sábado, 29 de dezembro de 2012

Esmalte e Ano Novo



 Que cor vocês vão usar na passagem de ano-novo?

Branco, da paz...
Mas que só colocado no corpo na passagem do ano não resolve nada!
Então, coloque esse branco em sua mente, não o branco de esquecimento, mas o branco de brandura, de calmaria, de pureza, de bom senso, de tranquilidade... e deixe por todo o ano de 2013. E no final veja o resultado!


Rosa, de amor...
Ame as pessoas, mas não as pessoas que estão longe, fora do seu alcance. Ame as pessoas que convivem com você, que estão por perto; não os parentes, porque esses a gente ama de graça, mas as pessoas comuns, os vizinhos, os amigos dos filhos, o atendente do supermercado, o cobrador de ônibus, o rapaz da farmácia, o frentista do posto de gasolina...
Como amar? Sendo gentil, cumprimentando, oferecendo um sorriso, uma pequena atenção, um gesto de carinho e quem sabe um abraço. Isso faz tanta diferença que vocês nem fazem ideia!



Vermelho, de paixão...
Apaixone, desapaixone, enlouqueça, se entregue, esqueça o mundo, faça loucuras... sem medos, sem cobranças, sem pudores... com a pessoa que você ama! Seja feliz! Em quatro paredes faça o que tiver vontade, satisfaça e seja satisfeita, compartilhe, ouse, extrapole, goze!!! Medo para quê? Se entregue!!!

 
Preto, união de todas as cores, com uma pitadinha de azul para quebrar a escuridão...
Escuridão só nas cores, afinal nada como um pretinho básico para resolver um problema na hora da dúvida do que usar.
Eu particularmente acho estranho usar preto na passagem de ano, mas hoje sei que o que vestimos não influencia em nada! Senão eu já estaria rica, apaixonada, amando e em paz! Mas a vida sempre continuou, independente do que usei.
Mas o que faz toda a diferença é vestirmos nossas atitudes, nossos pensamentos, nossos atos e esses sim, comandam nossa vida durante o ano.

Mais ano-novo no blog da Fernanda Reali. É só clicar AQUI!


Então, gente, um excelente ano-novo, com muito tudo o que sempre desejam!

Sejam felizes! Imediatamente! Sempre!


sábado, 22 de dezembro de 2012

Esmalte e Natal


Aqui em casa vai ser tudo muito simples, ainda mais esse ano, com a perda do meu irmão. Bem simples mesmo, infelizmente.
Nem queria montar árvore nem nada, mas não moro sozinha, tenho filhos que, apesar de adolescentes, gostam! Então tá! Árvore montada!


O presépio não pode faltar e o Rei absoluto do meu Natal é Jesus!
Que ele renasça aqui em casa e em todos os lares também!


Desejo à todas as pessoas que me leem, que me acessam, que comentam ou não, um ótimo Natal, cheio de alegrias, amizades, harmonia... e que tudo isso se estenda por todo o ano de 2013.
Amor, muito amor no coração de cada um!


Que o espírito de Natal nos faça perceber e ajudar quem necessita; não aqueles que estão longe, mas aqueles que estão bem perto, ao nosso alcance, que nos olha com tristeza e não têm coragem de dizer que precisam de ajuda. Que nós todos tenhamos a sensibilidade de perceber isso e fazer nossa parte. Isso não inclui só dinheiro, mas atenção, afeto, carinho, abraço, amizade, consideração...
Que tenhamos bons pensamentos, que sejamos sempre otimistas e positivos, mesmo nas dores, nas tristezas, nas perdas (fazem parte da vida), que mesmo que achamos impossível, lá no fundo da alma, que possamos visualizar nossos sonhos, nossas vontades; e mesmo que demore, que tudo aconteça, se assim for o melhor para nós. Amém!


Esmalte Ludurana antialérgico Fama, vermelho bem fechado, quase um vinho, pra combinar com a data.

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Um ótimo Natal pra todos!


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Joãozinho do Alegrete

Bom humor nunca é demais... 

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A professora Vera achou que os alunos já estavam bem grandinhos e os mandou fazer uma redação sobre o tema: SEXO - OU ASSUNTO RELACIONADO.

No dia seguinte, cada aluno leu a sua redação:
A da Mariazinha era sobre métodos contraceptivos.
A do Gerson "falava" da masturbação.
A Ana Lúcia escreveu sobre rituais sexuais antigos, etc.

