terça-feira, 31 de maio de 2011

O foco da vida

Problemas todo ser humano tem. Se fizermos uma pesquisa, todos os problemas praticamente são os mesmos em todos os lugares, mudando só o endereço. Não existe em nenhum lugar escrito que a vida seria  fácil.
O que muda é o foco que damos pras coisas.
É natural do ser humano dar imenso valor ao sofrimento, porque dor a gente não esquece. Principalmente dor da alma...
Se você quebrou um braço, uma perna, deu à luz, bateu com a cabeça, dificilmente você vai se lembrar da dor daqui a alguns anos. Vai se lembrar que quebrou, que pariu, que bateu, mas a dor some.
Mas a dor da alma, as lágrimas, as traições, as derrotas, isso a gente não esquece. E damos muita ênfase pra esse assunto e nos esquecemos de olhar a nossa volta.
Aconteça o que acontecer, todos os dias o sol nasce, a lua brilha à noite, a chuva molha o chão, as estrelas estão lá misteriosas, a gente respira se estamos vivos, a gente come quando tem fome, a gente ri... E tudo isso, todo esse universo passa batido por ser simplesmente uma certeza que vai acontecer.
A vida é um mistério e pro nosso bem não devemos saber o que vai nos acontecer amanhã. O amanhã é futuro...
E temos o péssimo hábito de nos fechar em nosso minúsculo mundo e sofrer por nada, por bobagens, cultivar doenças que não aparecem aos olhos dos outros, fingir estar tudo normal... Mas no fundo está tudo normal, é só olhar em volta.
Pior é quando deixamos de fazer coisas prazerosas. Eu sempre gostei de escrever, desenhar e frequentar academia. Deixei de fazer... Simplesmente não fiz mais. Escrever já voltei aqui no blog, desenhar e academia vou voltar sim, em breve.
Qual foi a última vez que você parou pra olhar um pôr-do-sol? No outono é lindo!
E pra admirar uma flor que acabou de brotar? E olhar o céu pra decifrar os desenhos das nuvens?
E conversar com os outros? E prestar atenção naquela pessoa que todos os dias passa por você e só lhe dá bom dia? Só? A pessoa está lhe desejando um bom dia, que você hoje passe o dia bem, atravessando os problemas que você insiste em cultivar... Isso é pouco?
Tudo isso eu digo porque anos e anos eu fiquei trancada em casa, carinhosamente alimentando uma depressão, chorando, lamentando, não me cuidando e a vida linda lá fora me esperando. E anos e anos perdidos em quatro paredes...
Deus nos ama tanto, que nos coloca frente a pessoas iluminadas, que também tem problemas, mas preferem ignorá-los a cultivá-los e olhar pro próximo (eu sou uma próxima) e dar o seu recado.
Deus me ama tanto, que lá no fundo do poço colocou uma escada e depois um mola pra eu sair o mais rápido possível. E eu estou quase saindo... Não, não vou dizer mais quase... Eu saí do fundo do poço à partir de agora. Voltei à vida.
Os problemas que se virem sem mim, que achem outro corpo pra se alojarem.
E do fundo da alma eu agradeço à todas as pessoas que no momento certo me disseram uma palavra, um carinho, um gesto, um abraço me mostrando a face do Senhor.
MUITO OBRIGADA!
Se eu colocar os nomes, eu corro o risco de esquecer alguém...
MUITO OBRIGADA PELO CARINHO, ATENÇÃO E PACIÊNCIA!

Este presente virtual vai pra duas pessoas iluminadas que fizeram diferença em minha vida - Giu e Alexandre Mauj Imamura.

A borboleta antes era uma lagarta (eu) que agora voa livre pra procurar e beijar a luz que é representada pelo girassol (pessoas iluminadas).

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Coisinhas chatas...

- Musiquinhas de celular.
- Cozinhar.
- Silêncio. Não suporto falta de ruído.
- Comidas de dieta. Tudo o que há de mais sem sal na face na Terra.
- Ler o livro todo pra saber o que vai acontecer no final. Geralmente eu leio o comecinho e vou pro final pra depois voltar pro começo e continuar.
- Gente que fica falando pra eu ter calma quando o mundo tá desabando na minha cabeça.
- Gente que fala pra eu não chorar quando eu quero chorar. Por isso gosto de ficar sozinha, chorar sem ninguém ver.
- Fanta Uva.
- Gente que mente pra mim mesmo sabendo que eu sei que estão mentindo e continuam mentindo na cara de pau.
- Ter que comer o prato principal primeiro antes dos doces. Eu adoro comer doces antes de tudo.
- Sair em fotos. Eu não sou fotogênica e odeio gente que fica tirando foto expondo minha pessoa.
- Entrevista com psicólogos e psicopedagogos na tv querendo resolver o problema da educação, sentados na cadeira.
- Gente boazinha.
- Gente que concorda comigo o tempo todo. Coisa mais sem graça.
- Que me perturbem quando eu estou dormindo. Eu tenho insônia, e quando o sono vem eu tenho que dormir.
- Domingo. Ô dia chato!
- Computador lerdo. E que trava.
- Gente mal humorada, emburrada, grossa, estúpida, autoritária, donos da palavra, egoísta.
- Gente que não tem filhos e sabe a melhor forma de educar os meus filhos.
- Gente que acha que eu adivinho o que está acontecendo. Principalmente os homens quando se calam, querem que a gente adivinhe o que se passa. Aff...
- Regras irrelevantes que alguns acham que eu tenho que seguir. Sou livre pra fazer o que eu quiser, a hora que eu quiser e com quem eu quiser.
- Minha tv de 5' que tem vida própria. Além de pegar só um canal, a Globo, agora ela inventou de não ter imagem. Quer dizer, é uma tv-rádio. Que ódio!!!

Aí a chata que funciona quando quer...

domingo, 29 de maio de 2011

Os responsáveis

O que mais se pedomina aqui no interior é a música sertaneja... desde sempre. E cresci ouvindo o sertão: Sérgio Reis, Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Milionário e José Rico e muitos outros que não sei o nome. Não gostava muito e não tinha opção. Ouvia de tabela.
Também assistia muitos filmes de Elvis Presley, que acho que foi minha primeira paixão. Lindo!

Fantástico, ousado, carismático, talentoso...

Quem resistiria a esse sorriso?
Até que não me recordo bem, conheci o rock - Creedence. Meu tio tinha a coleção de discos e eu amava ir na casa de minha avó só pra ouvir os LPs no último volume. Sim porque rock é bom ouvir bem alto. Daí por diante me interessei pelo rock (sou ouvinte e não especialista). E não larguei mais.
Conclusão: a família toda sertaneja, meu tio, eu e também agora meu filho roqueiros.
Gosto não se discute. Saudade que a gente mata num click!


