quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Mulheres que destróem homens


Eu confesso, nós mulheres somos complicadas sim. Ninguém entende, nem nós nos entendemos.
O que move o mundo é a busca pelo amor, a paixão, o prazer a dois...
E isso às vezes é destrutivo. Tanto para a mulher quanto para o homem.
Parece que mulher - talvez pela sua forma de criação - já esteja calejada de certas coisas. Isso não quer dizer que tem que aceitar tudo. Não! Ninguém tem que aceitar nada.
Mas a mulher cresceu ouvindo que tem que se preservar e que homem pode tudo!
Eu sei, isso mudou. Que bom!
Mas eu falo hoje da paixão de homens por mulheres que não os querem mais.
Simplesmente acaba a relação e cada um para o seu lado.
Talvez o amor não seja tão grande e tudo entra num acordo. Mas às vezes o amor ou a obsessão continua de um dos lados e isso se torna um inferno.
Será que é tão difícil aceitar que uma das partes não sente mais o que sentia antes? Que não tem volta?
Nada aconteceu, apenas acabou. Não era amor, talvez só uma paixão ou uma grande amizade.
Para alguns homens é difícil aceitar isso. Ficam presos ao passado e não conseguem enxergar a vida sem a outra pessoa, tudo perde o sentido, não sentem o chão e caem como árvores cerradas.
Homens assim, geralmente não têm estrutura emocional para aceitar a situação. Acham que na marra, na convivência o amor volta. Mas se não era amor, como é que volta?
Adoecem, choram, morrem e até matam. Não admitem que a pessoa continue a ter uma vida normal.
Perseguem, ameaçam, agridem, xingam e matam.
Começam a viver a vida da pessoa, se esquecendo que a sua continua.
Talvez isso não seja amor. Talvez seja obsessão. Encontraram a pessoa perfeita que só tem um defeito: não o ama! É pouco?
Como é que se faz, qual a fórmula de fazer uma pessoa nos amar? Não existe.
Amor nós não escolhemos.  Ele vem e rouba o nosso coração, geralmente quando menos esperamos. Chega devagar, vai entrando e quando nos damos conta, já está lá...
Isso é traumatizante, tanto para o homem quanto para a mulher.
Para o homem o medo de ser "trocado" por outro. O que o outro tem que eu não tenho?
É fácil responder: o outro tem o meu amor. E você não tem.
E com isso, talvez, a pessoa que realmente o possa fazer feliz está ali ao seu lado e nem é percebida.
O coração é traiçoeiro, nos prega peças, tem vida própria e decide o que fazer. Nós somos meros espectadores de suas artimanhas.
Será que é falta de autoestima? Acho que não. É inconformismo. Talvez colocam tantos adjetivos na outra pessoa, idealizam tanto e no fundo não é nada daquilo. Não é bem assim. Mas demoram a enxergar, demoram a admitir que passou, que a vida continua e que o melhor ainda está por vir.
Alguns até batem o pé e dizem que nunca mais... Quer dizer... Vão se anular por uma relação já falecida, que nem era tão relação assim. Foi bom enquanto durou, foi eterno enquanto ambos olhavam para um mesmo rumo. Quando um não tem mais essa visão, acabou!
É claro que dói, mas passa, tudo passa, até o sol passa e dá lugar à lua, mas no outro dia ele volta radiante, forte e quente. O tempo não para nunca.
Mas o homem é um bicho teimoso que dói. Então tá, paciência!

Fofa

Mãe...


Um bicho tão estranho, né?
Ao mesmo tempo que é a melhor pessoa, é a mais chata e a mais irritante. Por que? Porque sempre tem o tal motivo para o não.
A minha mãe, é meio louca, coitada... Dela um não pode ser sim, como um sim pode ser não, na verdade tem que saber conviver porque ela não é nem um pouco fácil...
Quando eu e o Leo descobrimos que ela está de bom humor, é uma festa, né? Porque quando não está (quase sempre), ninguém aguenta. Mas acima de tudo é demente, retardada, besta, etc... Até hoje não sei como uma pessoa consegue ser tão loira... Um exemplo? Tá, ela odeia guaraná de uva (fanta uva). =)
Ah, a loira também criava uns bolos legais =) Todos despencavam da forma, dentro do forno, mas que ficavam bons... (?)
Bom, aqui em casa é fácil demais.. Nós duas cabeças duras do gênio ruim, nenhuma escuta nada de ninguém, independente de quem seja. O resultado? Brigamos de vez em sempre e o Leo sempre com o zóião como se ele nunca tivesse visto a gente brigar, mas acima de tudo, eu a amo mais do que qualquer pessoa, e isto é o que importa! Ela é tão legal que quando eu disse que odeio escrever texto, ela me pediu para escrever um... E aqui está! Fazer o quê, né?


Eu te amo, mãe...

By Amanda...




Ah, filha, não é bem assim.... Há controvérsias!
Gente, é minha lindinha, loira, fofa filhinha amada, idolatrada, salve, salve!
Nosso relacionamento é assim mesmo, muito intenso, bem aberto e com liberdade para falarmos de tudo, sem medo e sem repreensão. Mas antes de sermos amigas, sou mãe, e como toda mãe, sou chata mesmo!
E não existe recompensa maior do que vê-los crescidos, saudáveis, inteligentes, bem humorados e bom caráter.
Ufa! Não é fácil, mas com muito amor e bom senso, não seriam de outro jeito.
São meus tesouros, minha alegria, minha recompensa e meu orgulho...

Amanda e Leo, eu amo vocês!

By mamãe...


P.S. Vocês já fizeram essa experiência, de saber o que os filhos pensam de vocês? É ótimo e surpreendente!
E olha que os loiros são eles e não eu!
E ela pegou leve comigo... Geralmente sou um pouquinho pior... Um pouquinho mais loira.... hahahahaha

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cadê, mãe???


- Mãe, cadê, mãe?
- Cadê o quê, Mateus?
- Cadêêêê????
- O quêêêê?
- O homem aranha... Onde você colocou?
- Filho, eu coloquei pra lavar... Tá na máquina ainda.
- Ah não, mãe... 
- Como é que você ia usar aquela roupa suja, toda fedida?
- Mãe, eu não gosto do homem aranha limpo... Tem que ser sempre sujo... 
- Não tem não, Mateus. Tem que lavar sim. Daqui à pouco a roupa sai andando sozinha, aí não dá!
- Derrrr... O homem aranha não anda, mãe...
- Deixa ela suja pra você ver se anda sozinha ou não. Eu custei pegar ela e colocar na máquina, de tanto que ela correu de mim...
- Mãe, o homem aranha voa, com as teias...
- Ah tá, filho. Então tá!
- Ah, mãe, hoje não podia lavar, o João e o Pedro vão vir aqui brincar e eu vou brincar de quê?
- De super homem...
- Não quero! Todo mundo fica zoando que super homem usa cueca em cima da calça. Eu não quero mais o super homem!
- Mas o super homem é mais forte que o homem aranha, não é?
- Não, ele não pode ficar perto daquela pedrinha verde que fica um mané... Eu não quero ser o mané...
- Filho, a roupa está molhada, espera um pouco... Enquanto isso, vocês ficam jogando vídeo game.
- Não, mãe, o Pedro sempre quer ser o primeiro e começa a chorar. 
- E qual o problema dele ser o primeiro?
- Ele só gosta de jogar o gordo do Mário e futebol. O Mário ele não ganha vida e fica emburrado.... assim ó... e a gente tem que deixar ele começar de novo senão fica chorando igual criancinha.
- Ah, sei. E por acaso vocês três são o quê? Mocinhos?
- Ué, mãe, você não diz sempre que eu tenho que arrumar o quarto, guardar o tênis, juntar os brinquedos porque eu não sou mais criança? Se eu não sou mais criança, eu sou mocinho. Aqui, mãe, enxuga a roupa!
- Não tem jeito, filho... Tem que esperar secar no sol.
- Mãe, eu não quero esperar... O sol demora secar o homem aranha... mãe!
- Calma filho, que horas que os meninos virão?
- Depois da escola...
- Mas filho, ainda é de manhã, até de tarde a roupa já secou.
- Mas mãe, você não entende que se eu não colocar o homem aranha os poderes não aparecem? E ele não voa com suas teias?
- Quem te disse isso? Vai na escola com a roupa do homem aranha?
- Ninguém, eu é que sei! Também nunca vi lavar  homem aranha! Ele nunca lavou! Ele sempre usa debaixo da roupa dele e só tira a roupa e já começa a voar, com suas teias...
- Filho, fiz bolo de chocolate, você quer?
- Tem brigadeiro por cima?
- Tem, com granulado e coco.
- Mãe, segura aqui... 
- Me dê a roupa que vou colocar no sol.
- Mãe, posso comer dois pedaços?
- Não, daqui à pouco é almoço...
- Ah, mãe, tudo não, tudo não, tudo nãooooooooo!!!!! Hummmmmmmmmmmmmmmm!!!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O medo