E chegou a vez do Joãozinho:
— Então, Joãozinho, você fez a redação que eu pedi?
— Fiz sim, professora!
— Então, leia sua redação!

E o Joãozinho começou a ler em tom bem alto:

— Era uma vez... no Alegrete, há muitos, muitos anos.
No relógio da igreja batiam 18 horas. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade bem deserta. O sol já ofuscava o horizonte e tingia as nuvens de tons avermelhados.
De súbito, recortou-se a silhueta de um cavaleiro.
Lentamente, este foi-se aproximando da cidade e, ao chegar à entrada, desmontou do seu cavalo.
O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.
O cavaleiro chamava-se MALAQUIAS.
Vestia-se todo de preto, à exceção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que segurava os dois revólveres na cintura.
O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante para uma poça d’água...
PUM! o velho cavalo caiu morto com um buraco na testa.
O cheiro da pólvora vinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de MALAQUIAS que não gostava de cavalos desobedientes!
MALAQUIAS dirigiu-se então para o boliche (bar).
Quando estava subindo os três degraus, um mendigo que ali estava, tocou na perna de MALAQUIAS e pediu uma esmola...
PUM! PUM! o esmoleiro esvaiu-se em sangue: MALAQUIAS não gostava que lhe tocassem!
Entrou no boliche, foi até o balcão e pediu uma cerveja.
O homem do boliche serviu-lhe a cerveja.
MALAQUIAS provou e fez uma careta.
PUM! PUM! PUM! MALAQUIAS não gostava de cervejas mornas e detestava homens de boliche relapsos.
Os outros cavaleiros que ali estavam, olharam surpresos para Malaquias.
PUM! PUM! PUM! PUM!... Ninguém conseguiu reagir.
MALAQUIAS era rápido no gatilho: não gostava de ser o centro das atenções! Saiu do boliche....
Deslocou-se até o outro lado da cidade para comprar um cavalo.
Passou por ele um grupo de crianças a brincar e a correr, levantando uma nuvem de poeira...
PUM! PUM! PUM! PUM!PUM! PUM! PUM!
Desta vez os dois revólveres foram empunhados: MALAQUIAS não gostava de poeira e além disso as crianças faziam muito barulho!
Comprou o cavalo e, quando pagou, o vendedor enganou-se no troco...
PUM! PUM! PUM!...
MALAQUIAS não gostava que o enganassem no troco!
Montou no novo cavalo e saiu da cidade.
Mais uma vez a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o sol já quase recolhido.
Todos aqueles mortos no chão.
Até o silêncio era pesado.

FIM...

Joãozinho sentou-se. A turma estava petrificada!
A professora chocada pergunta:
— Mas... Mas... Joãozinho...
O que esta composição tem a ver com sexo?
Joãozinho, com as mãos nos bolsos, responde:

— O MALAQUIAS era foda!!!





Autor desconhecido.

Um ótimo fim de semana para todos!

 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Um Caso para Internação


Dia desses, num dia de consulta de rotina, na hora marcada fui ao UBS (Unidade Básica de Saúde), aqui perto de casa. Chegando lá, o prédio estava em reformas e uma atendente me informou que os atendimentos seriam feitos em outra UBS, num bairro próximo ao meu. Ela explicou, mostrando com a mão, o caminho que deveria ir até chegar lá. Fui.

Andei, andei, andei... e não achava o local. Fui perguntando e finalmente encontrei. Isso levou meia hora de caminhada, debaixo de um sol quente e um sapato não muito confortável.

Fiquei numa fila única esperando minha vez de ser atendida; até que uma luz veio até mim e me fez perguntar se era aquela fila que estavam atendendo. Não era! Era uma fila do lado, que não era fila pois estava um amontoado de pessoas e nenhum cartaz dizendo nada. Erro deles.

Bem, me informaram que o médico não atenderia aquele dia e remarcaram a consulta. Afffff!!!!

Saí, andando rápido, como sempre costumo andar, com uma certa raiva pela perda de tempo que tive. E à medida em que ia caminhando, olhando para os lados, não conhecia nada, nem as ruas, nem nada! E mesmo assim, continuei andando, andando, andando... e nunca chegava a avenida ao qual eu procurava para poder me localizar e voltar para casa. Achei uma outra avenida, a que fica duas ruas acima de minha casa. Fui andando por ela, e tudo muito estranho. Mas que coisa! Tive que perguntar para alguém se era mesmo aquela avenida. Era! Continuei andando e praticamente estava no fim dela e não conhecia nada. Então não tive outra opção a não ser perguntar se o meu bairro ficava por aquele caminho. A moça, dando um sorriso, me mostrou o caminho oposto ao que estava indo, dizendo que ficava "bem lá no começo". Affffffffffffeeeeeee!!!