E foram eles, com essa música que o rock enraizou em mim.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Retorno



Hoje foi dia de retorno ao médico pra levar os exames. Já tinha olhado e tava tudo normal. Engraçado que tem gente que tem medo de abrir os exames em casa... Ficam com medo do médico achar ruim... Mas se está no seu nome, você pode abrir. E eu abro.
Não gosto de ir ao médico, nem de tomar remédio, muito menos de ficar doente. Não posso ficar doente, então tenho que me cuidar.
E uma coisa que funciona aqui no meu bairro é a saúde pública. Tem o Núcleo de Saúde da Família, da prefeitura, que atende só os moradores do bairro. Não são todos os bairros que tem. Mas é quase uma mãe pra gente. Todo mês o pessoal vai às casas perguntar como estão, anotam tudo, dão conselhos, dão bronca... E o médico parece um parente da gente que fica especulando tudo, perguntando tudo, escafunchando tudo. Muito bom o atendimento.
São poucos pacientes por dia, por isso não fica lotado. Mas tem a espera mesmo assim de mais ou menos uma hora.
Ficamos sentados em cadeiras paralelas frente a frente. Quer dizer, não nos resta outra coisa a não ser ficar olhando um pra cara do outro. E quando junta gente o que mais tem é... celular. Todos, menos eu. E os toques cada vez mais medonhos... Tinha um com sirene de polícia, outro era pagode, outro um techno. Entrou uma senhora bem corpulenta, cabelos molhados, batom vermelho e o celular pendurado no pescoço numa bolsinha, como se fosse um colar. Sentou e seu marido a acompanhou. Ela não satisfeita com o seu perguntou ao marido por que ele não trouxe o celular. Ele só fez que não com a cabeça. Sacou de sua bolsinha colar e começou a fuçar. Ah, ela também trazia uma pastinha com um monte de papéis-exames. Ligou pra um, pra outro, pra outra tipo conferência, ela falando bem alto e a pessoa do outro lado também bem alto a ponto de todos nós ouvirmos a conversa.
E claro, tinha aquela que atende o celular e sai andando sem rumo, pra conversar lá no outro lugar, onde também tem gente... Os daqui não podiam escutar e os de lá sim.
Tinha também uma mãe com seu filhinho de um ano e pouco. Que chamava pela mãe o tempo todo. Andava pra todo lado e a mãe atrás. Chegava no portão e a mãe:
- Não vai lá não... Olha o homem do saco! (?)
Depois cresce traumatizado não sabe porque. Homem do saco?  Isso é do meu tempo... E ainda existe, nunca mais tinha ouvido essa frase.
Depois entrou mulher pra bater papo. Coisa de vizinha que não tem mais o que fazer e vai lá perguntar da doença alheia. Entrou com a mão cheia de pimenta e começou a perguntar um a um quem gostava de pimenta. Eu abaixei a cabeça e me fiz de sonsa. Ela insistiu e deu uma pimenta pra uma mulher. E ficou conversando, contando coisas da vida.
Depois quando a minha vez já estava chegando, fomos pra uma outra salinha e a mulher que ganhou a pimenta também. Ela me olhou e disse:
- Que coisa... O que eu vou fazer com isso? Sei lá o que ela fez com essa pimenta... Vai que ela fez algum "trabalho" e tinha que distribuir não sei quantas pimentas... Vou jogar fora!
Comecei a rir.
O médico me chamou.
Olhou os exames, disse que estava quase tudo bem, diminuiu um remédio e passou mais três. Arruma uma coisa e peleja com outra. Mas ele pergunta tanto, que dependendo do que ele pergunta eu começo a chorar... Depressão... É por isso que aumentou mais três. Não gosto de chorar longe de casa. Gosto do silêncio e da solidão. Mas o médico descobre coisas... Chega a ser quase um psicólogo. E eu tenho crises de depressão, não tanto quanto antes, mas ainda tenho, e tenho vontade de sumir, de deitar e não levantar, de não comer, de não fazer nada, de me trancar no banheiro o dia todo, de morrer...
Bem, o importante é que aos poucos eu estou melhorando, um dia de cada vez, com paciência, cabeça no lugar, e mente ocupada sempre. Pensar só no que realmente me importa e me faz bem. Difícil, mas necessário.
Outro retorno só daqui a seis meses. E começa tudo de novo... Outros exames, outros remédios, outros choros, outros pacientes e seus celulares absurdos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Travei...

Ainda sobre a Faculdade de Educação Física ao qual me formei. Primeiro ano, muitos alunos e resolveram dividir a turma. Feminino e Masculino.
Ninguém gostou, mas foi o jeito.
Entre as várias disciplinas tínhamos futebol. O professor era um fofo, paciência era o seu nome e nós um bando de garotas que parecia nunca ter visto bola de futebol.
Como todo bom educador, fez o possível, nos ensinou tudo, como jogar com o peito do pé, lado do pé, 3 dedos, bico do pé, drible, enfim, tudo.
E tinha Ginástica. E tinha a Professora de Ginástica. E a Professora era o "cão chupando manga". Eu não sabia que ainda existia Professora assim, tipo sargentão, uns olhos azuis enormes que te arrancavam até a alma. Ai se alguém desse um pio... Ficávamos até procurando a palmatória. Tinha que ter tudo anotado no caderno, tinha que ter todos os trabalhos, tinha que ter 100% de presença, tinha que ter todas as fichinhas das aulas de todas as alunas. Tudo isso valia ponto. E tinha prova escrita e oral.
E também tinha, é claro, aula prática.
E chegou a minha vez. Eu sempre fui comportada na escola, nunca fui de bagunça, sempre tímida, quieta mesmo. E chegou o meu dia de dar aula.
Só de lembrar já tremia, não pela Professora, mas pela minha posição de tímida.
Preparei a aula, decorei, ensaiei, fui pra frente do espelho treinar e pronto, tudo certo.
Chegando lá, eu e um bando de meninas na minha frente, me metralhando com os olhos como que perguntando:
- Vamos, comece.
E eu travei, não conseguia nem respirar. Suava frio e todo mundo percebeu. Silêncio total no recinto.
Eu sinceramente não sabia o que fazer... Olhava pras meninas... Olhava pra "cão chupando manga" e ela com sua vasta experiência, ficou quase que escondida num cantinho, totalmente indiferente, sem me lançar nenhum olhar matador com aqueles olhos azuis.
Passaram uns 5 minutos, que pareciam uma eternidade.
Respirei fundo e aos pouquinhos a aula saiu. No final, ela me agradeceu pela aula (eu é que tinha que agradecer pela compreensão), dispensou a turma e fomos embora.
Esses e muitos outros foram momentos difíceis mas não tenho dúvidas de que foram os melhores momentos de minha vida.

Saudade... parece que foi ontem mas já tem 22 anos!