Depois do post de ontem, sobre a carta de Seth, no Facebook gerou uma discussão... O medo.
Uma coisa boa que acontece nas amizades virtuais é que não temos tanto medo assim de nos abrirmos, de contarmos uma fraqueza, um acontecimento antigo que ainda nos perturba...
E qual foi a surpresa quando soube que as pessoas pensam e sentem medo como eu sinto. Até então me achava tão medrosa com a vida.
Não sei se foi por causa da infância, da solidão, das traições, mas eu tenho medo de me apegar às pessoas e elas simplesmente sumirem, ou morrerem, ou se cansarem de mim.
E não é nada disso. As pessoas que amam geralmente sentem o mesmo. Olha eu me descobrindo aqui!
Então quer dizer que não tenho tanta fraqueza assim. Isso é comum do ser humano.
Uma coisa que me apavora é quando a pessoa some. Ah eu fico preocupada se aconteceu alguma coisa, vou atrás, pergunto até saber o que houve. E geralmente não houve nada.
Eu tenho medo quando meus filhos saem... Antes ficava mais, mas me preocupo se chegaram bem, onde estão, por que demoram, com quem voltam... E isto eu sei que é normal de pais...
Eu tenho pavor de ficar sem trabalho. E como farei para pagar as contas e dar conta da casa? Isto me apavora mesmo. Então eu sou super controlada neste assunto. Não sobra nada, mas também não falta nada. Tudo anotado, calculado e pago. Mãe geralmente faz milagre em casa. Eu faço!
Antes, agora não mais, eu tinha pavor de sair de casa e morrer no meio da rua, e ninguém me conhecendo, me largaria lá horas e horas, e meus filhos não vendo que voltei, não se importariam com minha ausência. Isto é síndrome do pânico, que já está sob controle. Não tenho mais... Quer dizer, às vezes tenho, mas não com frequência.
Tenho pavor de não saber educar meus filhos e eles seguirem um caminho que não seja bom. Pavor! Medo deles sofrerem por incompetência minha... Mas sei que eles têm livre arbítrio e eu não posso fazer nada, se eles não quiserem. Isto é um horror!
Eu tinha um medo horrível de ficar doente e morrer no hospital, sozinha... Síndrome do pânico.
Medo de envelhecer e não ter ninguém para cuidar de mim... Às vezes eu tenho este medo, mas não é sempre.
Às vezes eu tenho medo de não ter mais inspiração para escrever aqui... Chega sábado, domingo e não tenho a mínima ideia do que escrever. E de repente já tenho a semana toda programada. Coisa estranha...
Mas esse medo de me apegar e perder, isso é diário e com todas as pessoas que conheço e amo. Eu fico pensando... "Nossa, já pensou se a pessoa morre e eu nem fico sabendo?". É sinistro ou não é?
Será que vocês têm o mesmo pensamento que eu? Medo de perder de alguma forma o que se ama? Lá no fundo da alma, medo de conquistar algo e não dar conta de sustentar e perder a conquista?
Medo de que alguém roube  algo precioso? Roube uma de suas conquistas?
Medo de realizar um sonho e ver que nem era tão sonho assim?
Medo de sofrer? De chorar?
Que descubram todas as suas fraquezas?
Vocês podem me contar alguma coisa? Só para sabermos que isso realmente é comum do ser humano? Mas que geralmente não ficamos comentando?

domingo, 28 de agosto de 2011

Domingo meloso...



Há dias que estamos precisando, necessitando muito de não sei o quê...
Há um vazio no peito, um nó na garganta...
Vontade de chorar... de sair andando... pensar, pensar, pensar...
Não sei se é saudade... Mas do quê? Do que não tive?
Saudade de um sonho... que ainda não se realizou... Mas que não me esqueço...
Não aquele sonho que sonhamos durante o sono... Esse é verdadeiro, que sonhamos acordados...
Vontade de ter alguma coisa, de ser alguém diferente, de estar com quem não se conhece...
Espero, espero , espero...
Vou em busca, mas onde? Onde está o sonho que me persegue?
Por que não aparece em minha frente e mostra a sua cara? Ou o seu coração? A sua alma?
Já que me conhece tão bem... sabe até quantas batidas por minuto meu coração é capaz de aguentar...
Então... Vai ficar escondido até quando? Me dê uma pista... Uma chance de achá-lo...
A respiração fica ofegante... A boca seca... E a lágrima cai...
Que vazio é esse no peito que me deixa muda, sem vontade de falar...
Sem vontade de me levantar...
Eu queria um anjo... Como Seth... Que cuidasse de mim... Que me entendesse...
Que me amparasse nas minhas quedas... Me desse os ombros para chorar...
Que me ouvisse em silêncio, apenas me ouvisse...
E que ficasse ao meu lado à noite até eu dormir... E sonhar que tudo isso é verdade e não vai se acabar...
Que nada é impossível... Sonhos são reais...
Seth...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Palavra mágica

Basta alguém falar: "Não pode..." pronto! Meio caminho andado para fazer esse não pode.
Já repararam isso ou é só comigo?
Eu não sei o que acontece, aliás eu sei sim, sou muito tentada a fazer coisas contrárias ao que a maioria faz.
Outro dia, assistindo uma cena engraçadíssima, morrendo de rir, e logo depois iria ao dentista.
Tudo bem, lá vou eu pegar ônibus, ficar olhando para a cara de todo mundo e lembrando da tal cena. Como conter o riso? Não tem como, gente! E quem me conhece diz que é impossível não saber quando eu estou querendo rir... tenho covinhas nas bochechas e ela apareceu, pronto... vou rir.
Chegando ao dentista, comecei a pensar em coisas tristes, para distrair a mente risonha, chegou a minha hora...
Sentada na cadeira, bocão aberto e....
Imaginem a cena, eu de boca aberta, o dentista cutucando meu dente com a broca e eu segurando o riso...
Segurei ao máximo, mas não deu, caí na risada e o dentista também.
Ainda bem que o riso é contagiante. E quanto mais a gente ri em grupo, mais vontade temos de rir. Efeito dominó.
Meu filho tem a mania de chegar, sentar à minha frente e ficar me olhando com aquele olhão azul. Eu finjo que não é comigo e ele sério, me olhando. Eu olho para ele e só pergunto - O que foi? Tá decorando meu rosto? - Caímos na gargalhada. E olha que ele é o pacato, o sério da família.
Tem umas vizinhas aqui que bastam me olhar e já esboçam um riso, esperando minha palhaçada do dia.
E tirar foto? Gente, que agonia...
Alguém me explique por que demora tanto para apertar aquele maldito botão da máquina? Coisa mais chata é ficar  estátua, e ainda por cima esperar não sei o quê para tirar a maldita foto!
Eu não aguento, ou disparo a rir ou fecho os olhos. Geralmente fecho os olhos bem na hora que a pessoa aperta o botão. Aí tem que tirar mais uma, mais uma, mais uma... Eu odeio fotos minhas e a máquina me odeia!
Isso sem contar as inúmeras gargalhadas que dou em frente ao PC, das bobagens que leio, que escrevo e que vejo... Minha filha só dá uma olhada e sai. Não entende nada e acha que a mãe não bate bem das ideias.
Se ficar rindo é não bater bem das ideias, eu não bato mesmo!
Tudo isso para falar que o riso é contagiante... Como a tristeza também é.
Então podemos escolher: passar o dia rindo ou ficar cultivando a tristeza.
Eu tenho meus dias de choro, de TPM e de angústia. Mas são poucos e estão cada vez mais raros de acontecer. Como todo mundo, nada é sempre a mesma coisa, tudo muda o tempo todo, mas o que custa acordar com a mente limpa, começar a sorrir sozinha e levar o dia numa boa?
A gente ficar preocupada, nervosa ou angustiada não vai mudar o problema. Ele vai continuar exatamente onde está e vai resolver como tem que ser resolvido, você rindo ou chorando.
Então, meus queridos, um bom dia procês e um excelente fim de semana!!!

