domingo, 30 de janeiro de 2011

A Foto

Muito se tem falado que num futuro bem próximo as revistas de papel e os jornais serão abolidos. Tenho minhas dúvidas, apesar de não entender sobre o assunto.
Já falaram isso do rádio, e até hoje não aconteceu.
Mas quem nunca olhou uma revista e ficou encantado com alguma foto, uma paisagem, uma montagem bem feita?
Hoje com toda a tecnologia as fotos são tratadas com o tal photoshop. Não existe feio que não fique lindo, nem gordo que não fique magro, nem pele de abaxi que não fique com pele de pêssego.
Mas Gilberto - um rapaz bem apessoado, um tipo comum, trabalhador, digno, honesto - certa vez folheando uma revista, dessas tipo "fofoca", com depoimentos de pessoas comuns, viu estampada a foto de Larissa.
Ficou um bom tempo admirando a foto, que por sinal era bem ruinzinha, sem tratamento nenhum e a mesma Larissa não era lá essas coisas.
Mas um sininho soou, algo lhe tocou não sabendo explicar o que seria.
- São os olhos que escondem alguma coisa... A boca, meu Deus, que boca é essa...
Como estava folheando a revista em consultório dentário, deu um jeito de arrancar a página sem que ninguém visse. Dobrou com cuidado e levou consigo a foto.
Em casa com mais calma, debaixo de uma luz, pode ver melhor a moça da foto: a Larissa...
Nem se deu o trabalho de ler o depoimento, só anotou o email da revista e imediatamente entrou em contato pra pedir informações sobre a tal Larissa.
- Me desculpe, mas não estamos autorizados a fornecer dados da pessoa.
Foi a resposta que teve. Ah, que pena!
Quem seria a dona daqueles olhos, daquela boca que parecia aquela boca que ficava abertinha...
E como homem,  começou a fantasiar sobre a moça. Ficava horas admirando, imaginando aquele corpo bronzeado, aquelas coxas roliças, firmes... e uma camisola branca a cobrir tudo aquilo. Era incontrolável... tinha fantasias sexuais quase que diárias. Realmente Gilberto estava perdido de amor por uma foto.
É fácil imaginar tudo isso, sabendo que, de acordo com o que os estudiosos dizem, pro homem o que vale é a figura, a fantasia vem de uma figura.
Mas pra mulher tudo muda. Mulher é sentimento, é paixão, é o toque, o gosto, o cheiro...
Mas seja lá como for, homem e mulher se completam. E é isso o que importa.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Propaganda Enganosa

Se alguém me perguntar: "você sabe de algum regime?" Sim, eu sei todos.
Mas não cumpri nenhum. Digamos que eu sou uma fraude pra classe de professores de Educação Física.
Mas um dos meus grandes prazeres é comer. E quem faz dieta come tudo... de ruim.
Estou trabalhando minha mente pra me aceitar como estou, mas meu espelho é cruel.
Passei até a usar uma frase do Jô Soares: "De acordo com o meu IMC (Ìndice de Massa Corpórea), estou 12 cm abaixo de meu peso. Pronto, resolvido o problema!?
Mas não me convenci e corri atrás de um milagre em forma de cápsulas. Procurei em todos os lugares, mas todos dizem a mesma coisa.
- Perca de 5 a 8 kg em um mês com 3 cápsulas por dia...
- Substitua uma refeição importante por um copo de shake e elimine 3 kg por mês
- Cada cápsula contém uma substância, que, em contato com o líquido do estômago, se transforma em um esponja e suga toda a gordura do alimento...
Mas todas as fórmulas, sem excessão tinha umas letrinhas menorzinhas que diziam:
- Esta fórmula só é funcional pra quem não é sedentário, que pratique atividade fisica regularmente e que tenha uma alimentação equilibrada. (?????)
Helôôôô!!!!
Se eu tivesse essa vida toda regrada, toda certinha, eu seria toda saradona, não é não?
Acho que vou tentar a dieta da sopa de novo: pode comer de tudo, menos sopa.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Terra

