nos entreolhando por alguns segundos, todos imóveis. Depois a cobra se moveu e calmamente seguiu seu caminho. Depois que ela se foi, saí correndo e gritando mamãe: - Mãe, eu vi uma cobra-coral! Maaãeee! A cobra! E mamãe empalideceu: - Ela mordeu alguém? Não, mãe, só olhou pra gente e foi embora. Era linda! Mamãe, que tem um incomensurável pavor de cobras, estava trêmula, e pedia que eu repetisse como era a cobra: - Era uma cobra-coral,mãe. E mamãe assustada: - Aquela de picada mortal! Mas eu não estava pensando nisso. Eu me maravilhara, e era isso que eu queria compartilhar. 
Adulta, já matei muitas cobras atendendo aos gritos histéricos de mamãe. Mas nunca tive que matar uma cobra-coral. Espero que nosso pacto perdure para todo o sempre, e que, se elas cruzarem meu caminho, que nós nos olhemos respeitosamente e cada uma siga seu rumo.




sábado, 8 de setembro de 2012

Esmalte e História do Brasil


Acho que a história do Brasil todo mundo já sabe de cor....

Então falemos de outras coisas... como esse seriado da Rede Globo "O Quinto dos Infernos", exibida em 2002. De Carlos Lombardi, Margareth Boury e Tiago Santiago. Direção geral de Wolf Maya e Alexandre Avancini.

Quem assistiu? É uma história sobre os bastidores da independência do Brasil, contada de uma maneira cômica e com muitas aventuras. Quem quiser saber mais clique aqui.


Ah, gente....me desculpem, mas não quis falar dessa chatice de História do Brasil.... tô perdoada?


Vocês imaginam como deveria ser naquela época? Um garanhão português, que agitou o Brasil....
Deve ter se encantado por muitas mulheres....


Ai, Jesus!!!

D.Pedro I morreu, aos 36 anos de tuberculose.... tão novinho...

Agora, as unhas!!!



Francesinha com um rosa claro, pra sair daquele eterno Renda.

O branco Pétala Branca da Colorama,  que ficou só na pontinha, portanto não afetou minha alergia, passei ele primeiro, antes de tudo; e o Cristal da Ludurana antialérgico, que passei duas camadas. Gostei do efeito.

Vocês sabiam que o esmalte foi inventado há 3.500 a.c., lá no Antigo Egito? As mulheres usavam uma tintura de henna preta e Cleópatra adorava um vermelho escuro.
Quem quiser saber a história clique aqui! e aqui também!

Então, vamos saber de mais Histórias do Brasil com unhas lindas? No blog da Fernanda Reali. Clica aí!


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Praia Grande


      Um dia, na minha adolescência, meu pai chegou do trabalho e disse:

      - Vamos pra Santos: Praia Grande; já comprei as passagens de excursão.

      Eu fiquei só olhando e prestando atenção nele conversando com minha mãe, que ficou especulando tudo, inclusive o hotel e a alimentação. Tínhamos uma vida simples e nem sempre podíamos ter regalias de esbanjar o que não podíamos. Mas fiquei feliz porque não conhecia o mar. Nem conseguia imaginar como seria a sua imensidão, o seu gosto salgado, as espumas das ondas, a areia quente e as barraquinhas com todas aquelas guloseimas que eu adoro.

      Demoraria dois meses para chegar o dia do passeio, e nesse tempo ficava tão ansiosa que nem dormia direito. Minha mãe, muito afobada, arrumou as malas um mês antes, com medo de esquecer alguma coisa. E esqueceu: o bronzeador! Naquele tempo, década de setenta, não usávamos protetor solar, então, nos besuntávamos com óleo de amêndoa com sementes de urucum ou aqueles bronzeadores do Paraguai, como o Rayto de Sol, bem vermelhão. A cor ficava linda, mas ardia como pimenta, nas costas, pelo queimado do sol. Depois apareciam as bolhas e depois descascava tudo! Mas as marcas do biquine permaneciam por longo tempo. O bronzeado da praia era diferente do que quando íamos ao clube. Era mais moreno, mais vermelho, mais quente... deve ser por causa do sol e do sal do mar.