Vamos gente, só um sorriso, vai? Não custa nada!!! Cadê, não estou vendo...

Eu já coloquei este vídeo, lá no comecinho do blog... adoro!!!
E eu sou o segundo bebê, que ri e fica mole até cair para os lados....

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Até quando esse descaso?


Estão acabando com a nossa Língua Portuguesa. Primeiro elegeram aquele livro que aceita erros de fala, mas tem que escrever correto. Depois estão inventando de acabar com a letra cursiva, dizendo que se perde muito tempo em corrigir a letra e não sobra para ensinar a disciplina propriamente dita. Ah, tá!
Tudo já está um caos, e pelo jeito vai piorar muito mais.
O que eles querem é justamente isso... Gente ignorante, que não sabe interpretar texto, que não sabe elaborar um pensamento e discutir, gente que aceita e engole tudo o que os nossos "amados" governantes ordenam.
Onde isso vai parar, meu Deus?
Essas crianças todas nas ruas, meninas que antes desenhavam sol e coração nos cadernos, hoje brincam de aterrorizar quem estiver pela frente, sabendo que não serão punidas, que ainda têm um longo tempo para viver nessa vida, sem ninguém incomodá-las, por serem dimenor.
É muito triste...
Gente fazendo filho pelos cotovelos e soltando-os ao vento, ou simplesmente colocando-os no lixo ou até abandonando-os em sacolas em algum canto qualquer. Isso é de cortar o coração.
A base familiar, mesmo que seja só a mãe, ou só o pai, está em extinção e a vida se tornou algo banal.
Onde estão as Barbies dessas meninas? Algumas já brincam de boneca... de verdade... aquelas que choram, que mamam, que precisam de cuidados e que crescem. E a história se repete.
Não cabe só ao Governo ou à Escola. Os pais estão muito relapsos, com valores que é bom nem comentar.
Um pouco dessa atitude é a impunidade nesse País imenso de meu Deus.
A justiça é lenta, prende e solta, demora anos para se julgar e às vezes o crime é prescrito.
Enquanto tudo isso acontece, crianças nascem e vão para o crime. Não dão valor à vida e crescem na certeza de que a qualquer hora podem não estar mais aqui...
E o caderninho lindo, cheio de coloridos e letras redondinhas, fica guardado no baú de coisas antigas, empoeiradas e obsoletas.
E os psicólogos, psicopedagogos, estudiosos,  pesquisadores e cientistas, continuam sentados em suas cadeiras macias nas salas refrigeradas, discutindo a melhor forma de educar um filho nosso. E quem vai educar os pais e/ou responsáveis por esses filhos?
Triste fim.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Amor psicopata


É uma pessoa encantadora...
Chega como quem não quer nada, fala bonito, sabe as palavras certas nas horas certas...
Aparentemente é sensível, entende como ninguém a mulher e faz com que ela se sinta única no mundo.
Muito carinhoso, coloca a mulher no pedestal e acredita que ela seja um anjo ou uma rainha, e que o mundo é cruel por não perceber isso.
Enche ela de elogios, de agrados, fazendo aflorar seus desejos mais secretos dando-lhe a certeza de que nunca houve outra mulher que chegasse aos seus pés.
Diz que vai cuidar dela como merece ser cuidada.
É tão envolvente que fica difícil para ele acreditar como ela conseguiu viver sem ouvir tudo aquilo e nunca ter pensado em realizar todos seus sonhos.
Ele começa a se desvalorizar e a dizer que ela não merece um homem como ele. Se faz de sonso e de derrotado.
É convincente a ponto de afirmar que terão uma vida juntos para sempre e que ninguém vai impedir, mesmo se ela for comprometida.
Ele largaria tudo por ela e a convence do mesmo. É canalha, sedutor e carismático.
Faz com que ela concorde com ele de que "certos" amigos não são bons para ela e insinua que é melhor se afastar deles, pelo menos por enquanto...
E ela obedece.
Ele sempre diz ser vítima da sociedade e ela acredita. É bondoso, e ela fica comovida.
Diz que para confiar não poderá haver segredos do passado entre eles. E ela obedece.
Ela confia nele seus amores passados, detalhadamente, e ele ouve atentamente o que ela diz.
Depois de um tempo, ele pede para que ela repita tudo sobre os relacionamentos passados, pois ficou comovido com o relato e quer dar a ela um apoio mais apropriado. Ela repete tudo, como na primeira vez. Ele debocha e coloca em dúvidas alguns detalhes que não foram ditos como no primeiro relato. Ela, mesmo sabendo que não se esqueceu de nada, fica na dúvida. Surge a primeira briga.
Ele diz a ela mais uma vez que pode confiar nele e que só quer cuidar dela.
Ela obedece, aliviada.
Uma terceira vez ele pergunta sobre antigos relacionamentos com todos os detalhes querendo comparações entre os antigos e ele. Fica irritado e, mais uma vez, coloca dúvidas nos detalhes que ela conta, insinuando que muitas coisas ficaram distorcidas e que ela não está falando coisa com coisa...
Mais uma briga.
Tarde demais, ela já está tão envolvida que sente nojo de seu passado e se arrepende de tudo que fez. Angustiada, pede perdão a ele.
Depois de concluir seu raciocínio, ele prefere que ela se afaste também da família, que, provavelmente, deve estar conspirando contra o relacionamento deles. É claro que ela obedece e agradece a ele por lhe abrir os olhos.
Ele começa a implicar com as roupas dela e com tudo que ela faça, e, claro, ela muda seu modo de vestir, de falar, de agir e muda sua vida. Continua a obedecer e nem percebe.
Depois de um bom tempo juntos, ela não tem mais graça para ele, pois perdeu toda aquela essência que ela tinha quando se conheceram... Ele começa a implicar todos os dias dizendo que ela não é bem aquilo que ele imaginava, mas continua proibindo ela de tudo. E ela continua obedecendo, pois acredita que ele é o homem de sua vida.
Aos poucos ela vai definhando, perde o brilho, a vaidade, não sai mais de casa, é humilhada todos os dias, às vezes apanha... Mas à noite, na cama, ele é carinhoso e muito competente na arte da sedução e faz ela se sentir uma rainha... Mas só à noite. Repete todos os dias que ela tem muita sorte em estar com ele, pois ela não presta e ninguém mais nesse mundo vai querê-la.
Quando ela perceber, acabou a vida dela, os amigos a abandonaram (não consegue raciocinar que foi ela quem se afastou de todos), não tem mais contato com a família dela, ou seja, vive a vida dele, enclausurada e sem chances de fugir, pois ele é o homem da vida dela, aquele que a trata tão bem à noite, na cama, no sexo, nas palavras carinhosas, que trata os filhos dela como se fossem dele... E só!
Por fim ele tem a opção de acabar com a vida dela, pois mesmo não tendo mais nenhum interesse, não admite que ela siga a vida sem ele. Melhor acabar logo com ela e partir para outra.
Ele age sem remorso, sem sofrimento nem nada. Apenas mais uma etapa encerrada na vida dele.