Muito se tem falado em salvar o Planeta Terra.
E numa dessas minhas viagens virtuais, no blog de Paulo Coelho (G1.globo.com), li, com espanto sua opinião sobre o assunto. Anos e anos com todos em coro dizendo a mesma coisa ele diz: "A terra é uma fortaleza, quem tem que se salvar são os viventes dela e não os viventes a salvarem."
Gente, se pensarmos por esse lado, eu concordo.O ser humano está "estragando" a Terra, agora aguente as consequências.
Se pensarmos que tudo que é vivo, um dia morre, a Terra é um Planeta vivo.
E será que não está na hora de passar por transformações? É estranho falar isso, imagine sermos testemunhas da mudança da Terra. Hoje são milhares de pessoas a mais, então alguém vai deixar declarado o que ocorreu pros viventes de daqui uns bilhões de anos. Não terão mais arqueólogos, e sim decifradores de livros pré-históricos (nós seremos pré-históricos).
Uma coisa que me intriga: como eles sabem o que tem lá no centro da terra? Será que cavucaram até o meio?
- Pronto, chegamos, aqui é meião, o centrão.
E como eles sabem a idade dos restos mortais, de cadáveres antiguíssimos?
- Ah, esse aqui nasceu no dia 56 no ano de 239 milhões.
Como será que eles contavam, como nós contamos os meses aqui?
Se existe uma coisa que não é biodegradável são os ossos. Não se desfazem com o tempo. Mas e se a bilhões de anos atrás, tivesse uma imensa população como temos hoje e caindo um meteoro gigante, esfarelou todos os ossos e não se tem mais notícia?
Já acharam por aí fendas enormes, tanto no fundo dos oceanos quanto em solo firme e estudiosos já garantiram que é apenas o começo de uma formação de um Continente. Igual o que aconteceu com o Continente Sul-Americano que era grudado na África.
Vocês devem estar me achando meio maluca, mas é provável que eu seja mesmo.
Tudo isso nos dá a dimensão do quanto somos nada no Universo. Não é muita petulância, num Sistema Solar, somente um Planeta ser vivo? Como não acreditar em Deus?
É de dar nó na cabeça, imaginar o inimaginável.
Melhor continuar vivendo enquanto estou por aqui, da melhor forma possível.
O amanhã virá?
Quem sabe?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Língua nossa de cada dia

Notícia do Jornal Hoje, Rede Globo do dia 24/01: "Empresas não conseguem contratar pessoas qualificadas por causa da Língua Portuguesa"
É realmente um absurdo ouvir uma coisa desse tipo. Foram entrevistadas 8.320 pessoas - 48% foram reprovadas e apenas 1,9% conseguiram acertar as 30 palavras de um ditado.
É culpa da Educação? Em termos.
Hoje está tudo muito rápido, muito fácil, muito mastigado. Deu um clic, pronto, tudinho na tela, só imprimir.
A tecnologia é um grande avanço, um aliado, mas se o cérebro não trabalhar a seu favor, não funciona.
Ler, ler, ler, ler é a única solução.
Me lembro que quando cursava o primário, o ginásio, o colegial, éramos obrigados a ler 2 livros por bimestre. José de Alencar, Machado de Assis, José Lins do Rego, Guimarães Rosa, etc. E não era só ler, tinha prova oral e prova escrita, ou seja, não tinha escapatória. Tinha que ler e entender.
O que mais se ouve é:
- Os pais tem que incentivar, os professores tem que incentivar, mas não é bem por aí.
Acho que esse incentivo está no DNA das pessoas. Ou você gosta de ler ou não. Se fosse todo esse incentivo, todos os filhos de educadores seriam leitores. E não é o que acontece.
Navegando pela Internet, em qualquer espaço livre para fazer comentários, os erros são "gritantes". Frases sem nexo, sem pontuação, você lê e não consegue raciocinar o que a pessoa quis dizer com aquilo, uma aberração.
Agora, com a tecnologia, Ipad, Iphone e todos os "Is" inventados, será que os jovens, em sua maioria, vão simplesmente ler?
Já tentaram, sem sucesso, acabar com a profissão de jornalista, agora assassinam à queima-roupa a nossa Língua Portuguesa - poderia muito bem ser Língua Brasileira.
Tenho medo de imaginar onde isso vai chegar.
Já inventaram robô com sentimentos e feições humanas, e não deve faltar muito pra inventarem um robô que pense e raciocine como um ser humano.
Aí sim, é o final dos tempos.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Saga