      Depois de "décadas" de espera, finalmente chegou o dia! Malas prontas, lanche arrumado: pão com ovo frito e refrigerante de latinha. Simples, mas eu adorava. Entramos no ônibus, onde todos falavam muito alto, riam e bebiam... excursão tem sempre isso: música alta e bebida. Fiquei um pouco incomodada porque nunca estive num ambiente desse; mas gostei! Nunca havia feito uma viagem tão longa... aliás, não tinha ideia da quantidade de horas que ficaria dentro daquele ônibus. Mal dormimos durante a viagem, e chegamos de manhã, praticamente com o nascer do sol.

      O cheiro do mar já invadia minhas narinas; abri a janela, fechei os olhos e senti a brisa fresca vir de encontro ao meu rosto, trazendo junto aquela umidade salgada, diferente, inebriante do mar. E ao longe, aquele risco no horizonte, com espumas bem na beira formando as ondas, todo imenso, imponente, azul: o mar!

      Não me lembro de outra sensação a não ser arregalar os olhos, abrir a boca e admirar aquela imensidão criada pelo nosso Deus todo poderoso. Que lindo! E à medida que íamos nos aproximando, o som contínuo das ondas indo e vindo enchia meus ouvidos, como uma música calma e penetrante. Senti paz.

      Chegamos ao hotel, que na verdade era uma colônia de férias, com piscinas, salão de jogos, salão de refeições e salão de shows. Muito simples e aconchegante. Nos alojamos, nos trocamos e fomos direto colocar os pés pela primeira vez naquela imensidão azul.

      O primeiro toque dos pés descalços naquela areia fina, porém firme e esverdeada, foi uma sensação de liberdade, como se estivesse pisando num outro mundo que até então não conhecia, mas parecia um sonho, como se eu caminhasse no ar. Afundei os dedos para sentir um pouco mais, e minha cabeça sonhadora logo imaginou uma areia movediça dos filme de Tarzã, que assistia na sessão da tarde. Tentei afundar um pouco mais e não satisfeita, ajoelhei e cavuquei para ver como era um pouco mais fundo. Apareceram umas conchinhas... vivas! Fiquei encantada com aquele mundo submerso naquela areia de outro mundo. Meus pais me gritaram e continuei até a água. Será que era gelada e salgada? Sim! O primeiro  impacto da onda em minhas canelas, provocou um grito em mim e em minha mãe. Olhamos para baixo e ficamos zonzas com a onda indo e vindo... caminhamos um pouco mais, de mãos dadas, com medo de cairmos, até chegarmos com a água na cintura. E veio a onda e quase nos cobre. Meu pai morria de rir de nós, caipiras do interior, conhecendo a imensidão azul. Voltamos um pouco, com a água agora batendo nas coxas, de frente uma para a outra e de mãos dadas, ficamos pulando as ondas. Que maravilha!

      Ficamos na praia por três dias, sapecamos, ardemos, as bolhas vieram, descascamos, mas nos divertimos muito. E os próximos anos, voltamos também, agora mais familiarizadas com o local, com a areia que agora era nossa íntima conhecida, com as espumas brancas das ondas, e com aquela imensidão azul, que os olhos perdiam no horizonte, de tão longe que seria o outro lado do mar. O que será que tinha do outro lado daquele mar? Não perguntei, não procurei saber. Apenas ficava imaginando, sem querer saber a resposta, pois como o mistério da imensidão azul, queria ter essa sensação de cada vez que voltasse para Praia Grande, imaginar um final do horizonte de um outro jeito.

      E olhando aquele azul profundo, que escurecia na medida em que ia se aproximando do horizonte, onde os olhos alcançavam, que eu sentia o poder de Deus, o poder da natureza, a beleza de planeta em que vivemos.