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rebimboca da parafuseta


A internet é fantástica... e medonha!
E olhe que eu comecei lá no século passado, na década de 80, quando ainda nem existia o Windows e muito menos Bill Gates. E rede era somente com bancos, pra ver saldos, extratos e passar raiva, muita raiva com o acesso discado que caía toda a hora e o chefe não entendia.
Eu tenho saudades daquele tempo... Tancredo acabara de ser eleito presidente pela democracia e... morreu! Um mistério até hoje. E justamente nesse dia também foi o meu primeiro dia de trabalho em que meu salário triplicou.
Voltei pra casa por causa do feriado forçado - coitado - e tive que aguardar até o outro dia pro batente.
Fui contratada como auxiliar contábil. E ainda naquele tempo usava máquina elétrica IBM... uma delícia, com errorex e tudo que se tinha direito, simplesmente um luxo.
Depois de um tempo implantaram o CPD (Central de Processamento de Dados). Fizeram uma salinha separada com ar condicionado, telefone com linha própria e dois PCs de última geração.
Uma funcionária também novata e eu fomos "escolhidas" pra trabalhar naquele paraíso... causou inveja em muita gente que fazia anos trabalhava lá. Mas, fazer o quê, né?
Me lembro de Tanaka, um senhor sansei, nisei, não sei, só sei que era japonês e muito simpático.
Ficava observando os detalhes de cada gesto dele... bem minucioso... paciência de Jó... pronto! Instalado.
E lá vai Tanaka ensinar pras beldades como fuçar naquilo. Adorei de cara!
A linguagem era DOS (será que alguém sabe o que é DOS?) e pra copiar tinha os disketes que não podia colocar a mão no quadradinho senão perdia os dados todos. Depois mais tarde surgiram os disketes menores e mais fechadinhos, difíceis de perder os dados. E se perdesse os dados, perdíamos tudo quando dava problema no PC.
Também tinha o EDIT pra editar textos:
EDIT "Ata da reunião"
EDIT "Dia 25 de maio de 2011"
EDIT " "
E por aí vai...
Mas eu adorava, tinham os programadores que davam suporte, os técnicos responsáveis pelo conserto do PC, eu e a outra menina como Operadoras de Computadores. Chique na época. E eu me tornei craque. Autodidata. Fuçava em tudo.
E agora como tudo é só dar um clique eu me perco toda... Tenho que ir e voltar várias vezes até entender do que se trata. Bendito Google. Digo que estou no ensino fundamental em matéria de internet. Mas chego lá. É tudo fantástico e tenebroso. Como repercute tudo e absurdamente rápido e muita coisa completamente sem noção. Depois que cai na rede, já era, fica marcado pra sempre.
Estou caminhando, com muito cuidado e muita curiosidade. Eu chego lá!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Du Monte

"Então seu Du Monte... escuta aqui... eu tava ali, certo? Mas nun dá pra falar pro cara que eu sou do bem... Eles parece que num escuta a gente...
Eu venho, todo dia, todo dia... então, seu Du Monte, tá difícil... minha muié tá lá no Ceará... mas fazê o quê né... cumé que homi fica sem muié? Aí já sabe, embarriga... e a gente num tem como caí fora.
E a menina é linda, quiném a mãe, uma morenona arretada, redondinha, bundudinha... aí a gente num guenta!
Então seu Du Monte... como eu tavo falano... minha muié tá lá no Ceará... coitada, eu inté gosto dela, mas cumé que eu vou largá tudo isso aqui e vortá pra lá? Me diz... então seu Du Monte...
O senhor aí, tronquilo, veno tudo isso, esse marzão, essas muié tudo com esses tiquinho de roupa... num pode, mas num pode!
Ingorinha mesmo eu tavo lá falano pro cara... viu seu Du Monte... mas ele num escuta... só pede preu sair de lá pra num incomodá o povo... mas que incômodo eu dou? Só tô lá pra tomá uma pinguinha...
Sodade de minha muié do Ceará, dos minino, minha mãe... sabe seu Du Monte... minha mãe já tá véia, mas tá lá arretada na plantação, na coieita... Será que choveu lá? Vou te contar uma coisa pro senhor, seu Du Monte, lá no Ceará num chove... mas que difícil que é chovê... e nada vinga, num tem verde que vinga lá... Aí num teve jeito, catei minhas trôxa e vim pra cá...
Vim animado até... mas só servente de pedreiro... eu canso muito....
Ô sodade do Ceará... e o céu lá é azul que dói a vista. E calor que inté parece que vai derretê a gente....
Dorinha... Ô Dorinha... minha muié... que sodade, seu Du Monte...
Mas agora tem a daqui... a Socorro... oia só o nome da bandida... Socorro... hahahahaha, parece inté que a gente tá pedino ajuda... Ôooooo Socorro, mi ajudaaaaa, hahahahahaha...
Tô veno lá no boteco... num tem mais gente... acho que vô lá tomá mais uma... o senhor qué uma seu Du Monte? Vamo lá...
Tá certo... então tá... manhã, se dé, eu vorto pra falá mais cum senhor...
Fica aí com Padim Padi Ciço. Ele guarda nóis. Despois vô vê a Socorro, hahahaha, e vô pedi socorro pra ela... Ôoooo Socorro, me acode aqui, muié.... hahahahahah."

segunda-feira, 23 de maio de 2011

2 x 0 pra os alunos

Agora é fato, foi aprovado o livro polêmico sobre a linguística brasileira "Por uma vida melhor".
Não li o livro, mas é mais ou menos assim: não é errado você falar de um jeito e escrever de outro, ou seja, pode falar errado mas tem que escrever certo, quer dizer, aprenda a escrever e fale como achar melhor, etc...
Veja o link da notícia http://noticias.bol.uol.com.br/educacao/2011/05/21/associacao-brasileira-de-linguistica-defende-livro-do-mec.jhtm
Eu não sabia que precisava de livro pra aprender isso. Quem nesse mundo, numa conversa descontraída fala corretamente o português? Fica até meio chato uma pessoa assim.
Mas se você, por exemplo, precisar ficar diante de um juiz, de um professor renomado, de um gerente de RH pra aquele cargo tão almejado, vai falar como? Se você não se acostuma a pronunciar corretamente, pelo menos treinar durante toda uma vida, na hora vai conseguir falar como tem que ser? Ou vai tratar esse pessoal como seu amigo de boteco? Não que sejam melhores que os outros... longe disso, mas pra tudo tem lugar e hora. E se você não pratica diariamente como vai fazer? Decorar na hora como falar?
Aqui no Brasil infelizmente as coisas funcionam muito bem no papel.
Lembram quando os infelizes implantaram a progressão continuada? Aquela em que o aluno estudando ou não vai passar pra próxima série? O que aconteceu com o ensino depois disso?
Alunos que mal sabem ler, que não conseguem interpretar texto, que não exercitam o cérebro a pensar e tirar suas próprias conclusões. Mas não é exatamente isso que os governantes querem?
Isso sem falar do total poder que os alunos têm agora, que acham que podem fazer tudo, ou fazer nada, já que tanto faz, vão passar mesmo.
É lamentável, isso é um horror.E ainda os governantes defendem dizendo que o aluno tem que ter oportunidades, com aulas extras, reforços e o escambal. Os filhos desses governantes por acaso estudam em escola pública?
No meu tempo de escola pública, tempo em era a elite da cidade, orgulho, a média pra se passar era 7 pontos, hoje é 5. E final de ano se não alcançasse repetia o ano, Podia ficar de recuperação em 2 matérias, passando de ano. E hoje, tanto faz, quem tem consciência estuda, mas quem não tem, só vai à escola.
Daqui a pouco vão criar cotas em faculdades pra gente que fala errado, por conta da lei, pra não serem discriminados.
Esses são os futuros profissionais do país.
O tempo muda, a tecnologia avança e o estudo cada vez menos... Ao invés dos alunos se adequarem ao estudo, o estudo é que se adequa aos alunos.
E deu no que deu... Meu Deus, isso sim é o fim do mundo!

domingo, 22 de maio de 2011

Rain Man

Recomendo...