Dia desses, navegando pelos blogs, comecei um contato virtual com um internauta que, lendo meus comentários, me sugeriu criar um blog. Hã? Como assim? Ele dizia que escrevo bem, coisa e tal...
Passado o susto, cá estou com este blog que estão lendo . Mas até chegar aqui, ai, ai, ai!
Fui pedir ajuda à minha filha Amanda, que como boa adolescente que é, entende tudo de computador. Sentamos em frente à máquina maravilhosa e lá vamos.
- Amanda, eu quero uma coisa clean, sem cores fortes, essas rosas aí são perfeitas...
- Mãe, isso é coisa de velho (?) Deixa eu procurar outra coisa.
- Aí, filha, o mar, eu adoro o mar...
- Mãeeeeeeeeeeeeeee!
- Não, não quero nada vermelho e nem preto. Cores claras. O nome do blog é Simples e Clara... então...
E como toda boa adolescente ela se virou e com toda a delicadeza:
- Sai daqui, mãe (rsrsrsrs), quando estiver pronto eu te chamo.
- Olhe lá hein.
Agora a foto... bem isso foi um caso à parte. Melhor deixar pra lá.
E este blog aqui, foi obra de Amanda. Eu gostei. Ficou do jeito que eu queria.
Eu não tenho a mínima idéia do que vai acontecer daqui pra frente. E é isso que me excita... o inesperado!
Como diz meu amigo lá de cima do texto:
- Vamos em frente, olho no olho, sem vacilar!
- Então vamos, uai!



E pra demonstrar a minha alegria, tá aí um vídeo. Se me perguntarem com qual bebê me identifico, eu digo o segundo - o gordinho que cai de tanto rir.                      

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um ídolo para chamar de meu

Desde o nascimento elegemos ídolos. Primeiro a mãe, depois o pai, a professora e por aí vai. Eu tenho alguns, uns famosos e outros tantos não. O critério é sempre o mesmo: o que os destaca dos demais, o que fazem que nos chama a atenção.
Na tv é fácil, porque estão sempre ao alcance de nossos olhos, e sem querer, nos intrometemos em suas vidas.
Mas tem um que faz um tempão - mais precisamente desde o século passado - que observo, estando atuando ou em entrevistas. É uma dessas pessoas que a gente fixa o olho na tela e não desgruda e quase não presta atenção no que fala, mas sim em seus olhos... ah, os olhos...
Me tornei fã desde o primeiro instante em que o vi em Ana Raio e Zé Trovão. Depois outros personagens e depois em Malhação. Ele ficou lá um bom tempo. Que bom. Acho que aquela fase foi a melhor da novela.
Posso listar tudo a seu respeito, é simples, é só procurar na rede, no Google.
Se sei tudo dele?
Sei o que ele permite que saibam. Sou uma admiradora e não uma fanática investigativa. Mas todo o resto é irrelevante, não me acrescentaria em nada - a não ser que ele queira falar. Mas sei que ele é acessível, é possível uma aproximação nem que seja virtual.
Se o acho bom ator?
Sim, claro. É competente no que faz. Trabalha com amor e dedicação. Os olhos dele não mentem.
Se quero conhecê-lo?
Sim e não. Sim porque vê-lo de perto, materializá-lo, abraça-lo, ouvi-lo seria fabuloso e tenebroso.
Não porque tem aqueles olhos... Tenho medo de fitá-los. E se ele descobrir tudo? E se ele se decepcionar? E se ele for indiferente? E se ele ignorar os meus (olhos)? E se eu tiver me enganado a seu respeito e os olhos me contarem tudo? E o mais provável de tudo, se eu não suportar, ficar paralisada, ter um acesso de riso ou de tosse, tremer até cair, fazer xixi nas calças, sair correndo pra nunca mais voltar?
Por que não digo seu nome?
Porque não! Me dou o direito de tê-lo só pra mim! Está guardado em meu coração, e isso nem a morte me tira. Eu sei que ele está lá, e ele sabe que eu estou aqui.
E não está bom assim?