Um ótimo fim de semana para todos!!! Ótimo feriado!!!


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O que eu odeio nos blogs

Vou colocar meu blog como espaço aberto para quem quiser "sugerir" o que desagrada quando visitam algum blog.

Não levem isso como ofensa ou crítica, afinal escrevemos para as pessoas acessarem e lerem, então, nada melhor do que fazer o que o leitor gosta, não é?

Será que alguém vai comentar alguma coisa? Eu adoraria! E na medida que surgirem comentários, atualizo aqui no post. Certo?

Bem, eu começo com essa bosta aí, que acho que ninguém aguenta. Sim, quando eu fiz meu blog também coloquei, mas um amigo disse que era ruim, então tirei. Pronto! E isso não me prejudicou em nada!

Que tal usar a moderação de comentários e eliminar de vez isso aqui? Então...



Estou esperando algumas sugestões... quem começa?

Se quiserem entrar como anônimos, fiquem à vontade.


"Uma coisa que atrapalha, eu acho que é o excesso de coisas na página. eu gosto de tacar tudo qto é porcaria na página, mas no fim a página fica pesada demais, demora mto pra carregar...e a pessoa que vai ler perde tempo. tem blog q exagera, pq tem música, relógio, temperatura, mural de recados, facebook, scripts disso e daquilo, videos, notícias... e o post some no meio da bagunça." - Alexandre Mauj

"E o que me incomoda nos blogs, mas tiro de letra, são os comentários de quem nem lê o texto.Chega pra deixar recados pra visitar!!" - Chica 

"O q mas mim encomoda nus broguis é herro di purtuguês.
Cridito qui si uma pesoa si propoem a faser um brogui, ela tem qui ter um mínimo di bão senço i iscrever pelo menos um limgua corretamente.
Tumem num gostu di breviaturas nus brogui. Tumem mim imcomoda." - KK anônimo 


"Clara, tem um montão de coisas, aqui vai algumas: Poluição visual me deixa até tonta com tanto pisca-pisca; Música, quando gosto do blog, a primeira coisa que faço é baixar o som, e o individuo que entra no seguir e nem deixa um comentário, seguir por seguir? Realmente não entendo...
O VAI E VÃO é p/ o anônimo rsrsrsrs, sou péssima em concordância, porém teimo em escrevinhar... Rsrsrs." - Bia Jubiart

"O que me incomoda nos blogues são as janelinhas pedindo para assinar feed, etc. e tal, que temos que fechar para ler o blog. Também aquele passarinho do Twitter e outros frufrus que ficam correndo sobre o texto atrapalhando a leitura. Poluição visual não gosto. #Falei." - Meri Pellens

"Clarinha, essa verificação de palavras é insuportável além da conta. Sou a favor da segurança, mas uma vez em que eu tenho um bom anti vírus no PC, posso dispensar totalmente essa verificação. Muitas vezes desisto de comentar.
Outra coisa é a poluição visual, cheio de "coisinhas" flutuando, piscando...(Aff!)
E música é outra coisa que me incomoda, pois não se consegue agradar a todos." - Ana Karla


"Clara - vamos lá então: não gosto de posts muito longos (admiro aqueles que sabem dizer muitas coisas, em poucos parágrafos, respeitando o tempo do seu leitor); outra, Pop up ou mensagem ao entrar no blog; outra, quando transformam o cursor em qualquer outra coisa, menos em cursor dificultando o uso do mesmo; outra, blogs abandonado, desatualizado com posts sempre antigos e, OUTRA, eu tenho que falar, não dá pra ficar quieto, desculpe - eu detesto verificação de letrinhas - É HORRÍVEL DEMAIS." - Lamarque

"Clara, o que me deixa agoniada são essas letrinhas em um idioma desconhecido prá comentar. Aff, me aperreia viu?! Outra coisa é umas formas de comentário que a gente não sabe como publicar, aff, chega perde a paciência e não consegue deixar os comentários kkkkkkkkk
Essas coisas me enlouquece! bjs" - Márcia Albuq