Drama de 1988, dirigido por Barry Levinson.
Conta a história de Charlie Babbit, um jovem que viaja a um hospital psiquiátrico para tentar descobrir quem é o beneficiário da fortuna que seu pai deixara ao falecer, já que para Charlie ele deixara apenas rosas premiadas e um carro. Ao chegar ao hospital, Charlie descobre que o beneficiário é Raymond, um irmão mais velho autista de quem nunca ouvira falar. Para garantir o dinheiro da herança, Charles se apoxima de Raymond, disposto a brigar judicialmente pela guarda legal do irmão. Os dois então viajam pelo país, conhecendo-se e aprendendo a conviver, e passando por inúmeras dificuldades. Aos poucos, o laço entre os dois irmãos ganha força e o dinheiro deixa de ser importante.

Quando Raimond gostava de alguma pessoa, ele soletrava seu nome. Foi o que fez com seu irmão Charlie - (C-h-a-r-l-i-e).

Aprendendo a beijar com a noiva de Charlie...

 Cena clássica do filme, imitada por muitos, descendo as escadas do cassino. Mais uma vez mostra como funciona um cassino: você pode ganhar, mas não muito. Se ganhar muito é convidado a se retirar e se torna persona non grata.


Elenco:
Dustin Hoffman - Raymond Babbitt
Tom Cruise - Charlie Babbitt
Valeria Golino - Susanna
E outros....

Vencedor dos prêmios:
Oscar - 1989
Melhor filme, melhor direção, Melhor roteiro original, Melhor ator (Dustin Hoffman)
Globo de Ouro
Melhor filme, Melhor ator (Dustin Hoffman)
Bafta - Inglaterra - 1990
Melhor ator (Dustin Hoffman), Melhor edição e Melhor Roteiro
Festival de Berlim - 1989
Melhor direção
Prêmio da Academia Japonesa de Cinema - 1990
Melhor filme estrangeiro
Prêmio Eddie - 1989
Melhor edição

Fonte: wiki

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A princesinha


- Pai.... paiê... pai... paiêêê... paaaaaaai... Olha aqui pai... agora eu sou a princesa!
- Filha, o que tá fazendo aqui, querida?
- A mamãe tá pedindo o cartão.
- Pai... paaaaaaaaaaaaii... O cartão pai... A mamãe...
- Que cartão filha?
- O cartão da loja... Ela falou que precisa urgente comprar aquele sapato e aquela bolsa.
- Que loja, filha? Você não pode ficar aqui... Não tá vendo a rainha ali? Daqui a pouco começa o casamento.
- A mamãe falou que eu sou princesa e posso ficar aqui com você.
- Cadê sua mãe?
- Tá lá embaixo... Alá ela lá... Oieeeee, mãe...
- Filha, volta pra lá!
- A mamãe falou que se eu voltar sem o cartão, ela vai dar a roupa de princesa pra Cristiana.
- Meu Deus, lá vem a Rainha!
- Pai, paaaaaaaaai... me dá o cartão... Posso ficar aqui com você?
- Sua mãe tá louca.
- Pai,  a mamãe falou que a Cristiana gosta muito da minha roupa de princesa. Eu não vou dar pra ela não...
- Pai... pai... pai... você não deixa a mamãe dar a roupa de princesa pra Cristiana não?
- Quem é esse homem aí? É seu amigo, pai? Por que todo seu amigo tem roupa igual? Como ele chama, pai?
- Filha, fala pra sua mãe que depois eu dou o cartão pra ela.
- A mamãe falou que se você não me der o cartão, é pra eu chorar e dar birra... e chutar a perna do seu amigo...
- Filha...
- Pai, quem é aquela vó de chapeuzinho amarelo?
- É a rainha, filha.
- É minha vovó, então?
- Não! Aqui é o casamento do neto dela.
- Pai, posso ver a novia (é novia mesmo)?
- Toma o cartão, volta pra sua mãe e diz pra ela que se estourar o cartão, eu vou dar o cérebro dela pro Taurus comer.  (Taurus é o dog alemão da família).
- Pai, paaaaaaaaaaaaai, cadê a novia? Deixa eu ver a novia?
- Vai comprar o sapato com a mamãe e na volta você vê a "novia".
- Tchau pai, paaaaaaaaaaaaaai... tchau!!!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Caminhódromo, namoródromo e afins...

Todos os dias eu faço caminhada aqui perto de casa, em um quarteirão enorme onde fica um condomínio.
Agora nos dias mais frios não tem muita gente, mas não posso desanimar. Sempre os mesmos, uns andando, outros correndo, outros passeando.
Geralmente os passeando são sempre em trio, de mocinhas que aparecem uma vez na vida e somem depois. Mas vão passeando bem devagar, conversando, rindo e empacando quem tem um rítmo mais acelerado. A gente tem que andar na rua, que é uma avenida e que é sempre movimentada. É um saco, mas é um lugar público. E só de vez em quando elas aparecem.
Também de vez em quando aparece uns bem gordinhos, correndo... Nada contra, a intensão é ótima, mas não funciona. Resultado: um dia, dois dias e tchau.
Tem muitos senhores e senhoras, com os bonezinhos, uns correndo e outros andando.
Geralmente são os mesmos.
Quando acontece de eu ir de manhã - o que é muito difícil - sempre acho pelo chão camisinhas jogadas. Bom, pelo menos estão se cuidando. Mas é muito perigoso ali. Sem contar que há 500 m. tem Drive-In e 2 Motéis.
E dia desses, à tarde como de costume, um carro parado lá. E eu  que não aguento ver uma janela aberta, lancei meu olhar janela adentro... gente.... era dia... e lá estava a moça sentada no colo do rapaz e este passando a mão na bunda dela... bem à vontade... como se não existisse mais ninguém no pedaço.
Não fiquei olhando, mas pra tudo tem lugar. E tem muitos idosos que passam ali. Achei estranho. Com certeza não eram desse bairro. Ou então, não podiam ser vistos, se é que me entendem.
Na minha juventude já namorei muito em carro... Naquele tempo não tinha tanta violência assim e a gente sempre sem grana, não perdia oportunidade. Aliás, bons tempos aqueles.
Mas voltando ao assunto, fiquei pensando sobre o ocorrido até dar a volta no quarteirão, uns 15 min. e voltando não estava mais o carro. Acho que viram o movimento que aumentou e deram o fora.
Mas o lugar, apesar de ser avenida, é praticamente no fim da cidade, então tem um matagal em frente que todos os dias nos dá um pôr-do-sol exuberante. Maravilhoso. Outono é isso, meio termo estonteante. A lua também parece que tem um brilho diferente.
É Deus nos presenteando todos os dias.


Essa é a visão que tenho quando faço caminhada...

Essa lua... direto de minha janela...

terça-feira, 17 de maio de 2011

O que você tem?



