terça-feira, 12 de abril de 2011

Larga disso...



Assistindo a novela Ribeirão do Tempo na Record tem o casal Querêncio (Taumaturgo Ferreira) e Marisa (Daniella Galli).
Acabaram de se casar e parece que já vão separar. Tudo porque se impuseram a condição de viverem juntos, deixando de fazer algumas coisas.
Ela, dançarina de boate, ama o que faz, ele a conheceu assim e se apaixonou.
Ele, maluco, bebe feito um gambá, ela o conheceu assim e se apaixonou.
Mas como agora ele é prefeito ela teve que deixar o que mais ama, que é dançar pra viver com seu amor.
E ele na condição de prefeito e agora homem casado teve que manerar na bebida e nas loucuras pra viver com Marisa.
Mas é lógico que não dá certo. Vai acabar mesmo!
Se você conhece uma pessoa num determinado lugar, fazendo uma coisa que gosta, você se apaixona pelo que vê, então, pra que querer mudar a pessoa? Não funciona... Você acaba matando a relação.
A gente tem essa mania, querer mudar o outro. Pra quê, gente?
Pra segurar e se assegurar que a pessoa não vai lhe escapar? Bobagem...
Se você pegar um passarinho na mão e apertá-lo com medo dele fugir, na primeira oportunidade ele escapa e nunca mais volta.
Mas se você apenas apoiar o passarinho na mão e deixá-lo solto, ele terá a segurança de ficar o quanto quiser.
Quando nos unimos a uma pessoa, quando amamos o outro, queremos o melhor, torcemos por ela, somos parceiros. Deveria ser assim...
Mas às vezes o ciúme é tanto que sufoca e acaba estragando a relação.
Medo de traição? Bobagem... Se for pra pessoa te trair, isso acontece debaixo do seu nariz. Não sofra antecipado. 
Imagine você tendo uma vida a dois tranquila e feliz, mas descobre uma traição... Vai ter que tomar providências e acabar com tudo? Cada caso é um caso e é bom pensar bem, por você e não pelo que os outros vão falar de você. A vida é sua e ninguém a vive por você. E falar todo mundo fala. Não se preocupe com isso.
Ciúme é bom, mas não é prova de amor. É o medo de perder algo que não temos certeza se temos.
Antigamente até era assim, a mulher deixava tudo porque o marido a proibia de tudo. E os casamentos duravam anos e anos de pura infelicidade. Só uma parte podia e a outra morria.
Hoje os tempos são outros mas ainda existem essas pessoas sem noção, que sufocam, que matam um amor que poderia durar por anos.
Não sufoque, não prenda, não mate! Ninguém é de ninguém. Respeite e ame com liberdade e bom senso.
Sem falar daqueles psicopatas que não se conformam com fim de uma relação e acabam matando a pessoa... Mas isso é um outro assunto pra um outro dia.

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