"Sabe o que eu faço, deixo de visitar os blogs que tem essa verificação! Ou se a pessoa tem twitter eu vou lá e falo para ela que aquilo é um horror e se ela quiser ajuda eu mando para ela como faz para tirar. Até agora para as pessoas que falei foram mega simpáticas e aceitaram minha ajuda e até agradeceram. Tomara que nunca pegue uma que goste das verificações e me mande para aquele lugar...rsrs..." - Adriana Balreira

"Aff, estas letrinhas são o fim da picada! Ainda bem que diminuiu muito, sigo só umas 3 pessoas que ainda têm.
Acho que blogs com muitas informações ficam pesados para abrir, mas visitas que vêm seguir só para deixar um recado para eu ir visitar o blog dele(a)é um saco, não gosto." - Valéria


"Detesto blog poluído, não gosto de comentário que não comenta, pedido de visita é o ó, até porque visito todo mundo que entra a primeira vez em meu blog. E detesto, aliás DETESTO aquela verificação que tenho que provar que não sou um robô, letras e números simplesmente embaçados, só faço um comentário se o blog for realmente bom, senão bye,bey... não gosto de música, mas esse pelo menos temos a opção de baixar o som." - Jussara - Palavras Vagabundas

"Tb não gosto nada do capcha ou lá como se escreve, embora entenda a moderação de comentários que aliás uso lá n'O Berço. O pior é que alguns quadros de verificação de palavras é tão estranho que nunca acerto nas letras à primeira tentativa e tenho vontade de desistir..." - Ruthia d'O Berço do Mundo 

"Quando tem muita coisa brilhando eu fico com a vista ofuscada... quando eu não consigo abrir de tão pesado ou demasiadamente "moderno" a ponto de não me apetecer entrar pela dificuldade que se me apresenta..." - Rosélia

"Detesto a tal verificação de palavras.Também não gosto de cursor enfeitado, acho que dificulta a leitura.Aprecio os autores que usam de bom senso no tamanho de seus posts, favorecendo uma leitura clara e prazerosa." - Calu

"Clara, as tais letrinhas são chatas mesmo! Música também não gosto. Penso que se alguém quer ouvir música, escolhe a que quer ouvir. Eu entro nos blogs para ler e de repente, concentrada na leitura, levo o maior susto com uma música que surge do nada!
Concordo com a Chica sobre os comentários de quem nem leu o post. Chato demais isso. Hoje mesmo li o comentário de uma menina no blog de uma outra dizendo "lindos os seus trabalhos", quando o post não era sobre trabalhos da blogueira... Nítido que comentou rapidamente, sem nem saber do que se tratava, só pra receber depois uma visita também... Chatooooo..." - Jussara

"O que eu não gosto mesmo são as tais letrinhas,pois nem de óculos enxergo direito!Tb não gosto de comentários anonimos e maldosos,porque aí vc não pode nem se justificar ou pedir desculpas pra pessoa se escreveu algo ofensivo.." - Anne Lieri

"A pior delas ultimamente são as letrinhas,pois tem hora que é muito dificil descobri-las.Mas o que chateia são os spam que vem junto com algum aplicativo de blog.Assim quando voce clica para comentar,abre uma pagina que nao tem anda a ver,como tem acontecido em varios blogs que entro, sobre uma tal loja DAFITI." - Toninhobira"