Todo tempo, em todo lugar, a vida toda eu ouvi que é impossível nos entender. E eu concordo.
Apesar de já terem explicado milhares de vezes que somos carregadas de hormônios, que somos como gangorras, bombas relógio, inconstantes, etc... Eu concordo, é difícil.
Imagine pra nós que somos assim...
Hoje, se eu tivesse alguma condição, deixaria tudo pra trás e viajaria pra um lugar, não precisa ser longe, só pra ficar sozinha, pensando, chorando, sofrendo, fazendo nada... Sair da rotina.
Não somos tão difíceis assim, somos até constantes demais, previsíveis demais... Então fica fácil. Marca na agenda as nossas fases e aprendam a lidar com elas. Estamos fora do nosso controle. Mas totalmente sob controle. Entende?
Hoje já comi o que não devia, já chorei escondida, já xinguei quem não ouviu, já cozinhei mal pra caramba... E tenho que estar aqui, nesse lugar, fazendo todo dia a mesma coisa, até tudo passar.
Onde está o "não te entendo"? Vocês é que são inconstantes.
Se todo dia você tem o costume de fazer coisas, de comer coisas, de ouvir coisas e de um dia pro outro isso muda é porque alguma coisa tá errada. Eu penso assim. Não que tudo tenha que ser eterno, mas é como se fosse um falecimento de um costume que gostamos, que estamos acostumadas. Deixar pra lá, só se for muito fria e sem sentimentos. Se perguntar demais, é chata, persistente. Se ficarmos esperando "deixar como tá pra ver como fica" é a pior agonia que existe.
Falam uma coisa e fazem outra. Não combina com a gente. Ou é ou não. O que mudou? Como estava não está mais, alguma coisa aconteceu. E tudo isso acontece numa hora em que a gangorra está oscilando... E a gente não aguenta.
Eu não gosto de saber o que vai acontecer amanhã, mas também não quero ter dúvidas do que vai acontecer amanhã...
As coisas se encaminham, andam por si, vão acontecendo. Eu gosto de ter as coordenadas do mesmo jeito que gosto do suspense, da surpresa.
Existe coisa pior do que a dúvida? De não saber como agir? Eu sempre digo que se não souber o que fazer, não faça nada até saber o que fazer. Ô frase besta!
Ficar esperando, esperando, desistir, insistir, esquentar de novo...
Acho que hoje eu estou extremamente carente, precisando de um ombro, de um carinho, de um olhar amigo, de poder chorar sem contar o motivo, de sair daqui e ficar longe por um tempo, de esquecer essa maldita gangorra que nos acompanha a vida toda... de afeto!
Amanhã a gangorra sobe e eu acordo de um outro jeito. E continuo no mesmo lugar, com as mesmas pessoas, com o mesmo trabalho, com o mesmo fogão... e com a mesma dúvida.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Datemi un martello

Olhos enormes, sardenta e uma voz linda...


Rita Pavone, os mais vividos se lembram...
Nasceu em 23 de agosto de 1945.
Em 1962 começou a carreira como cantora, tornando-se um sucesso mundial.
Atinge o topo das paradas com os singles: Alla mia età, Come te non c'è nessuno, Cuore, Datemi un martello, Che m'importa del mondo, Viva la pappa, II geghegà e Fortissimo.
Em 1968 se casa com seu empresário, produtor e descobridor, o cantor italiano Teddy Reno, cujo nome verdadeiro é Ferruccio Ricordi - que já era casado e não existia divórcio na Itália até 1970. Foi um escândalo, mas se casaram oficialmente em 1971 na Itália.
Aos poucos sua carreira desacelera, apesar de emplacar vários sucessos em vários países. Sua última participação nos palcos foi em 01 de janeiro de 2006. Nesse ano ela se candidata ao senado italiano e não foi eleita.
Atualmente Rita mora em Chiasso, no cantão de Ticino, Suíça.
Tem dois filhos: Alessandro (apresentador de um programa na TV Suíça-Italiana) e Giorgio (guitarrista e cantor de rock).


Rita, aos 63 anos...


Quando eu era bem pequena, Rita era sucesso nas rádios e eu ficava ouvindo. Toda hora eu perguntava pra quem estava perto por que ela queria o martelo. Não me conformava... uma música martello... e ria, ria, ria como um boba.
Mas Rita Pavone, com uma voz lindíssima, me marcou muito a infância. Dias desses eu ouvi a "música do martelo" e me lembrei. Esse vídeo abaixo, eu nem tinha nascido ainda.
Saudades!

Senhoras e senhores... com vocês... Rita Pavone!

domingo, 15 de maio de 2011

Lua de m...



Aderbal e Luana, recém casados.
E quem já casou sabe como é... uma delícia...
Mas cada um tem suas manias, e um ainda não conhece o outro...
E domingo tem o maldito futebol.
E Aderbal, todo felizinho em sua sala nova, tv nova, cheirinho de novo.
E Luana naquele estado...
- Benhê, me ajuda aqui a pegar essa caixa em cima do guarda-roupa?
- Já vou, bem.
- Bem, vem, tá pesada.
- Vai seu fdp, passa a bola, seu cretino, não tá vendo o mané na sua frente?
- Quê bem, falou comigo?
- Já vou, bem... mas é mané mesmo... até eu faço melhor.
E lá vem Luana, em trajes íntimos, minúsculos e para em frente à tv...
- Bem, sabe o que eu queria fazer à noite?
- Já vou, bem, deixa eu ver só uma coisinha na tv... vai, c..., seu m.. @#$*&%%$@#
- Ah, quem tá jogando? COR X CAM... Corinthians e quem? Camarões? Mas os jogadores de Camarões não são negros?
- @#$¨%$#$#*+#@#%$$%$%$¨&&@*&
- Hein, bem...
- AI, MEU DEUS, LUANA, SAI DAQUI, NÃO TÁ VENDO QUE EU TÔ VENDO O FUTEBOL? MAS QUE M.... %$#@&
E a coitada (!?) sai chorando, pega o telefone... em prantos...
- Alô, mãe, acho que o Aderbal não me ama mais... Posso dormir aí hoje?

P.S. Meninas, mocinhas, não caiam na bobeira de competir com a bola... vocês sempre vão perder...
Deixa o coitado (!?) assistir futebol, qual o problema? Deixem cerveja gelada, petisquinhos, e um bilhete escrito “te amo”.
Enquanto isso, pegue o cartão de crédito dele e vá pro shopping...
Cada um com seu cada um.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A tv não dorme...