Gente, eu me perdi! No meu bairro, na minha cidade e eu me perdi!

Dei meia volta e continuei andando, com os pés já doendo com aquele maldito sapato. E aí sim comecei a conhecer por onde eu andava. E ficava pensando como é que eu fui parar lá do outro lado... Simples, me respondi: quando eu saí do "médico", ao invés de ir pela direita, fui pela esquerda! E como ando muito rápido, nem prestei atenção em nada!

Mas que coisa, viu? Se eu soubesse que ia me perder e andar tanto assim, tinha colocado um par de tênis e uma roupa mais confortável...

É ou não é caso de internação?


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A Roda D'Água


Sempre fui curiosa e destemida. Bem, curiosidade e medo são antípodas mesmo; mutuamente excludentes. Pois testei meus limites naquela tarde estival, em que fazia artes, sozinha. Conto já a história.
 
Estava no curral a catar lírios-do-brejo para pôr na jarra. Trabalho inútil, eu sabia. Os lírios são lindos e perfumados no pé; na jarra murcham logo, fenecem. Gostava do aroma, mas tinha cisma. Maria de Paula, nossa empregada da cidade, tinha me dito que o perfume dos lírios dava-lhe dor de cabeça; tinham enfeitado o caixãozinho branco de seu irmão que morrera pequenino. Êta Maria danada! Estragando o perfume dos meus lírios com suas histórias tristes.
 
Os lírios cresciam em volta de todos os cursos d’água que alimentavam a hidrelétrica que Pai Chico construíra pra resolver o problema de energia da Lagoa Grande. Naquele tempo vivíamos à luz de lampiões. Fui seguindo os cursos d’água – eram todos construídos por Pai Chico – e cheguei à parte mais bonita: o tobogã de cimento que levava o último e violento jorro à roda d’água. O tobogã era lindo, verdinho com seu tapete de lodo, folhagens caindo sobre a água, e a roda, ai meu Deus, a roda girando tão depressa que parecia uma roda branca flutuando no ar. Pisei no tobogã desavisadamente pra colher os lírios e escorreguei no lodo. Tudo aconteceu num átimo de segundo. Tentava me segurar metendo os calcanhares no lodo, mas não tinha onde firmar, e eu descia, descia com as mãos cheias de ramas de São Caetano, onde tentara me agarrar, desesperada. Ai, eu vou virar picadinho de Eliana, vou virar fubá, e eu descia, cada vez mais veloz, a bundinha verde, os cotovelos ralados e verdes, e eu chegava perigosamente perto da roda assassina. Foi quando, por instinto, me agarrei a costelas de Adão, veneno puro, dizia mamãe, melhor morrer lentamente que assim sozinha na roda d’água. Eu ia desaparecer e nunca ninguém daria notícia de mim. Gritar? O barulho da água era ensurdecedor, não tinha serventia gritar, ou me salvava ou seria picada na roda e moída na mó. As costelas de Adão eram fortes, foram o freio salva-vidas na undécima hora. Saí verde e com os joelhos trêmulos, jurei nunca mais chegar perto da roda d’água e cumpri. Bem, chegar perto eu cheguei, só nunca mais tornei a por o pé no lodo.
 Mais uma crônica de Eliana Teixeira
Bem se vê que a danadinha aprontava das suas, na fazenda Lagoa Grande. Ai, ai, ai, menina! 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Esmalte e Blogagem Coletiva


Já contei várias vezes na blogagem coletiva, o que aconteceu comigo depois que comecei a participar da BC de esmaltes.

E conto de novo...

Passei por vários problemas e tive depressão e síndrome do pânico por anos. Praticamente fiquei enclausurada todo esse tempo e por conta disso nem sabia mais o que era autoestima e vaidade. Fui deixando passar o tempo, trabalhando em casa como autônoma (não conseguia sair de casa por causa de síndrome do pânico), sendo dona de casa e mãe. Minha vida era essa.

Os filhos cresceram, e ganharam um computador. Fiquei com medo dessa tal de internet, porque geralmente nós sempre damos mais enfoque ao que é ruim. Então fiz inúmeras recomendações.