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COPIAR SEM AUTORIZAÇÃO É CRIME
CADASTRO ISBN 978-85-922781-1-3

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Meus queridos leitores, caso queiram comentar, rolem a setinha até o final de todos os comentários, no último quadradinho onde vão escrever, certo? Senão os comentários de vocês ficam perdidos no meio e quando vocês voltarem para ler a resposta, não vão encontrar. Tem mais de 300 comentários, fica bem no final do blog, do post, certo?
Beijos!



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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Inocente

Paula é uma mulher dinâmica, bonita, bem arrumada, bem sucedida profissionalmente, ou seja, independente nos seus 36 anos.
E hoje, não podia se atrasar para mais uma reunião com diretores de uma filial da capital paulista.
Se aprontou, pegou todo o material necessário, beijou o marido ardentemente, dizendo que o ama e se foi.
No trajeto para a reunião muitas coisas lhe passavam pela cabeça, e a mais frequente era o quanto amava o marido Maciel.
Maciel, 46 anos, lindo, bem humorado, bem resolvido, um gentleman, excelente marido e excelente pai.
Era o retrato da família perfeita, e que causava inveja principalmente nos familiares que se diziam insatisfeitos com a vida.
Paula se lembrou de seu casamento, do quanto foi tudo perfeito, todos os amigos, família... a lua de mel dos sonhos... a casa própria...
Enfim, tudo perfeito. E era impossível não se lembrar sem estampar um sorriso no rosto.
Ao longe avistou o local de sua reunião: Motel Paradiso.
Entrou, pediu o mesmo quarto, vaga pra 2 carros - uma já preenchida - um luxo só.
Abriu a porta e pelo caminho até a cama pétalas de rosas vermelhas, um balde de gelo com um champagne, uma combuquinha com morangos bem vermelhos e grandes.
E deitado na cama, com um sorriso mostrando os dentes perfeitos e uma rosa na mão estava Adriano.
Ah, o Adriano... A perdição em pessoa... Daqueles homens que a gente sente quando se aproxima pelo cheiro, pelo toque inesquecível em nossa nuca...
Se aproximou, se jogou na cama e lhe deu um comprido beijo apaixonado, quente, de tirar o fôlego.
Adriano é o tipo de homem que sabe onde tocar a mulher, na hora certa, sussurrar nos ouvidos, amar enlouquecidamente até desfalecer.
Paula e Adriano eram unha e carne no sexo. Não precisavam falar nada, um sabia exatamente o que o outro queria. Não podiam e nem conseguiriam ficar longe por muito tempo. Batia a vontade, a saudade, a paixão, o desejo e se não extravasassem, morreriam.
Ficariam horas, dias, meses enfiados numa cama de motel, mas cada um tinha a sua vida.
Paula com o marido amado Maciel, e Adriano com sua boa mulher, dedicada, um exemplo... a Rafaela.
Se sentiam culpados? Não, já tinham se conformado com a situação.
Nunca sequer cogitaram serem marido e mulher. O que os unia era a carne, o pecado, o sexo...
Casamento é família, é união, é amizade, é amor, é respeito. E não arriscariam suas vidas felizes e confortáveis por uma paixão louca.
Passado o tempo - 4 horas - tomaram banho, se vestiram e foram cada um para sua família. O próximo encontro? Quando der vontade...
Paula, chegando em casa, esperou por Maciel para o almoço que logo chegou com buquê de margaridas - sua flor preferida. Beijou-lhe ardentemente, disse que o amava e que não conseguiria viver sem ele. E ele num gesto fraterno, disse que cuidaria dela até o fim de seus tempos.
Almoçaram, voltaram ao trabalho - agora no escritório - e são felizes, cada um de seu jeito...


Domingo eu assisti ao filme "Divã" de Martha Medeiros...  daí brotou esta crônica.
Eu não concordo com esse "respeito" de Paula e Adriano. Se a pessoa tem necessidade de uma terceira numa relação, é porque nem tudo está perfeito. Melhor pensar no caso e ser sincero consigo e principalmente com o outro.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Espírito Divino que habita em nós

Estou muito contente com este post, pois hoje participo da blogagem coletiva de uma querida, a Rosélia do blog ESPIRITUALIDADE, uma pessoa iluminada que cruza nossas vidas com tantas palavras lindas, tanto afeto e atenção.


Então resolvi falar sobre espiritualidade e internet.
A internet é uma ferramenta fascinante, que nos envolve de uma tal forma que nem percebemos o tempo passar. Eu perco a hora e me esqueço de tudo quando estou navegando.
Através dela temos as informações, as notícias e conhecemos pessoas de várias partes do planeta.
É sobre elas que falo.
Neste mundo corrido, agitado onde não temos muito tempo pra uma vida de contatos humanos e onde as pessoas nem sempre estão disponíveis pra um bate-papo ou um minuto de atenção, nos encontramos com pessoas na mesma situação que estão ali, no mesmo lugar, com os mesmos problemas, as mesmas fraquezas e com as mesmas carências... a nos entender e conversar pelo menos algumas linhas.
Chegamos à essas pessoas através de redes sociais, que são várias, mas no meu caso, parecem todas escolhidas a dedo. Eu digo que Deus guia minha atenção à quem realmente possa ter alguma afinidade.
Algumas tenho a impressão de conhecer há séculos, bastando algumas palavras.
Outras nem tanto, não passando apenas de um pequeno bate-papo.
E outras eu tenho a impressão de conhecê-las de uma outra vida. É estranho, pois apenas vejo fotos e leio o que escrevem. Mas a empatia é imediata, como se fossem pessoas queridas que não vejo há tempos.
O que nos faz encontrar pessoas tão carismáticas que nos cativam tanto? O Espírito Divino que habita em nós...
Eu sei que tenho uma sensibilidade enorme, mesmo as pessoas estando à quilômetros de distância.
Algumas até consigo imaginar o tom da voz, o jeito de andar, a risada, somente olhando a foto. E não costumo me enganar.
São almas que se encontram de alguma forma, uma conspiração a favor.
Amores acontecem, permanecem ou se vão. Sofremos, choramos, rimos, aconselhamos e criamos vínculos pra uma vida toda. Tudo virtualmente.
Não é fascinante isto?
É claro que tudo tem excessão e o cuidado tem que ser redobrado. Vale até seguir sua intuição, caso tenha.
Eu tenho muita intuição, mais que o normal e que não sei explicar. Mesmo quando tudo me mostra o contrário a intuição fica e lá na frente vira o jogo e acontece o que eu sempre tive em mente.
Alguns chamam de "lei da atração". Pode ser que sim, mas acredito mais no Espírito Divino que nos guia para o bem, e para o mal a falta deste Espírito Divino. No meu caso, para o bem, claro!
Isso tem que ser celebrado com muita fé.
Foi através da internet que conheci pessoas que me identifico, que me ajudam, que me apoiam, que me incentivaram a escrever, e um contando pro outro cheguei até o blog de Rosélia, essa pessoa tão carinhosa (é só olhar a carinha dela), que está me dando a chance de conhecer mais e mais pessoas e aumentar ainda mais a certeza de que o Espírito Divino sempre nos acompanha, não importa onde e a que distância estamos.
Não acredito em coincidências, e sim que tudo tem um motivo pra acontecer naquele exato momento com aquela exata pessoa.