E eu durmo com a tv ligada!
Às vezes, quando tenho insônia, deixo a tv ligada e tento dormir. Não durmo direito, acordo toda hora e dá pra ver pedaços da programação que passa na madrugada.
Os programas são sempre melhores... Eu acho... Tem canal que passa até filme pornô, tipo Emanuelle... Quem se lembra de Emanuelle? Não tão pornô assim mas bem sensual.
Também passa desenho animado... Não me recordo o nome.
Passa programa religioso... Não assisto!
Muitos seriados, e eu gosto deles todos... Mas não me recordo do nome.
Aos sábados tem o Altas Horas, depois filme - isso na Globo. Depois às 6hs tem missa com Pe.Marcelo Rossi.
Às vezes assisto, às vezes não. Meu horário de ter sono é entre 22hs até 2hs, depois 5hs até 6hs.
Engraçado que tenho o sono tão leve, que mesmo a tv num volume bem baixo, chego a sonhar com o que passa na tv no momento. Eu ouço a voz e sonho com o que estão falando.
Um dia assistindo a missa, dormi e comecei a sonhar com a igreja lotada, o Pe.Marcelo lá na frente e eu lá atrás junto com meu avô já falecido. O Pe. falava olhando sempre pra mim e meu avô segurando minha mão... O Pe.então saiu do altar, caminhou até o final da igreja, colocou a mão em uma pessoa (que não era pessoa e sim o diabo) e este começou a cair no chão... e o Pe. foi arrastando ele até o altar... Começou a rezar o Pai Nosso - tudo isso passava realmente na missa, menos o diabo - e falou mais algumas palavras e o diabo sumiu. Acabou a missa, meu avô segurando a minha mão fomos saindo e nesse momento já estava em outro lugar.
Numa outra ocasião, quando passava um seriado policial que estavam procurando um assassino, eu dormi e comecei a sonhar, com a voz do seriado... dentro de um carro numa estrada estreita e cheia de curvas e um carro atrás de mim me perseguindo... Entrei numa viela e caí num buraco... Além de mim dentro do carro também havia uma menino sentado no assoalho me olhando fixamente. Continuei fugindo, era noite escura, a rua cheia de buracos e entrei num lugar sem fim. Tudo isso eu ouvindo realmente o seriado e sono bem leve.
Numa outra ocasião, não conseguia dormir de jeito nenhum... Coxilei com um outro seriado, parecia que o ar tava pesado e eu sem ar... Comecei a passar mal, as luzes todas se apagaram e parecia que uns vultos tentavam entrar no meu quarto. Aí, sabe quando tem uma cena e pula pra outro lugar? Então, eu dormindo, ouvindo o seriado, coxilando, saí do meu corpo e fiquei flutuando... apesar de ser sonho, era o meu quarto idêntico... tudo perfeito... Olhei pra porta e estava lá parecia uma freira... Parecia só da cintura pra cima... Fui flutuando até ela e ela me olhou fixo, sorriu e eu acordei sem ar... suada... E no seriado da tv, uma mulher agonizando, toda suada, com falta de ar, e sendo acudida por investigadores. É estranho.
Não tenho explicações pra isso e nem quero ter! Tem coisas que não me é relevante. Apenas acontecem... Coisas do Universo que pro nosso bem não devemos saber.
Pra mim, são só sonhos e nada mais.


Lembram de Freddy Krueger e Jason? Na época quando assisti esses filmes fiquei uma semana sem dormir... Depois disso nunca mais assisti filme de terror. Pra quê, né?
E hoje é sexta feira 13.... Medo....

Será que pegou no tranco agora?

O blogger estava em manutenção e os blogspot ficaram fora do ar por um longo tempo.

Mas parece que agora tudo voltou ao normal.

Então bora trabalhar!

Obrigada!

Meu muito obrigada a todos que me visitaram!

1000 visualizações... É pouco? Claro que não, está ótimo.

Sejam todos bem vindos!

Deixem comentários e sugestões.

Voltem sempre!


 

Pedala, menina!



Sempre fui uma criança inquieta, sem regalias nenhuma, sem luxo, sem nada quase... Só o básico.
Mas ficava de olho em tudo, como qualquer criança curiosa. E tinha a bicleta que eu não tinha. Minhas amigas tinham.
Naquela época era tudo muito difícil. Tinha poucas opções e muito caras...
Mas queria porque queria andar de bicicleta, e o jeito foi pedir emprestado... Mas não sabia andar... Então aprendi sozinha - desde essa época já era autodidata.
Ia na beirada da calçada, com medo dos carros que passavam... Dava duas pedaladas cambaleando e caía. Esfolava o joelho que ficava feio mesmo... Devolvia a bicicleta e ia embora chorando:
- Ah, menina, machucou de novo...
E mamãe passava merthiolate (aquele que doía, bem vermelhão). Noutro dia não conseguia dobrar o joelho, porque secava o machucado... Isso quando não infeccionava e ficava parecendo um queijo derretido. Credo!
Mas teimosa que só, lá ia eu lutar contra a magrela da amiga.
Dava agora quatro pedaladas e caía de novo. Mas que saco! Só que agora continuava... E aquele sangue escorrendo todo, ora um joelho ora outro. Fazia revezamento de machucado. Quando estava quase sarando, machucava de novo. E o processo se repetia várias vezes até que consegui, finalmente, aprender a andar de bicicleta.
Eba!!!!
Mas não adiantou nada, nunca tive uma sequer!!! Mas ainda me lembro como é andar e realmente a gente nunca esquece.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quem viu?

Séries anos 80 inesquecíveis...

Chips

Erik Estrada - Poncherello
Larry Wilcox - John Baker
A série policial estreou no Brasil em 1977 na TV Tupi, passou pela Record, Bandeirantes e terminou em 1993 na Manchete.







Olha só que lindos... sorrisão de Poncherello... aiiiiiiii


Erik "Poncherello" nos dias de hoje



Larry "Baker" na versão velho






MacGyver

Angus MacGyver interpretado por Richard Dean Anderson.
Série exibida nas décadas de 1980/1990.
Agente secreto que não usava armas, que resolvia seus problemas graças a conhecimentos científicos, engenhocas e ao seu bem amado canivete. Me lembro de um episódio em que foi trancado numa caçamba completamente vazia... só uma casca de banana lá no cantinho... fez uma bomba e saiu lindo e ileso.


Tudo ele fazia bomba...



Olha ele aí na versão atual






Magnum

Thomas Magnum interpretado por Tom Selleck
Exibida de 1980 até 198.
Era um investigador no Hawai... o mais lindo de todos na época... Bermuda branca, sapatênis (na época era outro nome), camisa florida, bigodão e carro conversível... Ufa!!!




Liiiiiindo!!!








Continua lindo até hoje! Esse bigode deve ter séculos....






Saudade deles... Naquele tempo ainda tinha uma ingenuidade gostosa, um escondidinho a ser desvendado, uma simplicidade... Nada escrachado, nada depravado, nada absurdo... Apenas simples.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Todo mundo já viu... mas não leu!