Mas.... um dia fui mexer... ahhhh, que maravilha! Conheci o mundo sem sair de casa. Youtube, Sites, Blogs.... Um amigo me disse para fazer um blog. Fiz. Conheci pessoas, e entre elas estava a dona Fernanda Reali e sua BC de Esmaltes. Que coisa estranha... esmaltes? Que assunto mais oco. Era o que eu pensava. Mas todo santo sábado estava eu lendo a BC da dona Fernanda. Quer saber? Vou participar!

Até então não usava esmaltes por ter alergia... só um clarinho que eu tinha... acabava, comprava outro etc.

Um dia ousei: vermelho! Ui... amei!


Aí me olhei no espelho... mas como vou andar com essas roupas e com essa cara, com unhas arrumadas... vermelhas?

Passei um batom, penteei o cabelo, coloquei um roupa melhor.... passei um perfume... pronto! Outro mundo!

Sabe, gente, não sei, mas antes eu não gostava nem de olhar fotos minhas, nem gostava de tirar fotos (ainda não gosto), mas hoje, olhando minhas fotos, inclusive as antigas, me vejo de forma diferente, pareço outra pessoa. Não mudei nada por fora, continuo com a mesma cara, com o mesmo cabelo, a mesma pele, o mesmo corpo, agora um pouco mais envelhecido, mas o que mudou foi meu interior; e aquele amor que eu sentia pelas pessoas, passou a ser divido comigo mesma. Me amei mais, me admirei mais, me gostei mais. E o mais importante: aprendi a rir de mim mesma, a levar a vida com mais leveza, mais humor, menos crítica, menos exigente, a aceitar mais as coisas e as pessoas como elas são...

A Blogagem Coletiva de esmaltes me devolveu a autoestima, a vaidade, e conhecer pessoas comuns, como eu, com problemas, com medos, com coragem, mas com unhas lindas.... por que não?

Autoestima! A gente perde, a gente acha, a gente conserva para sempre!


Esmalte Ludurana antialérgico Violet-Lumi. Liiiiiiiiiiiiiiindo!!!

Como diz um amigo de faculdade que hoje é professor da minha filha Amanda, na faculdade, o Júlio:

- Menina, coloca um pouco de cor na sua vida!

Obs: Ele é negão! Posso chamá-lo de negão porque ele não tem essas frescuras de ter que chamá-lo de afro-descendente.

Mais esmaltes, mais depoimentos, no blog da Fernanda Reali. Clica aí, vamos!


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Um Amor Livre

Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
E quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é essa que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.
Trecho do livro Onze minutos de Paulo Coelho 
Paulo Coelho, idolatrado por uns e odiado por outros. Normal! Geralmente quem não tem medo de expor o que pensa, que fala o que bem entende, mesmo que seja contra tudo e todos, causa esse impacto. "Ou me ame, ou me odeie, mas não me ignore." Eu vejo ele bem assim mesmo. Quanto ao texto, discordo em algumas coisas. As pessoas nos machucam sim, nos fazem sofrer sim, nos magoam, nos traem, nos prejudicam... E nós também fazemos tudo isso com alguém. Isso faz parte do ser humano que é um poço de emoções. A diferença de uns para outros é: por quanto tempo se aguenta tudo isso? Não é tão simples assim, principalmente quando se quer preservar a relação, contornar a situação, tentar de novo, relevar...  Talvez depositamos muitas expectativas na pessoa e nem sempre somos correspondidos. O que fazer então? Separar só por causa de alguns conflitos? Bom seria se nós conhecêssemos a pessoa e respeitássemos seu modo de ser, seus costumes, suas manias, sem querer modificá-la. Para isso existe o tempo de conhecimento, o namoro, as conversas, as experiências de vida a dois, para depois, se for de comum acordo, concretizarem essa união. Sorte de quem encontra um amor livre, que soma, que compartilha, que confia, que admira, que não tem medo de abrir mão de algo que julga importante para apoiar uma outra ideia que seja melhor para os dois. Um amor livre, que não cobra, que não julga, que não ameaça, que não possui, que não manipula, que não trava, que não mente, que não trai... Simplesmente um amor... de alma e corpo...  Um ótimo fim de semana para todos! 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

ESCOLHAS DE UMA VIDA


Um texto de Pedro Bial.