"O que tem me irritado mais são as letrinhas de identificação. Fiquei tão encabulada por nunca acertar na primeira - sempre na 5ª ou 6ª vez, que marquei uma consulta no oftalmologista. Não era nada com meu olho! As letrinhas se mostram embaçadas e uma sobre a outra. Isso não é normal! Agora piorou, o blogger está de brincadeira e alguns blogueiros macumunados para nos irritar.
Parei de visitar dois blogues que adorava, por causa do player de música que travava e depois fechava o meu navegador. Quem quer o que gosta de ouvir, não precisa colocar para tocar. As pessoas precisam entender, que os gostos não são comuns e eu posso muito bem estar ouvindo a música que escolhi para ouvir. Acaba gerando um conflito e eu tenho que desligar o áudio. Outro dia levei maior susto bem no meio do silêncio da noite. 
A terceira coisa é a falta de consideração por não comentarem seu post e trazer recadinhos de sorteios ou o famoso "Gostei do seu blogue, visita o meu". 
São coisas manjadas, mesmo assim as pessoas continuam como se a websfera lhes pertencesse." - Luma Rosa

"O que mais me irrita em blogs, sem dúvida, é música automática - nunca leio ou volto em blogs com música. E ainda tem alguns que colocam o player tão escondido que você não acha para poder parar a música. Como eu quase sempre estou ouvindo minhas próprias músicas enquanto navego, se simplesmente baixar o volume do computador fico sem música alguma.
Agora, tem muitas dicas aqui que vou adotar no meu blog também, viu? E, como leitora, acho que deixo a desejar, porque não costumo comentar com muita frequência, então sou destas que segue, mas não comenta (mas leio as postagens)." - Camila Guedes

". Elejo, portanto as "letrinhas" como sendo as vilãs dos blogs além das músicas e dos blogs que demoram a abrir. Também, tenho minhas falhas mas espero ir sanando-as aos poucos." - Silvia Gianni

"Pra mim a pior coisa num blog é a poluição visual.
Não é o excesso de imagem que me incomoda, e sim a falta de organização no visual do blog.
Você acessa e tem tanta informação "jogada" na página, que você fica totalmente perdida.
Além disso, a página fica pesada pra carregar e torna difícil a navegação.
E tem mais outra coisa que me irrita demais, os comentários que simplesmente nada tem haver com o post.
Isso é muita falta de educação e respeito." - Silvana Hadad


"Eu particularmente sinto-me incomodada com música alta que surge do nada, assusta! Não sou contra, mesmo porque algumas são pertinentes ao texto. Letrinhas , preferível ativar a moderação de comentários, enfeites , luminosidade,
excesso de informações realmente deixam o Blog pesado, erros de Português ( geralmente comento usando a grafia correta, é uma forma de chamar a atenção, afinal
nosso idoma é muito peculiar e as vezes passamos a vida inteira dizendo uma palavra errada ou escrevendo e ninguém nos corrige)" - Maria Claudete

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vô Chico



      Eu era muito novinha, mas me lembro bem do vô Chico, meu avô paterno. As poucas vezes que ouvi sua voz, era para dar bronca em alguém, ou pedir alguma coisa para minha avó Rita. Esta me lembro: de rosto redondo, riso fácil, bem humorada, carinhosa, cabelos brancos que se ajeitavam num coquinho atrás da cabeça.

      Vô Chico era sisudo, carrancudo, bravo e mal humorado. A casa em que moravam, num vilarejo longe da cidade, parecia uma pequena cidade de faroeste; tinha o piso de assoalho de madeira, daqueles antigos e  ocos por dentro, e quando andávamos, fazia aquele barulho medonho. Dormir naquela casa? Não me lembro, acho que nunca dormi, mas morria de medo do que teria debaixo daquele assoalho velho. Será que tinha alguma caveira escondida, ou um ninho de ratos bem grandes e gordos? Era o que eu ficava imaginando.

      Vez em quando a família se reunia na casa do vô Chico e era aquela festa. Todos os netos ainda pequenos brincavam no imenso quintal onde haviam bananeiras, laranjeiras, mas a única que eu subia era na goiabeira, pois eu sempre empacava nas outras árvores não conseguindo subir até o topo. O pavor da altura já era predominante em mim, mas a goiabeira era fácil, baixinha e as goiabas ficavan à altura de minhas mãos. Em uma das árvores tinha um balanço de corda com um retângulo de madeira como assento e quando éramos empurrados por aluguém, o balanço nos levava para bem alto. Adorava isso, mas quando chegava lá em cima, soltava um grito quando olhava para baixo, de medo da corda arrebentar e eu estabacar no chão. Mas a adrenalina era tão grande, que corria esse risco.