- O que você tá fazendo aí?
- Eu quero abriii aquiiiiii...
- Sabe onde a mamãe vai levar a gente hoje?
- Eu não vou ir...
- No parquinho...
- Lá tem aqueles minino chato, eu não vou ir! Ele fica jogando terra na minha cabeça.
- Mas ela falou que vai te levar ir também... Você tirou a meia?
- Não, ela saiu do meu pé e se escondeu lá em cima.
- A mamãe vai te colocar naquele cantinho sem nada...
- Eu quero abri aqui pra esconder...
- Ela vai perguntar cadê você e vou falar...
- Se você falar eu falo que você é bobo-feio.
- A mamãe viu que você puxou o rabo do gato Coelho.
- Ha, ha, ele mostrou o dente pra mim. O Coelho fugiu, mas eu segurei forte o rabo dele e puxei...
- Não pode, bobo-feio.
- Ha, ha, bobo-feio e fedô é você.
- O Coelho vai arranhar sua cara assim ó....
- Ha, ha, eu falo pro Coelho que eu sou você e ele vai arranhar sua cara...
- Você tem que colocar a meia igual a minha, ó...
- Meu pé tá com calor e não quer colocar a meia...
- Eu vou contar pra mamãe que seu pé tá com calor e o meu vai ficar com calor também...
- Abriiiiiii... eu quero abriiiiiiiiiiii...
- A mamãe chamando... Vai ficar no cantinho pra pensar...
- Mas minha cabeça não gosta de pensar...
- Vamo lá que eu falo pra mamãe que sua cabeça não quer pensar...
- Vamo!

domingo, 8 de maio de 2011

O lado B do paraíso

Relato de uma mãe sobre o Dia das Mães.

"Não é que eu queira reconhecimento... Mas consideração. Pôxa vida!
Eu tô cansada de saber que tudo que fazemos pelo filho é obrigação e que podemos esquecer algum retorno, mas dói a gente voltar a fita e ver tudo o que eu passei pra defender eles, pra educar, pra que não respingasse nada de ruim de uma família sem base nenhuma... E o que a gente ganha?
Não digo presentes, mas nem um abraço? Nem um Feliz Dia das Mães?
Uma me perguntou o que eu queria, e eu disse. E na véspera ela me aparece com um monte de pacotes, todos dela e me diz: 'Mãe, não comprei não viu... A loja tava muito cheia!'. Tudo bem filha, não se preocupe comigo.
Mas me doeu o coração. Repito, não pelo presente, mas se fosse um bombonzinho eu já me dava por satisfeita.
Eles não têm noção de noites e noites sem dormir que passei, das semanas e semanas que comi apenas arroz puro pra deixar o restante pra eles, da miséria de salário que ganho trabalhando em casa só pra acompanhar de perto o crescimento deles e o pior de todos, a minha vida social que não tenho faz tempo, só pra ser um bom exemplo pra eles e não causar transtornos por causa do pai, que somos separados.
Mas tudo bem... "Ser mãe é padecer no paraíso". À merda esse ditado, que carregue quem goste dele.
Antes de ser mãe eu sou mulher, tenho sentimentos, desejos, eu quero coisas, gosto de coisas e amo tanto os filhos a ponto de largar tudo isso por eles. Será que vale a pena? Claro que sim! São pessoas em formação e não posso vacilar senão o mundo toma conta antes da hora. Não me arrependo de nada.
Mas Dia das Mães é só uma vez por ano... O que custa pra eles?
Um levantou e nem sequer me deu um abraço...
A outra levantou, me deu um abraço mas não disse nada, despencou no sofá e lá ficou.
Ontem à noite eu brincando disse a eles que hoje não ia pro fogão. A menina achou ruim comigo e o menino nem soltou um gemido.
E hoje amanheceu, eu acordei, trabalhei, fui no mercado e nada...
11hs, 12hs, 13hs e os dois largados no sofá.
Fui pro fogão e fiz o almoço: arroz, feijão, bife e ovo frito. A menina pra disfarçar dormiu, o menino nem piscava com medo de eu dizer alguma coisa.
Fiz meu prato, sentei e almocei. Mas antes disse a ele que estava pronto.
Ele custoooooooouuuuu a levantar, fez o prato, passou por mim e perguntou: 'Uai, mãe, você não disse que não ia fazer comida hoje?' Segurei pra não chorar (aí seria humilhação demais). Respondi: 'Eu sei cozinhar e não preciso passar fome.'
Lavei a louça, um nó no peito, na garganta, uma vontade de chorar...
Eu sei que deve ter alguém que vai dizer:
- Liga não, é assim mesmo... Pelo menos eles estão vivos e com saúde...
Quer dizer que podemos sofrer ou chorar só quando os filhos estão doentes ou mortos?
Amanhã é outro dia e eu nem vou me lembrar de hoje...
Isso foi só um desabafo."


Aiiii mãe, vai me pegar agora ou vai demorar muito ainda?

A mãe em questão não quis se identificar... apenas a encontrei na rua agora mesmo.

Mães e mães

À todas nós mães, que esse dia seja comemorado com os filhos, de preferência saudáveis, bem educados, honestos e idôneos.
E que saibamos que educação vem de casa, complementada pela escola.
Que filhos não nascem sabendo - isso cabe a nós. Se não aprendem em casa a rua é uma escola tentadora.
E que devemos respeitar cada fase do filho. Se quisermos ser ouvidas, primeiro temos que ouvir.
E que o "não" é necessário.
Que o choro e o sofrimento fazem parte de todo ser humano, inclusive dos filhos.
Que saibamos criar filhos e não monstros.
Que saibamos nos dar respeito pra podermos respeitar cada filho com seu gênio, seu jeito de ser.
Que filhos não são de propriedade nossa, mas seres que nos foram dignados para caminharem com suas próprias pernas e terem suas vidas.
Que nós mães saibamos suportar todo o sofrimento normal de mãe e não fazer disso um drama capaz de chantagear aquele que tanto amamos: os filhos.
Que Deus tenha misericórdia de nós e que nos levem antes deles, já que não existe nem nome pra mãe que perde o filho pra morte.

E se vocês tiverem paciência, independente da religião, assistam esse vídeo.


sábado, 7 de maio de 2011

Boba?