Beijos à todos!!!

domingo, 21 de agosto de 2011

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos pra fazer em casa.
Quando se vê, já são 6h!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, passaram 50 anos!
Agora é tarde demais pra ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido a falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mulher resiste à dor



Uma das piores coisas que acontece com uma mulher é cólica menstrual.
Se fosse de vez em quando tudo certo, mas todo mês ali marcado na agenda, sem falhar nenhum mês...
Desde sempre eu sofro com esse mal. Não sei se na época não tinha condições ou se por ignorância de minha mãe, que certamente achava tudo normal, não procurava ajuda médica e nem me dava remédios. Só chá de canela. Chá? É claro que não resolvia nada.
Parece que fui escolhida pra ser cobaia de dores possíveis e impossíveis:
-Alá, é aquela lá. Coloque todas as dores nela pra ver o quanto ela aguenta.
Começa uns 10 dias antes com a tpm (antes não falava tpm e eu nem me lembro como era tratada), depois dores nos seios, pernas inchadas e doloridas, estômago que embrulha, mal estar, dor de cabeça, pés e mãos gelados, arrepios, diarreia, vômito, desmaio e finalmente chega o dia. Aí é cólica atrás de cólica. É uma dor insuportável, mas que a gente acaba aguentando.
Não sei se é pior que a dor do parto porque meus partos não foram normais e sim cesáreas. Também não posso dizer que é pior que dor nos rins porque também nunca tive dores nos rins. Mas é insuportável.
Olhe, depois de anos sofrendo que resolvi procurar ajuda médica.
Aí sim, ultrassom e eis o diagnóstico: ovário micropolicístico.
São pequenos cistos que se formam no ovário. São resquícios de menstruação que não sai por completo e ficam lá marcando ponto e perturbando a ordem natural do corpo.
Tudo isso desencadeou um pequeno mioma que tenho hoje, mas tudo sob controle. Também daqui a pouco a menstruação acaba e boa!
Ai, gente, que horror.... Isso significa que estou na fase pré-idosa???? Ahhhh!!!
Ainda sobre a primeira menstruação... Naquele tempo em minha família não tinha muito papo. Era pá, pum.
E minha mãe nunca foi de ficar de muita conversa.
Me lembro que uma semana antes de surgir a primeira menstruação ela me chamou num canto e apenas disse:
- A mulher sangra todo mês, isso é normal, você vai usar absorvente e vai se tornar uma mocinha.
Só.
Exatamente uma semana depois ela surge e eu nem sabia como lidar com a situação. Fui perguntando pra uma, pra outra, até saber como fazer.
Quando todos ficaram sabendo do ocorrido vieram em bandos me encher a cabeça:
- Não pode tomar "friagem"; não pode tomar gelado; não pode andar descalça; não pode lavar a cabeça (?)...
Hã???? O que tem a cabeça a ver com o sangue que sai naturalmente?
Já nasci "topetuda", inconformada com certas coisas e isso era um tipo de situação que eu não entendia.
Resultado: Um belo dia, lavei a cabeça... Morrendo de medo, rezando o tempo todo, comecei a passar mal, com uma leve tontura, calafrios, pernas bambas... Mas passou.
Pronto! Eu já sabia que lavar a cabeça estando menstruada não faz mal.
Minha mãe quase teve um troço quando soube de minha aventura. Mas já era tarde demais. Eu já havia desmascarado o costume de anos de minha família.
Isso foi só o começo... Ainda teve o tal leite com manga, cobrir os espelhos quando estiver relampejando, não tomar banho depois de uma refeição, etc. Tudo desmascarado por mim!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

De 0 a 100 em 10 minutos


Onde o 0 a 100 = defeitos do homem.


Que ódio... Isso não se faz... E agora?
Que coisa, custei a encontrar um cara bacana, que me entende, que é lindo... Um Deus Grego, que não se encontra em nenhum lugar. Um anjo que caiu dos céus nos meus braços, o homem de minha vida...
E solteiro...
Mas o Universo tinha que conspirar e colocar uma areinha em cima de tudo isso, né?
Sabe aquela pessoa que a gente imagina mas sabe que não existe? Então, ela existe. E eu a conheci.
Tá certo que é um gato, um corpo maravilhoso, umas mãos suaves... ai...
Tipo canalha, que tem tentáculos no lugar dos braços, que te encosta na parede e te vira do avesso, aquele perfume que entra na gente pra acabar com o nosso sustento... 
Aquela boca carnuda, maravilhosa, os dentes perfeitos... O beijo... O beijo... ai...
Mas como todo canalha, chega sem perguntar, sem pedir licença, nos invade, nos deixa de quatro e...
Apronta o que quer com a gente e só?
Ah, não faça isso, menino! Isso dói...
Bastou eu me derreter toda pra virar pros lados e achar quem? Qualquer uma que passar à sua frente.
Sim, porque me disse coisas lindas, me levou à beira da loucura e só?
Não durou muito, não foi uma eternidade... Um mês... Mas tá bom né? Tempo suficiente pra gente conhecer.
Eu andei fuçando nos signos e realmente não combinam. O meu é ar e o dele é fogo. Quer dizer que eu sempre vou apagar o fogo dele? Ou será que sempre vou satisfazer o fogo dele? Não importa.
Já sei que ele já está com outra... Mas não quero saber com quem... Pra quê?
Se bem que eu duvido que ele encontre alguém como eu. Pode ser parecida, mas igual jamais!
O beijo dele não é tão bom assim... Não é daqueles envolventes que a gente perde o fôlego, tanto é que ficaria horas beijando e respirando ao mesmo tempo.
E tem aquele calo na mão que me machuca o rosto quando me toca... Tinha que cuidar disso, a gente tem a pele delicada e não pode ficar marcada por causa de um calo. E as unhas parecem que não são cortadas e sim roídas, com toda aquela cutícula saltitando... Ah não gosto! E o pior de tudo isso? A unha do dedo mindinho maior que as outras. Afff!!! 
O abdomem nem é tão definido assim... Tem umas dobrinhas que a gente fica até incomodada de ficar pegando...
E os pés dele? Gente, aquilo não são pés, são garras! Um horror! Bem que eu percebi que de vez em quando ele não tira as meias pra transar... Affffff!!!
É mais baixo que eu. Então tive que diminuir meus saltos que tanto amo... Pra não constranger. Ficava até engraçado a gente andando de mãos dadas, ele 5 cm mais baixo e eu com salto 15. Parecia que era meu filho me dando a mão. Affffffffff!!!
Ah, mas ele fala coisas tão lindas, tão envolventes... Mas não pronuncia o português correto... Chega a doer os ouvidos... De vez em quando ele solta um "menas"... Mas é tão envolvente que eu nem ligava. Não ligava, mas agora me lembro de tudo, tudo!
Mas tinha um perfume tão bom... Mas perfume doce... Onde já se viu homem usar perfume doce? Quer me matar de enjoo?
Agora ele está lá com aquelazinha... 
Não deve ter nenhum pingo de criatividade e deve repetir tudo pra ela, palavra por palavra, vírgula por vírgula e erro por erro.
Coitada, vai ter que aguentar tudo aquilo?
Ah vai... E vai adorar! 
Mas que seja só por 28 dias, porque comigo foram 30, então se ficar ou passar os dias aí fico preocupada.
Não, que dure 2 semanas e já está de bom tamanho.
Será que ele se lembra de mim? Que me importa... Eu é que não vou ficar me lembrando dele.
Quer saber:
Que traste, que homem horrível, que não tem modos, que não tem pegada, que não sabe beijar, que usa um perfume horrendo, que não tem criatividade no sexo, que nem é tão bonito assim e que não sabe ter um papo decente.
Pronto, falei! Affffffffffffffffff!!!
Que ódio!