      Vô Chico só ficava de olho para ver se algum neto fazia alguma arteirice ou barulho que lhe incomodava e muito. Ouvíamos seus gritos de dentro da casa, com aquele voz rouca, devido ao cigarro de palha que vivia aceso em sua boca: - Desce daí, menino, você vai cair! - gritava com algum neto mais ousado e destemido, que logo obedecia, pois vô Chico passava um medo terrível em nós. Sua presença era o puro terror, e a pior coisa que podia nos acontecer era levar uma fitada de olhos dele. Isso era pavor e castigo, na certa.

      Mas, quando estava de bom humor, selava o cavalo, que infelizmente não me lembro do nome, ajeitava a carroça e colocava todos os netos em cima e íamos passear nas ruas sem asfalto, por todo o vilarejo, que tinha uma pracinha central com árvores e alguns bancos de cimento, uma igreja bem pequena, um bar bem escuro por dentro e na esquina e várias casas, todas muito simples . Vô Chico não pronunciava nenhuma palavra; apenas ficava chicoteando o pobre do cavalo, e "jogando beijinhos" para ele galopar mais rápido. Talvez ele quisesse acabar logo com aquele passeio, por isso tinha pressa. Quando a charrete passava sobre algum buraco, nós todos mexíamos pra lá, pra cá, dando a impressão de que íamos cair. Dávamos um grito, ríamos muito e vô Chico resmungava alguma coisa e continuava o trajeto.

      Nesse momento de descontração é que sabíamos que o terror do vô Chico não era tão ruim assim. Acho que a brabeza dele era por medo de perder o respeito e algum neto desobedecê-lo. Nós morríamos de medo, mas naquela hora do passeio de charrete, era um avô muito bondoso, mesmo sem falar nada de engraçado, ou de algum gesto de carinho com nós. Mas o fato dele nos levar para um passeio nos fazia sentir que éramos amados de alguma forma.

      Não me lembro de nenhum contato físico com ele, a não ser quando chegava em sua casa e tinha que lhe tomar a bênção beijando sua mão enrugada e dura. Ele sempre sentado em sua cadeira de balanço, com seu cigarro de palha no canto da boca, seu chapéu cinza, olhando para o nada. Aquele chiado da cadeira de balanço era uma coisa medonha. Acho que por causa do assoalho velho de madeira... até hoje imagino o que teria debaixo daquele assoalho, pois a casa era velha, e tinha um porão, que ninguém ia, mas sabíamos que ele existia.

      Bons tempos, onde a imaginação infantil viajava longe, no impossível e improvável. Sua bênção, vô Chico!



   

sábado, 1 de setembro de 2012

Esmalte e Itália

Há anos, um casal viajou de navio até uma nova terra, que prometia trabalho e muita fartura de alimento. Eram os italianos. Minha bisavó e meu bisavô, nonna e nonno, estavam a caminho do Brasil, para começarem uma nova geração de descendentes de italianos.



Filmes italianos

Sofia Loren e Marcello Mastroianni - Vários filmes juntos

 
O Carteiro e o Poeta - Michael Radford

O Último Tango em Paris - Bernardo Bertolucci 

Cinema Paradiso - Giuseppe Tornattori 

 A Vida é Bela - Roberto Benigni

 Perfume de Mulher - Dino Risi

Romeo e Julieta - Franco Zeffirelli

Músicas italianas




Esmalte

Argento antialérgico Florença, e por cima Ludurana antialérgico Azul. 

Na luz parece um azul petróleo... lindo!

Gostaram dessa volta à Itália? Mais esmaltes, mais Itália no blog da Fernanda Reali. Clica aí, vai?