Não teve jeito... Tive que ir até o centro da cidade (no interior a gente fala assim mesmo) pagar algumas contas e... Lotado! Um horrorrrrrrrr!!!
Mas é por uma boa causa né, nós mães merecemos e queremos sim o presente.
E fila de caixa se escuta de um tudo... Menos que comprou o presente pra mãe.
- Ah, que lindo... Quanto custou? Vai ficar ótimo em você!
- Comprei um celular novo (por que a gente tem mania de falar que comprou alguma coisa nova? Alguém compra alguma coisa velha na loja?), o meu não tirava foto e nem filmava.
- Mocinha, quanto é essa bolsa? Nossa, tudo isso? Parcela no cartão? Tá bom, vou levar!
- Senhora, vai ficar 10 x R$ 324,80.
- Jesus, o marido vai me matar, mas já comprei mesmo...
E crianças correndo, picolé pingando no pé da gente, pessoas com cheiro de pastel, e gente empacada... Nossa, como eu odeio gente empacada! Param no lugar de movimento, onde tem muito trânsito de gente e ficam ali conversando como se fossem donos do pedaço. Quando eu tô com tpm eu vou empurrando, esbarrando e depois viro pra trás e peço desculpas.
E lanchonetes lotadas, estacionamentos lotados (não tenho carro), ônibus lotados e vendedores totalmente carinhosos com você só pensando na bolada no fim do mês. Sim, porque Dia das Mães é o segundo dia melhor pro comércio. O primeiro é o Natal.
Não comprei nada... Só paguei e fui embora.
Agora falando de mãe... Eu digo que foi a melhor coisa que fiz na vida foi ser mãe. Não dá pra descrever. É um amor infinito, uma caridade imensa, a gente se entrega de alma pra aquele serzinho indefeso. Nasci pra ser mãe. Sou loba, coruja, galinha que coloca debaixo das asas e todos os adjetivos que já inventaram.
Fico lembrando das bobeiras, das manias de mães...
Levante a mão qual mãe não acordou no meio da noite e chegou perto do bebê pra ver se ele estava respirando?
E quando ele chora tanto que demora a voltar... Sabe quando o bebê chora, fica roxinho e não volta nunca? O que vocês faziam? Eu sacudia de leve e chorava junto.
E a mania que a gente tem de que criança vai morrer de inanição só porque deixou um pouquinho na mamadeira ou no pratinho?
Genteeeee, e pra fazer o teste do pezinho? Vocês aguentaram olhar? Aquele pezinho fininho sendo furado e espremido pra sair sangue e molhar não sei quantas bolinhas no papel. Eu chorei e quase bati na moça.
Difícil, muito difícil quando você fica 23hs.59min. de olho no seu filho e nesse último segundo ele cai e se machuca?
Os meus agora são adolescentes (pra mim sempre bebês), e a preocupação não muda... Se demoram 5 min. eu ligo, vou atrás e o escambal. Eles odeiam isso, mas tô nem aí. Tem celular pra quê? Liga então!
Nessa época aparece na tv todo tipo de mãe... e por alguns segundos me sinto até relapsa. Umas mostram a primeira roupinha, o primeiro sapatinho, o primeiro tufo de cabelo, o primeiro caderninho da pré-escola... E eu não tenho nada disso. Por quê? Não sei. Joguei fora ou dei pros outros. A única coisa que eu tenho guardado deles são os dentinhos de leite. Todos eles guardados numa caixinha. E as lembranças todas, todas em minha mente pra sempre!!!
À todas as mães que fazem juz ao dom, PARABÉNS!

Quem aguenta isso?
P.S. Já avisei pros meninos que amanã não vou pro fogão de jeito nenhum. Será que vão me deixar morrer de inanição?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Enfim, sós!

Saiu, que vergonha, depois de tanto tempo! Vergonha pela demora, viu! União homoafetiva, decidida pelo STF - Supremo Tribunal Federal ontem dia 05/05/2011.
Em pleno século XXI ainda se discute isso. Deixe cada um cuidar de seu cada um. Quem é quem pra apontar o dedo ou jogar pedras?
Agora vão poder casar, declarar bens em comum, adotar, ter plano de saúde, pensão alimentícia, herança, etc. Todos os direitos que um casal hetero tem. Ponto pra eles.
A vida é difícil, tudo é uma luta, uma agonia, uma demora... Engraçado que pra cobrar impostos demora nada. E tem que pagar, sem perdão. Vem na conta e pronto: ou paga ou paga.
É difícil entender ou julgar errado o que uma pessoa faz em quatro paredes ou com quem ela vive possa incomodar o outro. Parece até que a capacidade do ser humano está ligada à sua opção sexual. Se não quiser ver, não veja, ignore e tome conta de sua vida. Deixe eles em paz! São alegres, felizes, e pagam suas próprias contas. O mundo também é deles, com todos os direitos.
Que sejam felizes, que tenham casamentos duradouros, que adotem filhos e os eduque!
Penso cá com meus botões... já imaginou os casamentos homossexuais serem mais duradouros, mais felizes, mais honestos do que zilhões que aparentam união estável hetero por aí? Seria um tapa na cara... Ainda quero estar viva pra presenciar isso.
Na Bíblia fala que homem e mulher se unirão e formarão uma só carne. Mas temos o livre arbítrio e se um dia formos julgados, ok, que sejamos julgados e condenados!
Sou hetero e feliz!
Que sejam felizes os homossexuais que lutaram tanto e enfim conseguiram!




P.S. Assunto nada a ver... Quem usa computador e não notebook... Vocês têm o costume de comer enquanto teclam? Já viraram o teclado de cabeça pra baixo e deram uma batidinha na mesa? O que saiu de dentro dele? Genteeeeeeeeeeee!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Coleções

Selos raros
Latinhas
Me lembrei que tenho um pequena coleção de selos. Nossa, nem me lembrava há anos. Fui procurar e matei saudades.
A pergunta: Pra quê fazemos coleções?
Na época de juventude eu adorava selos e pegava todos que encontrava. Tenho um tanto até bom. Mas com o tempo isso ficou chato, achei coisa mais interessante pra fazer.
Tem gente que tem mania mesmo de coleção. Tenho um amigo que coleciona latas de cerveja (cheias). Difícil guardar aquele trombolho. Mas gosto não se discute.
Coleção de Barbie, caixas de fósforo, carrinho em miniaturas, papel de bala, de bombom, recadinhos dos moços (aff), revistas antigas, revistas em quadrinhos, figurinhas, LPs, CDs, tampinhas, canetas, moedas, sapatos, gravatas, relógios, papéis de carta, livros - eu tenho uma pequena coleção de livros que não me desfaço deles de jeito nenhum e não gosto que ninguém mexa... Antes dos emails, também se colecionava cartas escritas à mão (romântico).
Seria um apego? Gostaria muito de saber... Vou pesquisar no Google e já volto!
Alguns psicólogos dizem que pode ser por pura diversão; pra não deixar que o passado e as lembranças escorram por entre os dedos; mas também pode ser uma manifestação inconsciente da necessidade que as pessoas sentem hoje em dia de manter e controlar coisas, num mundo cada vez mais volátil e incontrolável.
Ou seja, cada um com suas manias, desde de que não seja prejudicial.
Dias atrás lendo o blog de Marcelo Rubens Paiva: leia aqui, ele citou o quanto é difícil se desfazer de algumas coisas do passado, da infância, coisas marcantes... Ele disse que foi difícil se desfazer de seus brinquedos que estavam guardados, e que deu pros sobrinhos...
Me lembrei de minha infância que não tive tantos brinquedos assim, mas os poucos também sentia ciumes. E guardei alguns, como uma beijoca com a caixa original. Meu pensamento: "Vou guardar pra dar pra minha filha!"
E foi feito isso. Ficou anos guardada toda inteirinha, arrumadinha...
Minha filha nasceu, cresceu um pouco e... ganhou a boneca.
O que ela fez? Sumiu com a roupa e sapatos originais e descabelou ela inteira. Cabelos loiros e cacheados sumiram...
Ah, mas que coisa! Peguei a boneca de volta e briguei com ela, dizendo que isso não se faz... Ainda me lembro da cara dela não entendendo nada... mas peguei a boneca de volta e guardei. Tá guardada até hoje. Mas sem a roupa e sapatos originais... e sem a caixa também que se desfez com o tempo. Mas tá lá guardada. Os olhos - da boneca - ficaram embaçados, mas ainda tá inteirinha e ainda manda beijos. Linda!
É difícil mesmo ter que se desfazer do passado, imagine a infância...
Que bom que temos fotos pra relembrar. Não esquecer as origens... Valorizar um tempo puro, de inocência e felicidade. Criança é sempre feliz!

Moedas antigas