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Não entre!





No hospital esperando a consulta, pai e filho...

- Aaaaa  vi  so. Aviso. Pro proi bida a enta entrada de essssss traaa nhos. Proibida a entrada de estranhos.
- Pai, o que é proibida a entrada de estranhos?
- Onde filho?
- Ali na porta.
- É que ali só pode entrar quem trabalha aqui.
- Pai, como é que a porta vai saber quem é estranho e quem não é estranho?
- Aqui é hospital e quem tá de branco pode entrar.
- Aaaaaaa....
- Tá doendo ainda a barriga?
- Tá pai... Pai, o que tem lá dentro?
- Tem um monte de salas, onde os médicos ficam, onde tem os remédios, os banheiros deles e tudo o mais.
- Pai, e se entrar um estranho... o que acontece?
- Eles vão pedir pra pessoa se retirar.
- Se retirar da onde?
- Eles vão ver que é um estranho e vão perguntar o que ele está procurando e encaminhá-lo pro local certo.
- E se ele entrar e ficar escondido?
- E por que ele entraria e ficaria escondido?
- Pra ver as coisas, ué... Pai, um homem entrou lá dentro e ele não estava de branco. Ele é estranho?
- Não sei, se for, daqui a pouco ele sai.
- Pai, ele ainda não saiu... Ele não é estranho.
- Deve ser funcionário de outro setor. E só quem é médico ou enfermeiro é que usa branco.
- Pai, e se..
- Augusto do céu... fica quieto! Não tá doendo a barriga?
- Tá pai. Pai, e se tiver uma cobra lá dentro e ninguém ver e morder todo mundo?
- O que uma cobra faria aqui no hospital? Cobra não morde ninguém... Cobra pica!
- Num sei, ué... Pai... e se a cobra engolir o estranho? Nunca mais ninguém vai achar o estranho...
- Igual O Pequeno Príncipe?
- Pai, O Pequeno Príncipe a cobra engoliu um elefante e ficou enorme... E se ela engolir o estranho, não vai poder sair porque não vai caber na porta.. Aí vão ter que quebrar a parede e fazer um buraco pra cobra poder sair... Pai, e como a cobra vai andar na rua? E se a cobra engolir mais gente na rua? Como é que vai caber tanta gente na barriga dela? Pai...
- Já pensou, filho, ela engolindo todo mundo e não sobrar mais ninguém? A cobra vai ser do tamanho do mundo!
- Alá, pai, olha quem entrou lá!
- Quem?
- A polícia... tem um bandido lá dentro?
- Não é polícia, é o segurança do hospital.
- Pai, e se tiver um bandido lá dentro e matar todo mundo?
- Não tem bandido lá dentro. Eu já te falei.
- Mas o polícia tinha uma arma...
- Augusto, escuta lá que já vão te chamar.
- Pai, posso ir lá dentro?
- Não!
- Pai...
- Não, Augusto!
- P.....
- Augusto Carvalho Brandão...
- Vamos, filho...
- Alá pai, a porta tá aberta e não tem salas e nem banheiro lá dentro. Como você sabe que tem salas e banheiro lá dentro?
- Vamos, filho?
- Pai...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Eu prometi...

Eu queria entender por que, de vez em quando, a gente escorrega e faz o que tinha prometido não fazer mais?
Eu estava zapeando pelos canais e fiquei um tempinho em um de filmes... E o filme era "O olho do mal". Suspense e terror. Pronto, tinha tudo pra eu nem ver e mudar o canal o mais rápido possível.
Mas o que a pessoa faz? Fica ali, olhando, vidrada, esperando o que vai acontecer.
Gente, o que acontece num filme de suspense e terror? História de amor?
O filme é sobre uma moça que faz um transplante de córnea e que depois da operação começa a ver os mortos. Ela sempre é acordada à 1:06h e vê vultos, gente morta pela casa, pelo corredor, ouve gritos, pedidos de socorro...
Custava eu ter mudado o canal? Sim, custava, porque a pessoa é teimosa, acha que não tem nada demais e tudo vai por água abaixo. Quer dizer, meu sossego, meu sono, minha tranquilidade e minha mente limpa.
Desde que assisti (já faz um tempão) "Sexta feira 13 e Pesadelo", tinha jurado nunca mais assistir filme de terror. Não cumpri e um tempo depois assisti "O sexto sentido". Pronto, foi a gota d'água.
Nunca mais assisto ou passo perto de filme de terror.
No filme "Pesadelo" eu fiquei uma semana sem dormir. E com luz acesa e rádio ligado. E nem podia comentar com a família...
Daí veio o "O sexto sentido". Pronto, todo o drama de novo.
Que agonia, meu Deus, por que fui assistir até o fim... E tem o pior de tudo, eu assisti duas vezes. Burra!
Agora esse "O olho do mal". Claro que não assisti tudo, mas e agora? Como eu apago essas imagens da cabeça?
E como todo bom filme de terror, é sempre à noite, ninguém por perto, andam devagar sem fazer barulho e de repente aparece o morto, e pra completar tem aquela maldita música (?).
Uma cena que vi a menina sai pelo corredor, à noite é claro, e ninguém por perto, é claro, caminha até o elevador, bem devagar, sem fazer barulho, entra no elevador e começa a ver o defunto flutuando vindo em sua direção. Ah gente!
Já assisti desenho, comédia, ouvi música, mexi no computador, mas a imagem tá lá guardadinha na minha memória pra quando eu for me deitar ela me acompanhar pela noite adentro.
Ô cabeça!
E com essa insônia que eu tenho - aliás ultimamente eu tenho dormido muito bem - que me atormenta tanto e a tapada aqui acaba estragando tudo.
Eu confesso que numa hora dessa é que a gente pensa o quanto é ruim dormir sozinha.
Eu não penso em me casar de novo, muito menos em morar com outra pessoa, mas agora estou com medo... de verdade!
Será que tem alguém aí, que segura a minha mão até eu dormir?
Hoje eu estou precisando.

domingo, 14 de agosto de 2011

Pai



50% de cada um...
Não sabem o que é sentir o bebê se mexendo no ventre...
Não sabem o que é enjoo...
Não sabem  como é a emoção de ver o ultrassom e saber que está dentro de você...
Não sabem o que é ter vontades durante a gestação...
Não sabem como é o peso de carregar uma vida dentro do ventre...
Não sabem como é a contração...
Não sabem como é a emoção de sentir o ventre esvaziar e sair de lá um milagre de Deus...
Não sabem como é a sensação de ver aquela carinha toda sujinha ali , o chorinho, o cheirinho, a emoção...
Não sabem como é amamentar...
Não sabem o que significa "mãe loba"...
Não sabem a imensidão do amor incondicional que nós mães temos desde o positivo no exame...
Mas são tão essenciais, tão necessários, tão adorados, verdadeiros ídolos, heróis, poderosos e invencíveis...

PARABÉNS PAPAIS!!!