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o autoconhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho. Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!


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Eu concordo em partes com ele. Acho que temos o livre arbítrio sim, mas também acredito que algumas coisas estão determinadas em nossa vida. Senão, qual seria o sentido de alguns sofrerem tanto e outros não? Quem escolhe sofrer? Também acredito que viemos aqui na Terra para alguma missão. Mesmo que seja algo simples, mas que precisa ser feito, ou então corremos o risco de voltarmos numa próxima reencarnação para fazer o que ficou para trás. É o que eu acredito.
Clara  

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A DOR DE QUEM FICA


Mesmo que essa seja a única certeza, mesmo que nos preparemos (na verdade nunca estamos preparados), mesmo que relutemos, mesmo que não acreditemos que um dia isso irá acontecer com nossa família, não tem jeito; ela vem, toda imponente, forte, altiva, poderosa... e leva alguém... e nos mata junto. A morte...

Um dia tudo bem, outro dia, nem tanto, e no outro, fim! Parece tão simples... e é.

Parece até egoísmo de nossa parte não querer acreditar, de querer ter a pessoa sempre, eternamente do nosso lado... que não queremos sofrer, mesmo sabendo, ou imaginando, que foi necessário a morte, que faz parte da vida, que aqui é só uma passagem... blá, blá, blá.... Se formos analisar, nós, família e amigos, estamos todos aqui, agora unidos nessa dor, mas ele está sozinho, ou com pessoas que não via há anos... talvez nos vendo de longe e sofrendo com nosso sofrimento. Muita agonia.... Só o tempo...

O ser humano é puro sentimento, emoção... e a dor da alma não dá para explicar. Apenas sentir e nos calar num canto, pensando em nada e em tudo, orando, ou não, lembrando ou não... inconformando sempre.

O que acontece depois da morte? Há os que creem (eu creio) que a vida continua num outro plano e que tudo se ajeita com o tempo. Mas quem voltou de lá pra nos contar?

Semana passada, perdemos meu irmão. 38 anos, com toda vitalidade de uma juventude madura, muitos sonhos, muitos planos, uma esposa, uma filha pequena, pai, mãe, irmãs.... e simplesmente ele se foi. Talvez uma crueldade do Universo, mas uma alívio para ele que ficaria sofrendo, caso ficasse entre nós. Ele se foi e levou consigo um pedaço de cada um. Ver meu pai arrasado, ajudando a levar o caixão para enterrar o filho; ver minha mãe, tão frágil, tendo que aguentar firme; e tendo que me fingir de forte para acudir todas as dores, todos os choros... de onde arrancar forças, meu Deus?

Descansou! Não gosto muito deste termo, porque acho que nunca descansamos pois nossa alma é energia, e energia não para.

Que meu irmão esteja num plano bom, que ele tenha partido sem mágoa, sem rancor, sem ódio, sem deixar sentimentos ruins para trás. Que ele siga o caminho que lhe for determinado, ao lado de Jesus e com a proteção de Nossa Senhora. Que ele sinta todo o nosso amor e nossa imensa saudade daqui para frente.

Fique em paz, meu irmão! Um dia nos encontraremos, com certeza!




segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Desejo



Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ". 


Uma ótima semana para todos!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Esmalte e Sex Simbol




Esmalte Ludurana antialérgico Paixão. Liiiiiindo! Fotos de celular = não ficam boas.
Mais Sex Simbol lá na Fernanda Reali.... querem ver? Cliquem AQUI!

Sem comentários.... só babem...

Al Pacino
Andy Garcia
Jeff Goldblum
José Mayer
Richard Gere
Tom Cruise
Alain Delon - alguém se lembra?
Alexandre Nero
Antônio Banderas
Brad Pitt
Domingos Montagnier
Elvis Presley
Hugh Jackman
George Clooney
Reinaldo Gianecchini
Johnny Depp
Larry Mullen Jr - baterista U2
Rodrigo Lombardi... Raj
Diogo Nogueira
Thiago Lacerda
Taylor Lautner
Ashton Kutcher
Bruno Gabliasso
Murilo Benício
Nicolas Cage
Gerard Butler
Clint Eastwood
Fábio Assunção
Sean Connery
Denzel Washington
Cauã Reymond


Será que falta alguém? Alguma sugestão pra eu colocar aqui? Bem, como libriana eu tenho uma dificuldade enorme em escolher, então resolvi o problema colocando todos aqui. Pronto!