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mulheres que se deixam destruir


Nos últimos tempos, mais precisamente depois que comecei a escrever em blog, me deparei com muitas mulheres que são parecidas ou que têm histórias parecidas com a minha.
Afinal, o que leva uma mulher a abrir mão de sua vida, de seus sonhos e do seu bem estar?
Tá certo que ao longo da vida acabamos nos arrependendo mas não dá pra ficarmos lamentando o pouco que nos resta. É passado, acabou! É dolorido, traumatiza e acontecem revoltas.
Talvez  porque por um certo período somos sonhadoras, e com a educação - não esta atual - queremos constituir família, filhos, um lar de verdade.
Infelizmente aprendemos que não precisamos ser assim quando já somos assim. Já deixamos de viver pra vivermos a vida de outra pessoa.
Isso não tem classe social, nem educação, nem cultura, qualquer uma pode tomar uma decisão desta e se arrepender... Ou não!
Por que alguns homens ainda insistem que podem ser donos de suas amadas, de suas companheiras? Falta de confiança? Falta de respeito? Medo de ser passado pra trás?
Cada caso é um caso.
Algumas mulheres que conheci, sempre a mesma história:
- Eu deixei meu trabalho, minha vida e agora não tenho nenhum valor.
- Pensa que é meu dono e fica me humilhando por ter que me sustentar.
- Sempre diz que eu não faço nada, que fico à toa em casa e gastando dinheiro com bobeiras.
E aqueles que dizem:
- Mas você sabia como ele era, se casou por livre e espontânea vontade!
Sim, eu me casei por amor, e pra conservar a minha família fui abrindo mão de tudo. E se eu tivesse negado  desde o princípio? O casamento continuaria?
Eu sempre ouvi que quem carrega o casamento é a mulher. Não sei se isso é verdade mas a mulher toma decisões drásticas que muitos homens não teriam essa coragem. São acomodados.
Eu sei que hoje está tudo mudado, graças à Deus. Por isso casamento dura tão pouco. Ninguém mais tem tolerância, ninguém mais preserva o bom andamento.
Viver a dois não é fácil, mas também viver a dois apenas pra aparecer, também não dá.
Afinal o que a gente procura é ser feliz.
A mulher acaba se destruindo aos poucos quando abre mão de sua vida por alguém. Ninguém vive a vida do outro, cada um que sabe de si. Não é deixando de fazer o que gosta que vai segurar uma relação. A pessoa lhe conhece de um jeito, passa a lhe amar e de repente você muda e começa a ficar só por conta da vida da pessoa. Começa a ser infeliz, chata, deprimida, perde a própria personalidade e a pessoa não lhe reconhece mais.
Resultado: a cobrança vai ser maior, vão ficar insatisfeitos porque não reconhecem mais aquela pessoa.
Parece que sempre temos que dar satisfações às pessoas, à sociedade e quem mais perguntar. Não precisa! A vida é sua e ninguém precisa de satisfações.
É engraçado isso, porque se você entra num acordo tomando uma atitude dessa, você acaba sendo a fraca, talvez até a idiota da relação.
Mas se você bate o pé e continua sua vida como sempre foi, corre o risco de ser a arrogante, personalidade forte, egoísta...
Só com o amadurecimento é que aprendemos as coisas, e a tolerância nem sempre existe.
Eu penso: primeiro o respeito, depois o amor, a admiração, a afinidade e o companheirismo.
Coisas tão simples, mas tão difíceis de encontrar. Existem sim, mas não são todos que têm a sorte de encontrar na primeira tentativa. Talvez nem numa segunda, talvez nunca. Talvez desistam no meio do caminho por medo de sofrerem tudo de novo... E isso dói, ahh como dói! Destrói, dilacera, arranca um pedaço.
E a vida segue.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Há controvérsias...

Eu recebi este email... não é bem por aí... há controvérsias...
Mas gostei e resolvi colocar no blog. Não sei o nome do autor...

Não é bem assim....

Aqui estão 11 expressões usadas pelas mulheres e seus respectivos significados. 

1 - "Certo": Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você deve se calar.

2 - "Cinco minutos": Se ela está se arrumando, "cinco minutos" significa meia hora. "Cinco minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.

3 - "Nada": Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam com "Nada" normalmente terminam em "Certo".

4 - "Você que sabe": Esta expressão é um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando e, nesta hora, você tem que saber o que ela quer... e não diga que também não sabe!

5 - Suspiro ALTO: O suspiro não é realmente uma palavra, mas é uma expressão. É uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um completo idiota e, em silêncio, fica imaginando por que ela está perdendo tempo com você, parada ali, discutindo sobre "Nada".

6 - "Tudo bem": Essa é uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar (muito caro) pela sua mancada.

7 - "Obrigada": Quando uma mulher diz "Obrigada" quase sempre está, de fato, agradecendo. Portanto, não questione, nem desmaie. Apenas sorria e diga "por nada".
(Uma colocação pessoal: o agradecimento é sincero, a menos que ela diga "MUITO obrigada". Nesse caso, ela não está agradecendo por coisa nenhuma, mas sim, está sendo SARCÁSTICA. Neste caso, NÃO DIGA "por nada". Aliás, cale-se por, no mínimo 2 horas, pois se você disser "por nada" isso provocará o "Esquece").

8 - "Esquece": Essa expressão significa "DANE-SE!!" e se você sabe rezar, essa é uma boa hora para começar!

9 - "Deixa pra lá, EU resolvo": Outra expressão perigosa! Significa que a mulher já perdeu a paciência com você. É muito usada quando a mulher já lhe pediu (várias e várias vezes) para fazer uma determinada coisa e você não fez. Significa que ela percebeu que não precisa mais de você e que ela mesma pode fazer o que era para você fazer. Normalmente o "Deixa pra lá, EU resolvo" resulta no homem perguntando "o que aconteceu?". Para a resposta da mulher, consulte o item 3.

10 - "Precisamos conversar!": Ferrou! Saiba que você está a 30 segundos de levar um pé na bunda...

11 - "Sabe, eu estive pensando...": Essa é a mais perigosa das expressões! Parece inofensiva, mas tome muito cuidado, porque quase sempre essa expressão precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Kevin

Kevin, 2 anos e meio, filho de Emerson e Michele... Fofo!
  
- Kevin.... Kevin.... Keeeevin!
- O quê?
- O que é isto?
- Cadê?
- Isto...
- Parede.
- Estes rabiscos na parede, o que é isto?
- O Bob...
- Que Bob, Kevin?
- O Bob Ponja (Bob Esponja).
- O que ele está fazendo aqui?
- Brincando com o Patick (Patrick)...
- Quem trouxe ele pra cá?
- ??????
- Como ele veio parar aqui na parede da sala?
- Uma gente...
- Uma gente? Que gente, Kevin?
- Uma gente que mora lááááá no outro país...
- Outro país? Que país?
- Pai, sabe, aquele país que tem a casa do Bob Ponja, do Patick e do Lula Moluco (Lula Molusco)...
- E onde fica esse país?
- Pai, sabe aquele bacaxi que é a casa do Bob Ponja... E aquele buracãããoo do Patick e aquela outra casa do Lula Moluco... lá! E ele falou que vem aqui brincar de veeeeez em quando... e hoje é de vez em quando... e ele veio!
- E quem deixou eles virem aqui brincar na parede da sala?
- ???????
- Uma gente...
- Kevin, essa uma gente não pode entrar aqui e trazer o Bob Esponja... entendeu?
- Por que?
- Porque ele tem a casa dele e tem que ficar na casa dele, lá tem os brinquedos dele, os amigos dele, o cachorro dele...
- Hahahahaha... pai, sabe o cachorro do Bob Ponja... ele não tem pernas e tem uma pedra nas costas...
- Kevin, entendeu o que o papai falou?
- Pai, sabe este Patick aqui... ele fica correndo e pegando umas bolinhas que ficam voando, pai... aí ele fala assim - ô Bob Ponja, vamo brincá? Daí ele veio brincar aí...
- Kevin, olha aqui pro papai... Não pode riscar a parede! Entendeu? Não pode riscar a parede!
- Táááá, pai...
- O que que foi?
- Eu vou ir fazer xixi....
- Então corre lá, rápido!
- Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee..... Bob Ponja, Bob Ponja, Bob Ponja, Bob Ponja....


terça-feira, 9 de agosto de 2011

O morto tá morto!


E lá se vai Antunes. seu Antunes, vô Antunes.
Homem distinto, gente boa, contador de causos e muito bem humorado.
Morreu até novo demais... 55 anos.
"Morreu de repente", como costumam falar as pessoas do interior. Eu sempre achei graça deste termo, mas não me vem ao caso perguntar do que mesmo que morreu. Morreu e pronto. Talvez nem eles entendam o que diz na certidão de óbito.
"Descansou", coitado, tão novo, tão cheio de vida, trabalhador e bom marido. Ou seja, morreu mais um dos bons e os ruins ainda continuam marcando ponto por aqui.
No velório um chororô só. Da mãe, da esposa, dos filhos, dos amigos... Ninguém se conformava.
Morte é uma coisa engraçada... Todo mundo sabe que vai acontecer mas ninguém nunca vai se conformar. Acho que ninguém neste mundo morre sem que ninguém fique triste.
Ah sim, dia desses um ser (?) morreu e ninguém apareceu. Foi enterrado pelos coveiros, como indigente. Credo! Foi aquele rapaz que matou os alunos no Rio de Janeiro. Um horror!!!
Mas seu Antunes era camarada, estava pronto pro que der e vier.
O velório lotado, lotado... E sua esposa inconformada não sabia se chorava ou se lamentava "como é que eu vou viver sem ele? Por que meu Deus?". E não tinha gente que a consolasse.
É assim mesmo, a dor abre uma cratera no peito da gente... Não tem explicação.
Bem, lá pela madrugada, todos ainda ali, sua esposa sentada perto do caixão a alisar suas mãos geladas... De repente... Um dedo se mexe.
Opa!
"Ahhhhhhh", gritou a mulher. "Ele tá vivo, mexeu o dedo!"
"Oi, o quê?"
Não ficou ninguém ali pra ver se era verdade ou não. A mulher também se afastou e começou a ficar branca como uma folha de papel.
"Alguém chame alguém, pelo amor de Deus!"
Foi aquele reboliço, risos, gritos, mas ninguém ficou ali com o defunto.
Até que chamaram o responsável e o médico legista. Fecharam a porta e examinaram o cadáver. Tudo ok, estava realmente morto. Não precisam ter medo.
"Mas eu vi! Ele mexeu o dedo!"
"Isso pode ter sido causado por um espasmo pós-morte, que às vezes é comum. Mas está morto, não há sinais vitais."
E quem disse que alguém teve coragem de chegar perto? Depois de muito tempo foi aparecendo os curiosos dos outros velórios pra ver o morto-vivo. Mas os amigos, os parentes, os que amavam seu Antunes... Escafederam.
Depois de 3 horas houve o enterro com pouquíssimas pessoas. Só os mais chegados mesmo.
Agora a dúvida: por que temos medo dos mortos? Não era uma pessoa amada? E se ele ressuscitasse de novo, não teria mais amigos por conta desta situação?
É estranho isso, mas conheço muitas pessoas que ficam com medo de dormir sozinhas depois de um velório. Será que temem pela alma penada puxar-lhes os pés?
O que pode fazer um morto pra nos atrapalhar?
Na dúvida, é bom dormir de luz acesa, rádio ligado e acompanhado por outras pessoas...

Eu já vi reportagens na tv dizendo que ao abrirem o caixão de algumas pessoas, o defunto estava todo revirado... Cruzes! Será que foi enterrado vivo? Será?
Acho que vou querer ser cremada... Mas e se eu for uma dessas pessoas que ressuscitam? Não, melhor não ser cremada.
Gente, que papo besta, que horrorrrrrrrrrrr!!!
Eu gosto de falar de morte... Não tem explicação. Eu gosto!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Meu lado perverso


De médico e louco todo mundo tem um pouco...
Ninguém faz só maldade ou só bondade.... E por aí vai.
Então, se você tivesse uma permissão de fazer uma maldade, uma crueldade sem ser cobrado e nem ficar com consciência pesada depois, o que faria? O que te incomoda?
Eu adoraria ter um dia desse! Ah como eu adoraria!
Teve um momento em minha vida que eu dei um basta em tudo que me incomodava. Simplesmente me afastei de tudo e de todos.
Mas acontece que "pessoas" não se conformam com isso.
Não entendo como uma pessoa perde um tempo precioso, desperdiça uma vida inteira simplesmente pra ficar investigando, atrapalhando, prejudicando uma outra pessoa. O que ganha com isso?
Que espécie de sentimento é esse que a pessoa nasce e vive pra inferninzar o outro? Tem nome?
Inveja? Acho que não. Talvez falta de amor próprio ou falta do que fazer.
Antes desse meu basta eu já cheguei na pessoa (por sinal vivia praticamente dentro de minha casa) e perguntei por que tanto ódio, tanto rancor, tanta amargura... A pessoa simplesmente começou a rir na minha cara!
Vou fazer o quê? Virei as costas e fui cuidar da minha vida.
Mas a pessoa não desiste... Não é possível... Parece o demônio encarnado... Não me deixa... Não me esquece... E eu cansei de novo!
Todo esse processo já faz anos... mais de 10 anos e sem previsão pra terminar.
Acho que como no filme Highlander... Só pode restar um... O mundo ficou muito pequeno pra nós.
É um inferno!
Mas aí todo mundo fala como sempre falou - não liga, deixa pra lá - eu não ligo, já deixei pra lá... Mas ela não deixou e eu estou farta!
Eu devo ter sido uma peste na encarnação passada pra ter um encosto desse nas minhas costas.
Não é coisa simples, essa zinha quase acabou com a minha vida! Quase me destruiu! Me deixou de cama!
Será que foi ingenuidade minha? Não. Ela é que é ruim mesmo. Vida pobre, sem alegrias e quer tomar a minha vida e tudo o que eu tenho. Não é uma questão de "ela fez porque você deixou". Não! Não deixei nada! Mas tem coisas que são inevitáveis e que nem sempre enxergamos tudo.
Antes de tudo isso era a pessoa mais amiga do mundo, que cuidava de mim, me aconselhava... Tudo fingimento. Como é que a gente desconfia de uma pessoa dessa? Não sou sabe tudo e nem adivinho coisas.
Não é exagero, nem coisa de minha imaginação. É fato e eu estou farta!
Eu adoraria, amaria, faria com gosto e sem remorso, convidá-la pra vir à minha casa, voltar tudo como era antes e lhe ofereceria um mimo, um agrado, um doce, um chocolate RECHEADO DE VENENO....
Não esses venenos de matar rato ou o que seja, mas um desses de feiticeiro, que mata e não deixa rastro.
Já que é pra imaginar, então esse é o meu desejo. Ir atrás de um feiticeiro, comprar uma poção pra acabar de vez com essa pessoa. E que ela vá direto pro inferno e nunca mais saia de lá.
Pronto!

domingo, 7 de agosto de 2011

Gafanhoto

Kung Fu foi uma série de televisão estrelada por David Carradine, em 1972/1975.
No filme é mostrado o aprendizado do monge Shaolin Kwai Chang Caine. Quando um de seus mestres favoritos (Mestre Po, um ancião cego e que apelidou Caine de gafanhoto) é assassinado, Caine se vinga e mata o assassino. Depois foge para a América do velho oeste. Caine tem sua cabeça posta à prêmio pelo império Chinês, o que obriga a estar sempre fugindo, de cidade em cidade, como o típico justiceiro solitário. Só que Caine não usa armas de fogo nem cavalo, se defendendo apenas com o Kung Fu. Intercalada às histórias do presente, mostram-se flash backs que contam os aprendizados dados por Mestre Po e Mestre Kahn à Caine, no templo Shaolin, sendo esta a maior novidade da série.



Esta série sempre passava à noite. Tá aí uma coisa boa de minha infância... Não assistíamos novelas e sim os seriados dos outros canais. Me lembro de muitos que aos poucos vou colocando aqui. 
Kung Fu eu adorava também. Meu tio ficava chamando todo mundo de gafanhoto. 
Saudades boas!